quarta-feira, 23 de novembro de 2005

OTA(rios)?

O governo resolveu finalmente construir uma coisa grande em Portugal. Não, não estou a falar de nenhuma auto-estrada, e muito menos de um grande cofre para guardar dinheiro, estou a falar de um aeroporto à escala mundial, mais ou menos com a esperança de que metade da população terrestre resolvesse marcar férias na mesma quinzena e fossem todos parar a Lisboa. Vai daí e resolvem construir um aeroporto digno de uma capital europeia…
Alguém sabe o contacto dos senhores que mandam nisto? Era para avisa-los que Lisboa é capital europeia, unicamente por dois motivos. O primeiro é que incompreensivelmente é capital deste país. E o segundo é que é capital europeia porque inexplicavelmente calhou de estar no continente europeu. De resto, não há qualquer semelhança entre esta e as outras capitais.
A grande diferença, é que nos outros países realmente há um governo. Pode ser mau, mas é um governo que resolve problemas no país. Mas um outro ponto de desencontro neste projecto, é aquela coisa, aquilo… hammm… não me lembro bem, mas acho que lhe chamam… dinheiro… sim, é isso, dinheiro, pelos vistos é preciso dinheiro para construir esse aeroporto, e segundo eu sei e os meus próprios bolsos dizem, não há dinheiro em Portugal, somos um país pobre. No entanto, querendo seguir aquela dinâmica do Guinness que nos tem atormentado nos últimos anos, decidiram fazer aqui um dos maiores, senão o maior aeroporto da Europa… Mais ou menos à semelhança do maior salame do mundo, ou da maior broa do mundo… coisas assim, grandes… parvas…
Sinceramente, esses senhores que mandam, pensam em reformas importantes e alterações que realmente interessam, e depois para estragar a festa toda, resolvem cagar uma grande poia a que chamam Aeroporto Internacional de Lisboa… Otários… Havia de vir uma vaca do espaço e comer-lhes o cérebro… se bem que, coitada da vaca, ia ficar com fome, tal é o tamanho diminuto desses órgãos pouco utilizados por terras lusas…
Começo a achar que esse tal Dom Afonso Henriques criou uma nação de tónhós! “Muitas voltas hás-de estar a dar no teu túmulo de pedra Afonso…”
Alguém sabe para quando está marcado começarem as obras do aeroporto multi-planetário de Telhadela?
Abraços e beijos a quem de direito…

quinta-feira, 17 de novembro de 2005

Dia mundial do não fumador – grito de revolta!

Meus senhores e minhas senhoras, estamos perante a maior hipocrisia de todos os tempos! O dia mundial do não fumador é não mais que uma pequena migalha que se dá aos às pombas só para as ver lutar entre si para a comer.
Mas porque raio é que se dedica um dia ao “não fumador” se de resto não interessa para absolutamente mais nada? É impressão minha ou ser “não fumador” é o mesmo que ser uma poia de merda ressequida, à qual se reservou alternativamente uma esquina escura e sombria deste quarto de banho que é a vida?
Só por si, o conceito está errado. Se se pretende preservar a pessoa que não fuma, porque é que nos locais públicos se cria um cantinho mesquinho e mal arrumado com sinais disformes a indicar que estamos presentes num local onde o fumo não tem lugar, mas que a menos de meio metro se posicionam nada mais nada menos que centenas de fumadores a calcetar os seus pulmões… cria-se portanto um local de não fumadores porque as pessoas não estão a chupar umas passas, mas na realidade estão a aspirar o que os outros fumam. Patético…
Anos e anos de campanha antitabagista servem para quê? Cada vez vejo mais pessoas a fumar! Não seria melhor criar campanhas pró-tabagistas? Assim podia ser que as pessoas se chateassem e deixassem de fumar. Se bem que eu acho que é impossível, afinal espetar um pau na boca, cheio de palha, insectos estraçalhados, alcatrão e químicos suficientes para fazer 345 tratamentos quimioterapeuticos, tem infinitamente mais piada que tentar ser… hamm… como se chama aquilo? Saudável?
Fumar para mim tem mais ou menos a mesma piada que atar um tijolo à ponta do pirilau usando um fio de dois metros, subir acima do telhado e lançar desembestado o tijolo! Isso sim, bem giro. E acreditem que eu sei, porque eu já experimentei fumar, só que acho que não percebi o objectivo daquilo… Se querem ter uma coisa em brasa na boca, eu arranjo-vos um maçarico que vos trata do assunto, ou então peçam a um senhor angolano para vos meter uma brasa na boca, e esperem o resultado a ver se gostam.
NÃO SUPORTO QUE FUMEM PERTO DE MIM, mas pronto… façam o que quiserem… tenho que vos respeitar, porque apesar de tudo, vocês fumadores são beneficiados em tudo, e se uma pessoa se queixa de estar a ser incomodada, ainda é insultada… é por isso que me vou continuar a calar a isso…
Espero ansiosamente que chegue o momento em que nos restaurantes ou em qualquer outro local haja um espaço amplo, arejado e bem arranjadinho de não fumadores e um cubículo minúsculo e disfuncional, com letras garrafais a dizer: “Fumadores, enfiem-se ali já e esperem pela vossa vez de serem analmente sodomizados por um boi!”
Acho piada aos meus amigos fumadores, quando tentam explicar porque é que fumam ou porque é que não conseguem deixar de fumar… mais patético ainda… “ai não sei quê e o stress e não sei quê, e é difícil e tal…”. Se calhar isto é uma novidade, mas eu também sofro de stress até ao ponto de ter problemas cardíacos e também tenho uma vida difícil e não fumo, e porquê? Porque sou mais forte que isso, e por isso não me escondo atrás de um pauzinho com a ponta a arder…. E não ando dependente de quantias de alcatrão suficientes para asfaltar um aeroporto inteiro… E sobretudo, não cheiro mal da boca!
Bom, agora que já soltei o meu grito de revolta, vou ali comprar uma caixa de charutos que a minha já se acabou e estou cá com um stress!
Abraços e beijos a quem de direito….
PS – Ah, continuem a dar rios de dinheiro ao estado português, eles agradecem!

terça-feira, 15 de novembro de 2005

Crescer menos que o esperado?

Crescer menos que o esperado?

Quando aprendi matemática, a multiplicação de zero por um qualquer número era sempre zero. Pronto, era uma verdade absoluta.
Agora só para chatear, os senhores do banco de Portugal (cujos salários também deviam ser reduzidos para no máximo dois salários mínimos), vieram dizer que a economia portuguesa vai crescer menos que o esperado. A esses senhores eu queria perguntar uma coisita: Portugal tem economia? Se tem onde é que ela está que eu nunca vi? Ora, se não temos economia, e se dizem que ela vai crescer, pouco mas vai crescer, alguém lhes deveria dizer que isso significa que continuaremos sem economia… Zero vezes um número dá zero…
Tansos…
Acho que a única coisa que acaba por crescer na realidade são os salários desses senhores e a sua já imensa estupidez…
De outro ponto de vista, imaginem que a economia é um miúdo de 6 anos. Está em desenvolvimento, e de repente, vem outro menino grande, com carapinha e diz-lhe: “Hey, puto! Tu não vais crescer nada, és um minorca…”. O que acham que agora o puto lhe devia fazer? Fica a pergunta…
Abraços e beijos a quem de direito…

Prémios IgNobel

Prémios IgNobel

Finalmente um momento cultural neste blog. Vou pois falar-vos, por sugestão da minha “dámá”, dos prémios IgNobel, uns prémios, ou algo perto disso que servem para distinguir aquelas que são as pesquisas ou investigações mais parvas e absurdas de todos os tempos! Isto sim, um tema indicado para um blog de coisas absurdas!
Começo por vos dar a conhecer o senhor Gregg Miller, um homem sem vida social e que deve ter uns óculos mais espessos que o fundo de uma garrafa de champanhe murganheira reserva tinto. Este homem nunca na vida deve ter visto o corpo nu de uma mulher ou mesmo qualquer outro corpo humano nu, daí que dedicou a sua existência a criar testículos artificiais para cães. Isto seria uma iniciativa de louvar, afinal os pobres canídeos também têm o direito a ter as suas bolinhas depois de as originais terem sido cortadas. A parte parva da história é que ele não se ficou pela invenção e criou estes órgãos em três tamanhos diferentes e com três graus de firmeza… posso mesmo afirmar que devem estar centenas de homens à porta do seu gabinete a perguntar se aquilo funciona em humanos… enfim…
O próximo premiado, deve ser amigo próximo do senhor Miller. Estou a falar do doutore Yoshiro Nakamats que tem nome de personagem de jogos de consola. Este senhor é suficientemente estúpido ao ponto de ter catalogado, fotografado e analisado todas as refeições que fez ao longo de 34 anos… e eu que nem me lembro o que é que almocei ontem…
Agora vou contar-vos esta que deve ser mesmo a melhor de todas. Dois cientistas de uma universidade do Minnesota tentaram descobrir se as pessoas nadavam mais rapidamente se estivessem numa piscina de xarope ou numa normal piscina de água. Eu não sei a que conclusões chegaram, mas para eles vai o prémio da química. Eu vou já enviar um e-mail a esses senhores a sugerir que descubram se uma pessoa nada mais depressa numa piscina normal ou numa piscina pejada de tubarões brancos esfomeados e vou sugerir que experimentem eles próprios…
Se dentro da classe dos Ignóbeis houver um prémio para o melhor estudo “blherg”, esse prémio terá que ser entregue ao cientista Meyer-Rochow que estudou e conseguiu calcular a pressão exercida no interior de um pinguim quando este tenta defecar…
Bom, ficaram aqui alguns dos premiados, homens que se denominam de cientistas, mas que eu tenho sérias dúvidas se serão apenas ratos de laboratório. Alguém lhes devia mostrar que o mundo não estava assim tão interessado e preparado para receber as suas investigações, e que possivelmente eles conseguiriam ver o corpo nu de uma mulher mediante o pagamento de uma quantia de dinheiro… Não era preciso meterem-se nisto…
Enfim… vidas…
Abraços e beijos a quem de direito…

sábado, 12 de novembro de 2005

As mudanças

Tenho andado a fazer umas modificações cá por "casa". Tenho a dizer que é muito complicado quando começamos a mexer nos "livros" amontoados ao longo dos anos. Muitas vezes estávamos convencidos de que esses livros nunca mais teriam de ser mudados. Mas é verdade. A hora chegou! É hora de mudar. Tenho que mudar esses livros.
Isto da mudança dos "livros" é munto complicado porque podemos estar sujeitos a mandar uns valentes espirros. Uns espirros de tal maneira que nos deixam com um olhar verde. Mexem connosco as mudanças. É verdade. É com esse olhar esverdeado que normalmente andamos a fazer mudanças com o nariz tão inchado de ranho que até mete impressão. Muitas vezes indispostos, sem vontade de falar com ninguém. Ás vezes até com um ar amalucado. Somos nós a fazer mudanças. Se calhar devíamos arranjar um papel qualquer para pôr na testa: "Pedimos desculpa, mas andamos a mexer nos "livros" do nosso "quarto", não incomode para não nos chatearmos! Eu gosto muito de ti. Desculpa estar assim agora! Vou procurar sair desta confusão!" (Tenho que arranjar esse papel)
O facto de as mudanças implicarem a cor esverdeada e o mau estar às vezes fazem-nos pensar: "Epá se calhar mais valia estar quedo!" ou mesmo "Tava melhor a dormir!". A tentação de não fazer as mudanças é uma constante. O problema é que sem as mudanças não arejamos o nosso "quarto". Se não tirarmos esses "livros" nunca conseguiremos andar à vontade pelo quarto e até pode acontecer que nos sintamos muito mal na nossa própria "casa".
Mexam sempre nos vossos livros! Questionem sempre as razões pelas quais estão nas coisas. É indispensável para que as coisas e nós próprios não caiamos no vazio do sem sentido. Esse questionamento fará com que não nos sintamos mortos na nossa própria "casa".

Um abreijo grande

sexta-feira, 11 de novembro de 2005

Xanax, volta! Estás perdoado!

Quem é que manda nesta coisa das candidaturas à presidência da republica? Não devia haver uma autoridade qualquer, que quando o disco tivesse riscado fosse lá mandar uma palmadinha para avançar ou que quando houvesse insultos fosse capaz de dar uns belos açoites?
Eu acho que devia…
Eu que detesto a política que se pratica no nosso país, cada vez fico mais abismado com as coisas que por cá se vêem. Candidatos lutam e desferem golpes brutais ao orgulho uns dos outros, e tentam deitar o amigo, companheiro, camarada candidato a baixo, em vez de apresentarem programas e soluções. O exemplo mais flagrante é o daquele senhor de octogenário que a única coisa que ouvi sair da boca dele foram insultos para com os outros candidatos, e um estrondoso bate pé, porque quer que um outro candidato debata coisas com ele e lhe dirija insultos e outras coisas.
Mas o que é isto? Uma pessoa fala e quase a comem, cala-se e vem um senhor idoso e ameaça enterrar-lhe rectalmente a bengala até aos pulmões…
Enfim…
Eu ainda não vi um outro candidato que é advogado de um famoso pedófilo fazer campanha. Alguém já viu? Será que ele faz campanha nos julgamentos? Será que ele defende os réus à custa de apoio para a sua candidatura?
E aqueles outros senhores de esquerda, eu ouvi dizer que tinham apresentado candidatura e até agora nunca mais ouvi falar disso, onde andam eles? Porque é que o senhor octogenário também não lhes pede ajuda para debates e insultos?
Há outra coisa que me tem intrigado. A campanha política é chata, e deixa as pessoas agastadas não é? Ok, mas se é assim porque é que além da campanha, se faz uma pré-campanha? Porquê? E porque é que eu não noto diferença entre a campanha e a pré? Alguém sabe a diferença? Não sei porquê, mas algo me diz que não tarda a aparecer uma ante-pré-campanha, e depois uma sub-ante-pré-campanha, e por aí adiante, até chegar à altura em que haverá campanha todos os dias, a toda a hora, em todos os cantos do nosso país riquíssimo que tem muito dinheiro para gastar nestas coisas…
A toda a malta que alinha nessas merdas, eu tenho apenas uma coisa a dizer: Não brinquem com o meu dinheiro e com a minha paciência… Ide… roer xanax, bolachinhas e leitinho quente…
Abraços e beijos a quem de direito (não é de direita nem de esquerda, nem do centro, é de direito!)

PS: É preciso estar inscrito num centro de dia ou lar de idosos para poder ser candidato?

quinta-feira, 10 de novembro de 2005

Mantenha a calma…

As pessoas andam descontraidamente pela estrada, olhando em volta, tirando catotas do nariz, berrando aos outros condutores, insultando até os postes se for preciso, e quando chega a infeliz altura de ter um acidente e preencher uma declaração amigável, ainda tem que aguentar o sarcasmo de uma folhinha com letras muito pequeninas, em duplicado a dizer “Mantenha a calma”…
Isto é parvo. Tudo bem que a malta pode ficar exaltada por causa do acidente, mas não há ninguém no mundo que se acalme ao ler num papel, ainda por cima, um papel que é azulado.
Mas o problema começa já pelo nome do papel: “Declaração amigável”. Aquilo é amigável para quem? Alguém se espetou de carro e é suposto fazer o quê? Pagar um café e um bolo à outra pessoa? Isso sim seria uma coisa amigável. Eu não acho nada amigável um gajo todo stressado, vestido com um colete que permite que ele seja visto do espaço a mais de 300 mil quilómetros, e que faça com que absolutamente toda a gente que esteja nas imediações passe imediatamente a olhar para ele.
Enfim, ultrapassando a questão do nome, o arrepio surge quando a pessoa abre a declaração. Imediatamente 3298328479238472398 biliões de letras mais pequenas que ácaros, e espaços ínfimos em que nem uma letra inteira poderá ser escrita, saltam à vista e causam aquele que será o suspiro mais usado nestas alturas. Um simples, conciso e curto “fosgasse”… bem… trocando algumas letras, claro.
Nunca ninguém na história da humanidade, soube preencher declarações amigáveis a não ser as pessoas que trabalham em seguradoras e que têm mais ou menos 300 horas de formação para o fazer. Depois pedem às pessoas que acabam de ter acidentes o favor de, mesmo que a tremer como varas verdes, consigam preencher um papel com tantas perguntas como as dos questionários que costumam vir na revista Maria…
Bem… tive o meu primeiro (e espero que único) acidente esta semana e vi-me confrontado com este bicho demoníaco que são as seguradoras e as suas declarações amigáveis e digo-vos: Não tenham acidentes… mas acho que vocês já sabiam que o melhor é não ter mesmo acidentes… Enfim…
Abraços e beijos a quem de direito…

segunda-feira, 7 de novembro de 2005

The lone duck! A história de um pato solitário na busca dos porquês da vida…

Para aqueles que estão a pensar que eu andei a ver algum programa especial da BBC sobre a migração de patos, eu informo que não é nada disso!
Hoje tenho para vos contar a história de um pato que anda foragido da sua capoeira, e anda a passear alegremente pelas ruas da minha freguesia. Ainda na passada sexta-feira ao passar numa terra (Busturenga) a 4 km da minha casa, dei de caras com um pato, com um aspecto imponente, com as cores preta e branca formando um padrão semelhante ao das vacas, em cima de um muro, no preciso momento em que olhava em volta na expectativa de uma oportunidade de se lançar à estrada. Na altura achei piada ao assunto e pensei “Bem, fizeram a fuga das galinhas e agora alguém há-de notar a fuga do pato” e fui à minha vidinha. Qual não é o meu espanto quando, dois dias depois, no domingo, voltei a ver o pato, desta vez já na minha terra, 4 km afastado do local onde o avistei da primeira vez, a marchar pela berma da estrada, qual caminhante e com o ainda presente aspecto destemido e imponente com que o vira no primeiro dia.
Já estou a ver que o pato deve ter ouvido falar daquela coisa da migração e não sei quê, e ficou confuso, mas mesmo assim resolveu tentar e lá vai ele a fazer uma migração a pé… ora… a pé… eh pah, eu na altura não tive oportunidade, mas se por acaso alguém vir o raio do pato, era só para lhe dizerem que ele tem asas e tal… sabem… asas, aquelas coisas que permitem que algumas coisas voem… está bem que o pato parecia-me aerodinamicamente e fisicamente mal preparado para voar, mas ainda assim, custava-lhe menos a voar do que fazer os até então 4 km a pé…
Acho que ainda o vamos ver no telejornal, qual Tom Hanks no Forestgump a percorrer as estradas deste mundo em busca de… qualquer coisa… “Run duck, runnnnnnnn!”
Enfim… mas o pato fez-me recordar de uma série da qual não me lembro do nome, mas que envolvia um cão da raça pastor alemão, esquecido pela família que mudara de casa, e que se lançava ao caminho em busca deles, participando em enumeras aventuras em que era o herói que salvava toda a gente. Um pouco como o Rex, mas sem as sirenes e os sons estranhos que esse bicho endiabrado faz. Parece que já estou a ver o pato a apanhar criminosos, e a salvar um rio de ser poluído por uma empresa qualquer sem escrúpulos… coisas assim!
Abraços e beijos a quem de direito e um grande “força nisso bicho!” ao pato viajante…

quarta-feira, 2 de novembro de 2005

Profissional ou amador?

A discussão está aberta e ao rubro. Um senhor reformado e com licença do lar de idosos para ser candidato a presidente da republica portuguesa e um senhor que meteu antes de ontem os papeis para a pré-reforma e que dá aulas de economia numa universidade, mantém actualmente uma acesa discussão sobre o seu estado político. Um afirma-se como não sendo um político profissional, o outro acusa-o de o ser por ele ter recebido uns salários de primeiro-ministro e coisa e tal, simultaneamente afirmando-se orgulhoso por ele mesmo ser um político profissional.
Eu acho que esta é a verdadeira essência do país em que vivemos. Numa altura de grande contestação social, em que a malta que até agora não fazia a ponta de um xusso e tinha tratamento especial, passa a não fazer a ponta de outro xusso e a receber um tratamento social igual aos restantes cidadãos, numa altura em que os preços aumentam e os salários diminuem, numa altura em que os professores se queixam porque afinal os puseram a trabalhar, coisa que antes não acontecia, numa altura em que na televisão portuguesa passa pela trigésima segunda vez o filme Casper, só nos últimos 3 meses, os portugueses vêem-se confrontados com senhores que se propõem a ser os presidentes do país a guerrear, quais meninas mimadas, sobre serem ou não políticos profissionais. E o pior, é que a comunicação social, depois da reposição do filme Casper dedica programas especiais só para tentar responder à pergunta: Quais os candidatos que são políticos profissionais?
A minha pergunta a esses senhores é: seus grandes recessos, o que é que isso me interessa? Vocês de qualquer maneira não vão para lá fazer nada! Pelo menos eu acho que não. Discutir isso parece-me o mesmo que perguntar a uma menina que vende prazer sexual se ela é profissional ou amadora... (Para os que se estão a interrogar sobre o assunto, a mim parece-me que a prostituição ainda não foi profissionalizada).
Já agora, alguém me sabe dizer ao certo o que faz um presidente da república que outra pessoa não faça? É que eu não faço ideia…
Eu votava que o senhor que ganhe esta eleição, os membros do governo e todos os políticos do país passem a ganhar apenas dois salários mínimos, aos quais serão retirados os devidos descontos para a SS e deviam também pagar deslocações do seu bolso, assim sim, viam como vivem os portugueses que eles tanto defendem… recessos!
Abraços e beijos a quem não se mete em politiquices…

sexta-feira, 21 de outubro de 2005

Carta ao Pai Natal

Isto é preciso começar a preparar o Natal. O Andrézinho já começou. Já só faltam uns meses e da outra vez... bem ele explica na carta. Achei interessante. Foi um bocado injusto o que lhe deram o Ânus passado.
De: Andrézinho
Para: Pai Natal

"Querido Pai Natal,

Chamo-me André e tenho 6 anos. Neste Natal eu queria um presente muito especial. Eu queria que em todo o mundo houvesse Paz e Amor, mas sei bem que isso é impossível de realizar... Pelo menos aqui no meu prédio. Sempre que a vizinha do 5.º Dto. faz amor, não há paz na vizinhança. Principalmente quando o marido sai em viagem de negócios. Nesses dias, se calhar a televisão dela fica avariada, porque está sempre a passar aquele anúncio do shampoo Herbal Essences "Ò ... sim, sim ... siiiim". Bem! Como a Paz e o Amor estão riscados da lista, vou ter que optar pelos bens materiais, coisa que eu não queria nada... Para começar, eu queria que este ano a minha prenda de Natal fosse um brinquedo muito divertido que vi na televisão. Não, não é nenhuma daquelas mariquices dos Action Man, Homem Aranha ou tartarugas Ninja. O que eu queria mesmo era uma coisa que vi ontem no Telejornal! Pai Natal, eu queria muito que me trouxesses um brinquedo que se chama RPG 7, que é um lança-granadas igualzinho aqueles que os terroristas usam para rebentar com os americanos no Iraque. Mas preciso muito que me entregues o brinquedo já este fim-de-semana para eu fazer uma surpresa aos meus coleguinhas lá da escola. Eles vão estar todos numa festa de Natal, em casa do Henrique, que é filho de um grande empresário têxtil, que não paga salários há 3 meses, contrata capangas para dar porrada nos sindicalistas e tem uma amante no prédio onde mora a minha avó. Todos os coleguinhas da minha sala foram convidados para a festa menos eu, porque o Henrique diz que o meu pai é teso e as minhas roupas parece que foram compradas na Feira de Carcavelos, em segunda mão, aos ciganos. Eu sei que desfazer os coleguinhas da 1.ª classe com tiros de bazuca não é uma coisa muito bonita. Mas no ano passado fartei-me de fazer boas acções e a prenda que me trouxeste foi a porcaria de um carro telecomandado comprado aos montes, que se avariou logo no primeiro dia. Bem, pelo menos sempre deu para aproveitar as pilhas para o vibrador da minha mãe! E por falar na minha mãe, neste Natal queria que ela tivesse uma prenda muito bonita... pelo que percebi, ela precisa muito de uma padaria mesmo aqui à porta do prédio, porque há mais de um mês que não vê o padeiro pelo menos foi isso que ela contou no outro dia, quando estava ao telemóvel com um amiguinho que se chama Robertão. Realmente, a minha mãezinha deve ter muita fome, porque depois começou a dizer ao amiguinho que lhe vai morder o cacete e, a seguir, vai pô-lo a aquecer na fornalha dela até ele ficar grande... o que acho esquisito, porque eu aprendi na escola que, sem fermento o cacete não cresce! Quanto ao meu pai, a prenda dele é uma daquelas máquinas que vendem Tabaco nos cafés... é para ter cá em casa porque sempre que o meu pai sai à Noite para comprar tabaco só volta no dia seguinte. Quando chega a casa diz que correu os cafés todos da zona e só conseguiu encontrar a marca de cigarros que ele fuma em Bragança, na boite A Bruxa. É engraçado! A minha mãe diz que ele vai a Bragança à procura da brasileira, mas que eu saiba isso não é uma marca de cigarros... é uma marca de café! Depois a minha mãe começa a falar em marcas de batom na camisa e aí é que eu fico sem perceber nada! Olha, mas se não arranjares a máquina, tenta ao menos passar pelo Ribatejo e trazer um par de cornos. Pelo menos a minha mãe está sempre a dizer que era disso que ele precisava. Para o meu irmão queria uma coisa mais simples. Basta trazeres umas roupinhas modernas, dessas que os adolescentes usam. Pelo que percebi, ele não deve gostar nada das roupas que os meus pais lhe compram, porque todas as noites, quando sai com os amigos, leva os vestidos da minha mãe. Diz o meu tio Zé que até dá pena ver o meu mano ali na zona do Parque Eduardo VII, com as perninhas ao frio e com aquelas botas altas tão desconfortáveis. Devem doer-lhe muito os pés porque leva a noite inteira a pedir boleia aos carros que passam... E pronto, acho que já está tudo! Agora vê lá, não te esqueças de nada, se não sou bem capaz de fazer um telefonema anónimo a uma certa jornalista do Expresso a contar um episódio engraçado que me aconteceu no ano passado, quando te fui visitar ali a um Shopping, no Saldanha. Ela vai gostar muito de saber que, quando eu estava no teu colo, aproveitaste para me apalpar o rabo e convidares-me para brincar aos trenós e aos comboios na tua casa, em Elvas! É claro que ambos sabemos que isso não foi verdade! O que aconteceu realmente foi que te apanhei a fumar droga e a veres revistas pornográficas na casa de banho, mas sabes como é a memória das crianças... vemos muitos desenhos animados e, por isso, estamos sempre a confundir as coisas. E convenhamos que o nome "Bibi da Lapónia" te assenta como uma luva. Por isso, ou me trazes as prendas todas que te pedi ou é bom que comeces a procurar um bom advogado. E não te esqueças de comprar muitas embalagens de gel de banho. É que ali na prisão de Custóias dizem que é perigoso tomar duche com sabonete... quando ele cai ao chão se te baixares para o apanhar corres o risco de... ui... que até dói... Pelo menos é garantido que vais ter um Bom Natal e um Feliz Ânus Novo!

Beijinhos, Andrézinho"

quarta-feira, 19 de outubro de 2005

Fobias - Parte I

Depois de uns dias sem escrever, cá estou para recuperar os posts perdidos.
Estava eu a pensar sobre o que poderia escrever, quando de repente me deu um ataque de grafofobia e eu lembrei-me que era giro escrever sobre algumas que eu considero as fobias mais… hammm… mais… estranhas que alguém pode sofrer. Para os que se questionam, grafofobia não é medo de garfos, mas é o medo de escrever e era só para introduzir o tema. Eu não tenho medo de escrever, a menos que seja com uma caneta pejada de lâminas de barbear e embebida em álcool etílico. Isso sim, provoca medo e dor, muita dor… argh…
Na extensa lista que a medicina criou para nos guiar, eu apenas vou enumerar algumas começadas pela letra A, e acho que estas coisas são notoriamente fobias de pessoas com demasiado tempo livre nas mãos.
Então cá vai:
Ablutofobia – podia muito bem ser o medo por ablutos, mas ninguém sabe o que é um abluto. Eu ainda fui lá fora chamar “Abluto, anda cá bicho”, mas nenhum apareceu. A Ablutofobia é o mal sofrido pelos técnicos de acondicionamento de veículos, vulgarmente conhecidos por arrumadores, ou pelas pessoas que sendo amigas do ambiente decidem que a água é um bem demasiado essencial e têm medo de se lavar ou de tomar banho… Enfim… medo de se lavar ou tomar banho… se houver uma coisa contraria a isto, então eu tenho essa patologia… um dia sem banho não é um dia…
Agyrofobia – Eu sei quem foi que criou esta. Foram gatos e cães… É que o que eles fazem pior é atravessar estradas. Inclusive os gatos desenvolveram um mecanismo que os obriga a atravessar a rua quando vêem um carro… Bom, mas para vos esclarecer, a agyrofobia é o medo de estradas e de as atravessar…
Alliumfobia – Pode parecer um nome estranho, mas muita gente sofre disto. O mais conhecido é o Conde Drácula, embora seja do conhecimento global que muitos casais sofrem desta fobia, porque se o homem come um alho de que forma for, é certo e sabido que terá que manter a distância da sua parceira, e nem a desculpa de que é quinta-feira, dia de fazer meninos os vai aproximar, pelo menos até o hálito ir embora. A alliumfobia é o medo de alhos…
Allodoxafobia – O medo mais comum da população portuguesa. Esta cientificamente provado que a taxa de contaminação desta patologia no ambiente político é de 100%. Estou obviamente a falar do medo de opiniões… Já agora, gostava da vossa opinião acerca do seguinte: Os políticos são-no porque querem ou alguém os obriga?
Amnesiofobia – Eu assumo que tenho medo desta patologia, o medo da amnésia, só não me lembro porquê…
Androfobia – Medo de homens. Ora bem, se eu vir um bando de marmanjos com pedras e paus a correr para mim, para me bater, eu vou ter medo deles, muito medo. Ou então se vir um grupo abixanado a caminhar pela rua, sou bem capaz de atravessar a rua para o lado contrário. Disso há que ter medo, muito medo… Agora, medo de um homem só por si? Hein?
Anglofobia – Medo de Inglaterra ou da cultura inglesa. Alguém já ouviu falar de uma coisa mais estúpida que esta?
Arachibutyfobia – Tenho mais dificuldades em dizer a palavra do que em achá-la bem estúpida… Medo de ter manteiga de amendoim colada ao céu-da-boca. Não tenho dúvidas em afirmar que isto foi criado por americanos no momento em que estavam a tentar obrigar um elefante cor-de-rosa a saltar à corda… lembraram-se… às vezes os cães sofrem disso, ficam com a comida nos dentes e no céu da boca… coitados…
Aritmofobia – Eu bem sabia que os três anos que eu demorei a fazer Matemática 1 na faculdade tinham uma justificação. Aritmofobia, o medo dos números! Nhiá ah ah! Eles andam aí…
Atomosofobia – Medo de explosões atómicas… acontece de vez em quando as pessoas sentirem-se acagaçadas com uma coisa destrutora como é uma explosão atómica… Vá-se lá saber porquê…
Aulofobia – Não, não é o medo de aulas. Digamos que, se o Rão Kyao viesse desembestado a correr na minha direcção e eu sofresse dessa fobia, eu ia fugir dele como o diabo da cruz. Nunca mais me viam. Este é o medo de flautas. Eu até o compreendo, afinal de contas uma flauta arremessada com toda a força directamente às ventas d’um gajo é coisa para doer ou vazar uma vista.

terça-feira, 11 de outubro de 2005

Portugal, o país deprimido.

Não é possível que o nosso país seja assim tão desinteressante, até mesmo para um furacão… mas como é que é possível?!
Todos ouviram certamente as notícias alarmistas que um furacão ameaçador e destrutivo, no seu grau máximo de força, se dirigia para este nosso belo e relaxado país. Pois surge agora a confirmação de que afinal a ameaça não só reduziu o seu poder destrutivo baixando toda a escala de classificação, passando por tempestade tropical e acabando numa suave e molenga brisa…
Como é que é possível? Não somos nós dignos de ser fustigados por furacões e tempestades?
A verdade é que não se trata de dignidade, fontes próximas do furacão informam que devido à constante depressão da população em geral, o furacão perdeu o interesse total em nos desbastar e atormentar.
Parece que já estou a ver o furacão: “Ah e tal, estou aqui sem fazer nada, vou ali num instante rebentar com aqueles monhés daquele país. Hey, monhés, vou-vos desfazer a todos e tal! Nhiá ah ah!” (Para aqueles que se questionam, os furacões chamam-nos monhés e têm risos maléficos)
Ao que Portugal respondeu: “Pois… e tal… está bem… desde que não chateies muito… E faz pouco barulho se faz favor…”
Ao início, veio a força destruidora directa ao país, mas depois como viu que ninguém estava preocupado com isso, andavam todos com bandeirinhas laranjas e vermelhas e azuis e amarelas e foices e preservativos no ar a brincar às eleições e sentiu-se desmotivada e começou também a ficar deprimida, e depressa se dissipou passando de furacão, para furaquinho e depois para tempestade tropical.
Ainda assim, o tal Vince manteve alguma esperança, mas quando chegou mesmo perto do continente e viu que algumas pessoas nem guarda-chuva traziam ficou ainda mais deprimido que os Portugueses e transformou-se numa brisa.
Enfim… a vida difícil de um furacão…
Eu só acho que se somos assim com os furacões, imaginem com os turístas...
Abraços e beijos a quem não está deprimido. Para os deprimidos, vai uma palmadinha nas costas…

Jesus também fala comigo...

Este tema tem já algum tempo no entanto achei que seria pertinente a sua abordagem. É engraçado como podem existir ideias tão parecidas. O texto não é meu, mas...

"A Alexandra Solnado passou-me à frente. Não só já editou o livro dela, “Este Jesus Cristo Que Vos Fala”, como o próprio filho de Deus já lhe está a ditar o segundo. Ora, isto é chato, uma vez que também eu tenho, quase a rebentar no prelo, um livro em que relato conversas que mantenho com o Messias. Vai-se chamar "Diário de um Gajo Morto Há Dois Mil Anos"
Fiquei lixado quando descobri que Jesus também ditava a outras pessoas. Mas perdoo-lhe. Acho que é daquelas pessoas que gostam muito de conversar. O que não perdoo é as alcunhas que Ele dá: a Alexandra Solnado é uma querida Cabrita, enquanto que eu sou o Zé Merdas.
Acho que o meu livro, no entanto, tem uma mais valia que falta ao da Alexandra. Se, no geral, abarcam os dois temas similares, com Jesus a dar respostas a questões complicadas como a Santíssima Trindade, o Juízo Final, para que serve o FMI, como funciona, etc, já a minha obra vale-se pela atenção que eu dou a promenorzinhos deliciosos.
No livro desvendo o gosto que Jesus Cristo tem pela Água das Pedras – “do melhor do mundo, Zé Merdas!” – e pela Mini da Sagres – “a da Super Bock não é uma mini, Zé Merdas, é uma média de gaja!” – assim como outras confidências. Por falar em confidências, estou à vontade para dizer que Jesus não contou o terceiro segredo de Fátima à Alexandra Solnado. O que se passou foi que, como ele próprio disse: “a gaja não parava de perguntar e eu inventei qualquer coisa. Claro que não ia contar a verdade, até porque, como sabes, nunca fui chibo, mas se não lhe dissesse nada, a gaja não se calava”.
A pedra de toque no meu livro são as conversas paralelas que íamos tendo. Pequenas aguarelas em forma de diálogo, que pontuavam os nossos dias e que dão uma imagem mais descontraída desse Homem que sempre nos habituámos a ver como um menino do Papá. Está lá tudo.
“JC – Ó Zé Merdas, e este cretino do Boloni, hein?
Eu – É fraquinho, é.
(chega empregado com as bebidas)
JC – Ouça lá, eu pedi uma Água das Pedras.
Empregado – Esta é Vidago. É igual.
JC – Não é igual, caraças! Se fosse igual, eu tinha pedido!
Empregado – Eu trago outra. Desculpa.
JC – Desculpa? Mas eu conheço-te de algum lado? Andei contigo na escola?
Eu – Tem calama....
JC – Tem calma é o caralho!
Eu – Não foste tu que disseste, “Quem nunca pecou, que atire a primeira Água das Pedras?” Eh, eh, eh...
JC – Cala a boca, Zé Merdas.”
Não vão encontrar episódios como este no livro da Alexandra Solnado. Por isso comprem o meu. Lanço-o assim que Jesus me disser o que quer que eu faça com o dinheiro. Parece que ia saber de uns cavalos em que vale a pena a gente apostar". ZDQ

segunda-feira, 10 de outubro de 2005

Telemóveis de 4ª geração!

Meus amigos, o futuro não é logo, não é amanhã, não é para a semana e nem sequer é para o ano. Não, o futuro é já!
E porquê? Não sei, mas ouvi isto numa publicidade e achei que era bem começar um post sobre alta tecnologia com esta frase. Foi bem? Não? Ok…
Estou aqui a dedicar uns minutos para vos falar da nova tecnologia de comunicações móveis que está em desenvolvimento o FMDSGRTS mais conhecido como 4ª geração.
A nova geração de telemóveis que irá suportar esta tecnologia vai ser capaz de coisas nunca antes vistas. Um protótipo destes modelos foi já desenvolvido pela Noya, pioneira neste tipo de tecnologia, e tem como principais características pesar apenas 400 gramas e trazer uma bolsa semelhante à dos portáteis para ser transportado com toda a comodidade pelo seu utilizador.
A 4ª geração oferece numa só chamada o poder da transmissão de voz, o envio de vídeo, a transmissão de temperatura e a irradiação do cheiro entre interlocutores. Assim sendo, o utilizador deste tipo de serviço, vai poder ouvir, ver, sentir e cheirar a pessoa que lhe está a ligar, bem como todas as características do ambiente envolvente.
Este serviço já foi testado em pocilgas, lixeiras e transportes públicos e os intervenientes, depois de terem sido reanimados no hospital afirmam que realmente é uma experiência revolucionária.
Os experts desta tecnologia alertam no entanto para alguns cuidados a ter como o de não atender o telefone no quarto de banho, sob pena de que as pessoas quando nos virem na rua, atravessem para o outro lado.
Resumindo: A tecnologia coloca-nos no futuro, no limar da evolução. Não faltará muito para as chamadas de voz, imagem, temperatura e cheiro serem comuns.
Deixaremos de atender o telemóvel com o célebre: “Tou sim” para atendermos com um potente e audível: “Fodasse feioso, cheiras mal como o raio e esse calor ainda piora tudo, o que é que queres?”
Enfim… modernices…
Abraços e beijos a quem de direito… menos aos que usam 4ª geração… pode ser perigoso…

sexta-feira, 7 de outubro de 2005

Môzinho??

Reza uma lenda local que uma rapariga amava muito o namorado e que um dia o moço fugiu sem explicação.
Consta-se também que a moça pirou da cabeça e que não joga com o baralho todo.
Até aqui tudo bem, são coisas que acontecem com alguma frequência...
Eu posso testemunhar até esta última parte porque realmente uma moça que mora perto da minha loja, adequa-se perfeitamente à descrição. O que a lenda não contava era que a moça passa as tardes a chamar pelo tal moço, ou algo que se pareça.
Isto é de levar qualquer um à loucura... anda a moça por aí sempre a gritar (e peço desculpa se não são exactamente estas as palavras, mas é o que eu entendo): "môzinho... môzinho... oh môzinho..." e outras coisas que, essas sim, eu não entendo.
Dias e dias, sempre a ouvir isto e a malta começa a ficar irritada. É que a entoação que ela dá ao pregão é sempre a mesma, sempre da mesma forma e algumas vezes com uma periodicidade tão rítmica que parece uma gravação riscada…
Mas a gota de água é que a moça veio sentar-se com a vizinhança na conversa mesmo a escassos metros da porta do meu estabelecimento, o que me está a causar um stress desgraçado…
Vocês não estão mesmo a ver a situação, ela está a falar com as pessoas e no meio das frases diz aquilo… Dá-me vontade de me mandar para o chão a ter convulsões… isto chateia-me ainda mais que o cão do meu vizinho!
Já pensei em ir lá fora ajudá-la a chamar pelo gajo a ver se ele aparece rápido para ver se se cala, ou então oferecer-lhe um rolo de “duck tape” para ela se amordaçar de tal forma que livre o mundo dos gritos: “Môrzinho… oh môzinho!” (sim, é diferente).
Alguém que tenha a bondade de vir tratar do assunto se faz favor…
Abraços e beijos a quem tenha um colete de forças…

A Flora e Flora Portuguesa.

Hoje vou tentar fazer um post especial “BBSP – Bida bem selvagem portuguesa” (lê-se bê-bê-sê-pê).
O alvo deste post sobre a vida selvagem, é principalmente a flora que abunda actualmente em Portugal e porventura alguns animais que interagem com estas novas espécies.
Depois das campanhas “Um vaso em cada janela”, “Uma flor em cada esquina” e “Plante uma árvore”, surge a surpreendente campanha “Tanto cartaz que até chateia”. Pois é meus amigos, estou obviamente a falar dessa espécie arborícola recentemente plantada em todos os cantos do país, quais ervas daninhas, os placares de campanha autárquica.
Centenas ou milhares de espécimes foram plantados em todos os cantos do país, e quando digo todos, é mesmo em todos. Ainda ontem estava em casa a ver televisão, e quando olhei para o corredor, lá estava um cartaz especado. É incrível!
A sério, que febre é esta dos cartazes nas campanhas políticas? Não basta termos que os aturar na rádio, na televisão, na Internet e nos jornais? Não bastam aqueles panfletos que recebemos em casa com as fotos de todos alinhadinhos e prontos a tomar de assalto as autarquias portuguesas?
Eu não sei que é o responsável pela ideia dos cartazes, mas devia ser empalado com um ferro de 5 cm de diâmetro em brasa. Ainda por cima os cartazes são relativamente semelhantes: Um candidato em pose imponente como se tivesse sido penetrado por via anal com um tronco de eucalipto com os galhos e tudo, sem ser avisado e sem lubrificante. Uns ficam com o ar sorridente, dando a entender que apesar da surpresa sodomizadora, aquilo até é do seu pleno agrado. Outros fazem um ar de sofrimento compenetrado, quase a fugir para o esgar de dor, mas aguentam firmes, pois a campanha depende disso e sacrifícios têm que ser feitos. Outros há ainda que nem sequer disfarçam e ficam na fotografia com aquele ar de “Olhe aí que me enfiou um pau pelo rabo e os ramos estão a rebentar-me todo”. Há ainda outro factor importante para todos eles. É que o diâmetro do objecto fálico que lhes é introduzido no momento da fotografia para o cartaz varia, fazendo com que vários candidatos, apresentando programas de governação semelhantes façam expressões quer de sorriso, quer de sofrimento diferentes.
Bom, fica aqui a minha contribuição autárquica. Espero que tenha contribuído para desfazer alguns tabus criados à volta desta mística da fauna e flora portuguesa que aparece em altura de eleições. Não tenham medo deles, só não se cheguem perto na altura das fotografias não vá o indivíduo que segura o pau enganar-se no candidato e vocês passam a cabeça de lista de um partido qualquer que pode mesmo não ser o vosso.
Abraços e beijos a quem de direito e não se esqueçam de votar, é mesmo muito importante, alguém tem que ir para os tachos chuchar-nos o caroço (bonita frase, não?)...

segunda-feira, 3 de outubro de 2005

O cão do meu vizinho!

Não, não estou a insultar o meu vizinho, estou a tentar insultar o estúpido do cão que ele tem.
Aliás, não sei se lhe devia sequer chamar cão, estou a correr o risco de estar a insultar todos os restantes bichos da mesma espécie… tirando algumas raças que não deviam ser considerados cães… mas isso é outra história.
Não sei se o cão é esguelado ou se o anfiteatro natural à volta do sítio onde ele está lhe amplia a “voz”, mas o que é certo é que a bicheza ladra alto como o catano. Mas pronto, eu até percebia se ele apenas ladrasse alto, mas ele nem sequer sabe ladrar e depois ladra precisamente quando não tem nada a ver com o assunto. Em vez de cão de guarda é cão sem guarda…
O rafeiro, quando ladra é de uma maneira… digamos… Jamaicana… é quase um (ler com voz arrastada) “ÃO Yaaaa e tal… ÃO e o camandro…”, parece o Alexandre Frota a fazer festas ao Castelo Branco, mas com violência. E depois é uma coisa de tal modo irritante que parece que entra pelos ouvidos dentro, por mais que a vizinhança (e não sou apenas eu que me queixo) tente fazer ouvidor moucos ao assunto, é impossível, parece uma nódoa impregnada no melhor fato de festa, é irritante e desconcertante. Tanto que já me fez ficar bastantes vezes sem dormir.
Mas o que me levou a escrever este post, é a vontade que tenho de amaldiçoar o cão (e perdoem-me os defensores de cães, mas apesar de adorar esses animais, eu tenho mesmo que fazer isto), e para que seja uma coisa valida, vou deixar aqui registado e à vossa consideração as maldições e de qualquer modo se alguém tiver uma ideia sobre modos jeitosos de dar conta dos latidos de um cão, faça favor de as deixar aqui registadas também. Então, cá vai (em jeito de frente a frente):
- Havias de ter desinteria de cada vez que ladrasses até ficares com fraqueza na voz. Não me importava de ouvir uns quantos latidos seguidos do som rasgador de uma farpa lancinante, mas havia de chegar a altura que terias o esfíncter anal tão dorido que não querias ladrar mais!
- Havias de ter instalado na coleira uma buzina de camião com um sensor de latidos, que te havia de enfiar uma buzinadela tão potente, mas tão potente que havias de ficar a ouvir apitos duas semanas seguidas!
- Havia de vir um cometa do espaço a alta velocidade povoado por pulgas radioactivas para te comerem até ao caroço!
- Havias de te sentar em cima de um pau em brasa e depois levavam-te para o Esquadrão G para eles te apertarem bem até ficares com a voz fininha!
- Havia de vir um camião desgovernado e deixar cair 1000000000000000000 toneladas de areia em cima para abafar o som!
Estou cá com um pó aquele cão…
Abraços e beijos a quem de direito e a quem tiver uma solução para este problema que não envolva violência…

quarta-feira, 28 de setembro de 2005

Um monumental tralho!

Ontem foi um dia grande para a comédia regional portuguesa. Não, eu não estive a ouvir as rádios locais nem a ver os malucos do riso…
Estava eu muito descansado na minha loja a preparar um orçamento, quando ouço um dos vizinhos tuning aqui da loja a chegar na sua Zundap-Famel a fazer um cagaçal monumental, quase a deitar árvores abaixo tal era o barulho. O moço fez o que faz sempre, que é chegar aqui à frente da loja, dar a volta e entrar pelo portão de casa dele a alta velocidade.
Mas desta vez ele teve duas coisas inesperadas. A primeira eram os colegas tuning dele a assistir e a segunda era o portão de casa fechado.
Ora, o moço dá a volta, apanha balanço e para impressionar os amigos acelera muito mais do que é normal, parece que até vi as rodas a derrapar, vai embestado na direcção do portão a contar que ele estivesse aberto, marra ferozmente com a roda da frente do veículo no portão e num acto de malabarismo, equilibrismo e outro ismo qualquer, sai disparado da mota, embatendo violentamente com a cornadura no portão e logo depois no chão, mas não sem antes apanhar com a motorizada em cima.
Os amigos, riam que nem doidos e o moço não é de meias medidas, não satisfeito com a mocada que mandou no portão, chega-se novamente perto dele e manda-lhe três farfalhudos e sonoros pontapés que acabaram por rebentar a fechadura e abrir o desgraçado do portão…
Depois restou-lhe apenas, com a pouca dignidade que ainda lhe sobrava, pegar na motorizada enquanto dizia algumas asneiras e entrar para o pátio da casa, ainda incrédulo.
Coisas bonitas e selvagens que a arte do motorratísmo obriga… fiquem bem que eu vou ali lubrificar a corrente e puxar o lustro ao meu capacete.
Abraços e beijos a quem de direito…

quinta-feira, 22 de setembro de 2005

"Pá tropa, p'la guarita!"

Ok, há qualquer coisa que me está a escapar…
Estava ali na cozinha a tomar o meu café e começo a ouvir gritos histéricos e gemidos de choro… Pensei que tinha sido uma moça que por azar ou obra do destino, tivesse trilhado os respectivos pertences, num acto de contorcionismo bem rebuscado, num qualquer fecho eclair…
Afinal não era… era um programa… quer dizer… era uma coisa estranha… um… aquilo era a tropa, mas com abixanados…
O conceito daquilo já era estranho por si só, mas depois acharam que ainda podia melhorar se colocassem naquele quartel figuras conhecidas do jet 7 e dinossauros… Eu não sei se as pessoas são convidadas aleatoriamente através de escolha casual por um computador com uma base de dados das pessoas do jet 7 e outras que já fizeram parte do mundo artístico à mais ou menos 400 anos atrás.
No lote das personagens, inclui-se o homem da guarita, o que está em todas por trás, o gajo das armas, paus e do cabelo rapado, o Telmo do Big Brother, depois temos a personagem Rambo, interpretada pelo brasileiro, bombeiro e rei da mangueirada: Frota. Agora que dei o exemplo de dois soldados de destaque, gajos que falam grosso e têm a mania que são o tarzan, começa a descambar, uns modelos, uns cantores e outras coisas desse estilo… E por fim, as duas personagens que claramente foram enganadas e estão no programa por engano: A Valentina Torres e o José Castelo Branco.
O que raio é que estes dois estão lá a fazer? No meu tempo, tropa era para meter o pessoal na linha e fazer cumprir a ordem e impor disciplina… Estes dois, estão inequivocamente a fazer o contrário. A Valentina acha que ela é que manda naquilo e está-se nas tintas para se aquilo é um programa supostamente militar ou se é um reality show sobre pratos de culinária, para ela é exactamente o mesmo. E depois o comportamento dela é tão estranho que os supostos militares a sério devem sentir-se constrangidos e como a senhora já é velhinha, tem uns 246 anos, não a levam muito a sério…
Depois há a figurinha do momento, o Castelo Branco… O moço(a) deve sentir-se abusado e nos 5 minutos que presenciei, ele chorou umas 10 vezes… Umas porque não queria dobrar a roupa, outras porque estava farto de estar em pé, e umas porque o instrutor falava muito alto…
Enfim… aquilo não era suposto ser tipo tropa? Então se sim, se um recruta levanta a crista como todos eles fazem, era logo pô-lo a inchar flexões até as unhas lhe crescerem ao contrário e os joelhos virarem para o outro lado, isso sim era tropa… Mas havia de ser com todos os concorrentes… Ainda queria ver a Valentina a fazer flexões… deve deitar-se em cima da barriga e depois balançar como se fosse uma cadeira de baloiço.
O Castelo Branco devia fazer flexões virado de barriga para cima e a levantar e baixar os braços enquanto dava gritos histéricos e chamava “bicha militar” a todos…
A juntar ao “Senhora Dona Lady” e ao “Esquadrão G” deviam fazer o “Dentro da Política”, uma ideia pioneira para um programa tipo reality show, em que as estrelas eram políticos e enfiava-se-lhes câmaras de filmas pelo ânus a cima, e assistia-se à sua vida rectal, durante dois meses de campanha eleitoral, os apertos de mão, os encontrões, os berros e os apalpões… Depois no final do concurso, metiam-se todos os políticos dentro do estádio do Dragão, regava-se bem com gasolina e depois alguém mandava um fósforo para lá, só para animar a malta…
Ao que nós chegamos… enfim…
Abraços e beijos a quem de direito…

quinta-feira, 15 de setembro de 2005

GOLOOOOOOO!

Está mais que na altura de trazer à baila um assunto delicado relacionado com futebol. Eu acho e tenho visto muitas provas de que o futebol é um desporto abixanado.
E vocês chamam-me maluco e perguntam-me porquê… Vá, perguntem…
Ok, eu digo. Já repararam no que acontece quando um jogador marca um golo? Imediatamente um grupo de outros jogadores, adeptos ou técnicos vai a correr ao seu encontro, mandam-se para cima do rapaz, apalpam-no, beliscam-no, abraçam-no e falam tão perto da sua boca, que é como se o estivessem a beijar.
Agora pergunto eu: para um desporto que é supostamente de machos, cheio de corrupção e dinheiro para árbitros e afins, porque é que a malta festeja golos assim? Mas é que são todos. Uns passam para um nível diferente, e quando marcam um golo, mandam-se pelo chão adiante e depois esperam que os restantes 1o jogadores lhes caiam em cima, todos ao mesmo tempo… coisa abixanada…
A malta do ténis, cumprimenta-se e felicita-se com um aperto de mão, ou simplesmente com o chamado low5. A malta do hóquei manda com os tacos nos capacetes. A malta do vólei troca o chamado high5. A malta do futebol, apalpa-se e esfrega-se… Tonhós!
Se quisessem festejar com comportamentos dignos de um homem, quando marcassem golo fariam uma ou alguma das seguintes coisas:
- Gritavam bem alto para todos ouvir enquanto agarravam ferozmente nos testículos (nos próprios) – “Tomem lá coirões!”
- Cuspiam para o chão e coçavam a micose.
- Iam apalpar as moças ucranianas que eram contratadas para serem apalpadas durante os jogos, e coçavam a micose.
- Mandavam grandes cachaços uns aos outros, bem como alguns pontapés nos testículos, e coçavam a micose.
- Corriam pelo campo, e gritavam bem alto – “Vai buscá-la…” – enquanto batiam com os punhos fechados no peito, qual tarzan do relvado e coçavam a micose.
- Mandava três mortais para a frente, dois para trás, duas duplas patadas no ar e por fim posava para a fotografia fazendo um esgar de sofrimento à Rockie Balboa enquanto gritava GOLO e coçava a micose.
- Puxava um grande escarro, mesmo daqueles das entranhas e cuspia para o ar, formando a palavra “GOLO”, enquanto coçava a micose.
- Simplesmente coçava a micose…
Agora sejam homens, portem-se como homens!
Abraços e beijos a quem de direito…

quarta-feira, 14 de setembro de 2005

Lojas de animais: Para quando a mudança?!

“Queria meio quilo de alpista para os canários, um piriquito amarelo e aquela vaca que está ali na jaula número três se faz favor…”
Eu acho que está mais que na hora das lojas de animais assumirem o seu verdadeiro papel. Têm a mania dos animais exóticos e mais não sei o quê, e os animais com que mais convivemos ficam esquecidos.
É tradicional que nestas lojas encontremos comidas e acessórios para alguns bichos, e naturalmente, acabamos por encontrar também alguns dos bichos, como cães, gatos, passarada, algumas cobras e lagartos, peixes e pouco mais.
Mas então e quem quiser comprar uma vaca, um porco, uma galinha ou simplesmente um caracol? Hã? Se estamos a falar de lojas de animais, porque descriminam? Eu achava interessante era uma pessoa ir ao centro comercial, dirigir-se à loja de animais e pedir: “Olhe se faz favor, dê-me três galinhas e um peru. Já agora, embrulhe-me também aquele porco…”. E saia da lá com uma carrada de bicharada pela mão, e pronto, ia fazer o resto das compras.
Em vez de virem as empregadas da Zara com um saco na mão a chamar pelas pessoas, porque estas se esquecem das sacas na loja, vinham com uma vaca pela mão, enquanto a vaca largava umas poias pela galeria do centro comercial e vinham entregar à pessoa que se esquecera lá do animal.
Este sim seria o papel correcto das lojas de animais. As que não mudassem a sua gama de bichos, deviam mudar o seu nome para “Loja de alguns animais, mas poucos”.
Podiam sempre fazer promoções de galinhas, ou a noite da pocilga aberta, com animais a preço de saldo. E por falar em saldos… Alguém alguma vez viu uma loja de animais a fazer saldos? Eu acho que é mais uma grande falha… grande…
Abraços e beijos a quem de direito…

terça-feira, 13 de setembro de 2005

Bolsa de valores…

Alguém já viu uma sessão da bolsa de valores de Nova York? Alguém me pode explicar o que é aquilo?
Para quem não viu ou não se está a lembrar do que eu estou a falar, eu passo a explicar mais ou menos como aquilo funciona.
Juntam-se mais ou menos 300000 pessoas num edifício todo futurista e umas (a que eu gosto de chamar tratadores) sobem para uns palanques, armadas de telefones e blocos de papel, enquanto que outras (que eu gosto de chamar de bestas) vão para uma parte mais abaixo, tipo arena, onde se amontoam a olhar para cima, à espera que seja dado o sinal de partida para começarem a lutar.
Quando é dado o sinal de abertura da bolsa, as pessoas transformam-se todas em animais ferozes, capazes de devorar tudo o que lhes apareça à frente, e desatam aos gritos que supostamente os tratadores entendem e que mais ninguém no universo consegue decifrar. Com estes gritos, gemidos e arfares, acabam por conseguir ganhar ou perder dinheiro, conforme seja a qualidade do arraial.
Eu tenho ideia que não interessa o que quer que seja que eles digam, na verdade a única coisa que conta é gesticular e fazer esgares de dor, sofrimento e ameaça e pronto. Negócios são feitos por entre saliva, pontapés e gases, tudo ao som de milhares de computadores a processar, máquinas a calcular, papeis a rasgar e pessoas a copular (sim, porque eu imagino que com tamanha distracção, haja pessoas que aproveitem para fazer aquilo que normalmente se designa como: o sexo).
Ora bem, a esta altura, temos pessoas na arena a desgrenharem-se, aos gritos e a agredirem-se, temos também os tratadores a receber cuspidelas e bolas de papeis vindos de baixo enquanto falam com 32 pessoas ao telefone e tomam nota dos comentários de 746 das bestas que tentam negociar com as suas acções e os seus barris de petróleo. Temos também algumas pessoas que só vão lá para se entreter e ver o espectáculo, que são normalmente os grandes corporativistas e donos das empresas cotadas, e resta apenas referir as inúmeras outras pessoas que estão no edifício a praticar o anteriormente referido: sexo.
No final do dia, toca uma campainha, e parece que as pessoas passaram por um exorcismo total, porque nada daquilo que fizeram durante o dia, nenhuma das 46 pessoas que mataram interessa, porque passam a comportar-se como pessoas normalíssimas como se nada se tivesse passado e vão mesmo jantar com os colegas de trabalho a quem deram cotoveladas, facadas e pontapés, e outros voltam para suas casas, com as suas mulheres que passaram o dia a ter relações sexuais com os chefes, nos pisos superiores, dizendo um ao outro que o dia tinha sido chato e cansativo e tal… depois surge aquela coisa da dor de cabeça e não sei quê, e pronto, vão dormir.
E assim é um dia no mercado de valores de Nova York...
Como acham que é nos restantes países? Como será cá em Portugal?
Abraços e beijos a quem de direito…

sexta-feira, 9 de setembro de 2005

O que raio há com as pessoas e as implosões?

Eu não percebo… eu nunca vi ninguém a convidar dezenas de individualidades e malta que não tem o que fazer para ficarem meses e meses a olhar para um prédio enquanto o mesmo é construído! É que nunca vi, vocês já viram? No entanto, marcam uma implosão e pronto, lá está a malta toda, ávida de destruição e pronta para deitar tudo abaixo! TUDO!
Num instante passamos de um país inteiro mergulhado na miséria e na depressão para um bando de apaixonados pela destruição e o exibicionismo!
Tenho a sensação que se no passado dia 8 de Setembro no fim de deitarem os edifícios da Torre Alta a baixo distribuíssem baldes, pás e luvas para a malta ajudar a limpar o entulho, havia de haver pessoas a correr e a gritar como o diabo foge da cruz, e tenho mesmo a impressão que há frente na fuga iriam certamente os membros de forças políticas liderados, obviamente pelo actual primeiro ministro.
Eu há uns tempos atrás andei a deitar abaixo um antigo palheiro, ainda da época dos meus avós, e não apareceu ninguém a ajudar e a fazer uma festa. No entanto estavam lá pessoas a ver, a assistir ao espectáculo! Está certo que não teve direito a explosivos, nem a cobertura mediática, mas foi uma implosão à mesma! Em vez de 95 kg de explosivos, apenas houve dois homens a puxar pelas paredes até as deitar abaixo… e eu pergunto, onde estava a cobertura em directo pelos três canais generalistas portugueses, e os programas de rádio à volta do tema?
Enfim…
Só por curiosidade… hammm… o país esteve a arder, houve destruição, mortes e casas ardidas não foi? Eu acho que isto não é imaginação minha… bom, houve este dramatismo todo, e o senhor Sócrates esteve sempre de férias sem dar satisfações nenhumas ao povo, e agora que há apenas a demolição de um edifício para fins de construção imobiliária e o senhor já aparece todo contente e mais, prontifica-se a ser ele a rebentar com aquilo tudo. Que fixe, estamos em Portugal!
Agora que já fiz um pouco de escárnio político e social, vou ali colocar umas cargas explosivas na sanita e depois premir o botão e assistir à sua implosão. Será que vai aparecer a televisão?
Abraços e beijos a quem de direito e aos senhores que implodem coisas…

terça-feira, 6 de setembro de 2005

Aperta, aperta com ela! (Versão carrinha de pão)

Olá a todos. Hoje resolvi transcrever para o meu blog uma canção mundialmente conhecida, mas na sua versão bimba. Certamente que alguns de vocês não sabem do que estou a falar, mas aposto que alguém saberá... ou não...
"Ainda te lembras Norberto como tudo começou
se te esqueceste nós não;
O vosso primeiro cachaço, o primeiro tabefe, o primeiro beliscão.
Alguém pagou o jantar e a seguir o olhar
Ficou na esperança de ser
Apenas o começar, daquela que s'ia tornar
A história de uma paixão.

E toda a malta gritou, até o Tico ladrou
Aperta, aperta com ela!
A máquina a disparar e a Susana a gritar
Aperta, aperta com ela!
Depois foram dançar, olha só que lindo par
Aperta, aperta com ela!
Nós apertamos depois, olhem só p'ra eles dois
Numa carrinha de pão.

Com o seu orgão na mão, e o ar de garanhão
Pr'a impressionar a amada.
Ela sempre a curtir, mas sem admitir
Soltava uma gargalhada.
Um dia ele disse assim:
«Se tu gostas de mim, então vamos casar.»
E agora aqui estão,
Os dois com um copo na mão
Neste dia de Verão"

E pronto, para quem sabe o que isto é, cantem, para quem não sabe... paciência, é uma private joke.
Abraços e beijos a quem de direito...

segunda-feira, 29 de agosto de 2005

O catano do Spam...

Este pequeno canto, a que chamam blog, mais concretamente o meu blog, tem estado a ser atacado por spam... enfim... já que isto está a acontecer, eu aproveito para vos contar o que eu acho que devia ser feito aos spammers mundiais, como castigo ou agradecimento pela invasão dos nossos mails e das nossas páginas Internet... Eu apesar de incomodado, até me sinto lisonjeado, pela importância que esses indivíduos dão ao meu blog! :)
Cá vai a lista de coisas giras que lhes podiam fazer... Ah, também se podem aplicar algumas destas aos criadores de vírus e aos arrumadores de carros:
– Haviam de lhes enfiar um molho de arame farpado pelo rabo acima, e fazer-lhe um clister de álcool!
– Haviam de lhes atiçar um arsenal bélico de dejectos de pomba, quando eles estivessem a olhar para o céu, com a boca aberta!
– Haviam de lhes pincelar os tomates com caramelo e sentá-los em cima de um formigueiro de formigas do fogo!
– Haviam de lhes enfiar um castanheiro em chamas pelo rabo acima!
– Haviam de lhes passar com um autocarro cheio de hooligans em cima dos órgãos sexuais!
– Haviam de lhes enfiar por todos os orifícios do corpo revistas com publicidade e anúncios de pornografia e medicamentos!
– Haviam de os depilar arrancando pelo por pelo com uma pinça enquanto os regavam com urina de vaca!
– Haviam de os obrigar a todos a ver os programas do Gocha.
Se alguém tiver sugestões para retaliações aos spammers, faça favor de as escrever aqui…
Abraços e beijos a quem de direito…

sexta-feira, 26 de agosto de 2005

Férias...

Meus amigos, eu fui de férias… sim, para os que se questionam, eu também tenho férias ocasionalmente… bom, mas estava eu a contar que fui de férias e digo-vos: venho mais cansado do que quando fui… isto porque há coisas muito irritantes que podem acontecer durante as férias, capazes de agastar uma pessoa, e essas coisas aconteceram-me a mim!
Bom, para começar, fui acampar num belo parque de campismo com muitas maravilhas: água quente, balneários equipados, piscina, campo de ténis, campo de volei (que giro, como escrevo isto no Word, ele não tem a palavra volei e está a sugerir violei… que giro…) na areia e sossego, muito sossego…
Um verdadeiro paraíso… que rapidamente se transformou… num inferno…
Passo a explicar:
Pouco depois de ter chegado, um bando de matarroanos instalou-se mesmo ao lado da minha tenda. Parecia a invasão das baleias à terra… Cada brutamontes que a cada passo que dava fazia tremer o chão (Não vou desenvolver esta parte porque eu facilmente me enquadro no segmento dos brutamontes que fazem tremer o chão por causa da minha proeminente pança…adiante…). Isto não constituía problema por si só… o problema era o comportamento desta malta. Quando iam para a piscina, era como se fosse uma reconstituição do filme Moby-Dick. Lá estavam 5 ou 6 marmanjos, acompanhados das suas miúdas, capazes de provocar um maremoto, a lançarem-se para a piscina como se não houvesse amanhã, fazendo com que toda a água da piscina transbordasse…
Por mim, tudo bem, não fossem as ondas capazes de levar um surfista à exaustão e a camada gordurosa, que não tinha explicação possível que se formava na água após o grupo sair dela. Outra coisa catita, eram as toneladas de areia que ficavam no fundo da piscina, pois os energúmenos não se passavam no chuveiro antes de se lançarem às águas da piscina… bem… que terror…
Quando eu pensava que as coisas não podiam piorar, dei de caras com três deles, nos tanques de lavar a roupa do tal parque, a encher preservativos e balões com água, dando sonoras gargalhadas e esperneando de prazer. Depois de cheios, usavam os balões para se molharem uns aos outros, de um jeito que nem nas crianças seria compreensível… e quando molhavam um dos companheiros, soltavam gargalhadas abixanadas, daquelas que se só o Castelo Banco seria capaz de soltar… enquanto dois deles riam dessa forma, o outro fugia dando passadas estranhas, como se se equilibrasse num arame de circo e com a barriga muito encolhida e o peito muito esticado, como se conseguisse fugir melhor da água que os outros arremessavam.
Enfim… coisas que me deixam agastado…
Mas depois o grupo acabou por se redimir, após uma disputa cantante em que o meu grupo e o deles cantou ao desafio, e vieram oferecer-nos um pouco do bolo de aniversário de um dos moços que lá estava.
Tudo acabou bem, e eu pensei que alguns daqueles momentos, seriam o pior das férias… Não podia estar mais enganado… Isto porque depois fui para a praia e vi aquele que é o maior flagelo da costa portuguesa… Homens a usar tanga…
Coisas capazes de originar pesadelos e urticária num homem crescido…
Eu não consigo entender porque raio é que os homens usam tanga… será que são obrigados? É que eu não vejo outra explicação… É que uma tanga, é um pedaço de tecido estupidamente justo, e em alguns casos com cores berrantes e ofuscantes… Para que percebam, um dos senhores que lá estava, tinha uma tanga tão apertada, mas tão apertada que conhecia-se a uma distância mínima de 10 metros, os seus testículos, o seu pirilau e cada um dos pelos púbicos, de tão apertados que estavam naquele pedaço de tecido… e o homem lá andava, sorridente e pimpão… depois imaginei que não fosse um sorriso, mas sim um esgar de tão grande que era o aperto nas miudezas…
Mas quem é que começou essa moda das tangas nos homens? Nas miúdas tudo bem, é bonito de se ver, é sexy, faz o conjunto do bikini, mas nos homens fica ridiculamente estúpido.
Bem, mas depois de perguntar a Deus durante 5 minutos seguidos, que mal tinha a humanidade para que existissem as tangas masculinas, apercebi-me que o homem e a família tinham abancado atrás do pára-vento para uma jogatana de cartas.
“Enfim sossego”– pensei eu… não podia estar mais enganado… Não tinham passado mais que 5 minutos quando comecei a ouvir uma senhora do tal grupo, possivelmente a esposa do senhor da tanga a proferir as seguintes palavras, as quais informo desde já que são ofensivas:
“Seu cabrão, atão tu jogas-me a manilha, filho da puta? Caralho te foda, tás com atenção a outras coisas, mas é…”, “Joga lá oh xoné”, “Um caralho me foda se eu percebo o como tu jogas… Caralho!”, “Ai fodasse, que jogada de merda”, “Joga caralho, olha menos e joga mais pingusso”
Agora que escrevi muitas asneiras e que tenho quase um parágrafo inteiro sublinhado a vermelho pelo Word por não reconhecer as palavras, acho que é suficiente. Aconteceram mais coisas giras nas férias, mas por agora conto apenas estas.
Fiquem bem, boas férias para quem ainda as tem ou vai ter.
Abraços e beijos a quem de direito…

quinta-feira, 11 de agosto de 2005

Aí vai molho! [Post sujo...]

Alguém me pode dizer para que raio serve a diarreia?
Todos podemos estar de acordo em algumas coisas no corpo humano: os pulmões servem para nos dar ar, o ar contém oxigénio e nós precisamos de oxigénio. Por outro lado, no fígado, filtra-se tudo o que é impureza e destila os líquidos portadores de álcool. Tudo ok até agora. As pessoas urinam para expulsar os líquidos em excesso e para retirar alguns nutrientes e compostos, alguns que vêem do, já anteriormente referido: fígado; As pessoas defecam para expulsar os restos do que ingerem de uma forma sólida. Tudo bem na mesma.
Posto isto eu pergunto: QUE FIZEMOS NÓS DE MAL À MÃE NATUREZA PARA EXISTIR A DIARREIA? HÃ?
Para os que não estão a ver bem o que isto é, eu explico: Diarreia é quando o nosso organismo se engana e num capricho de pânico, mistura as coisas e praticamente nos põe a mijar pelo cú… Não há uma maneira suave de dizer isto, por isso perdoem-me estas palavras.
Ora, por que outro motivo o ser humano passa pela humilhação de ter que praticamente urinar pelo rabo? Hã? Sim, porque algumas vezes a consistência da chamada caca é de tal modo líquida que pode mesmo ser confundida. Tudo não passa de um capricho.
Eu tenho uma teoria para isto. A natureza andava chateada com a humanidade e resolveu colocar um dispositivo denominado de confundideira. Quando ligada, o ser humano passa a ceder aos caprichos da mãe natureza e expele os restos do que come sobre a molenga, desfeita e fedorenta forma de líquidos ou papas como lhe queiram chamar… é degradante…
Parece que estou a ver a mãe natureza a rir-se e a mandar através dos nossos intestinos a mensagem: “Comeste coisas esquisitas, agora aguenta-te com esta!” e PAMMM, o ser humano não sente outra coisa que não os olhos a esbugalhar, as pernas a tremer e os intestinos numa rebaldaria de sons e sensações capazes de deixar qualquer um à beira de um ataque de nervos.
Isto leva-me a reflectir sobre os pensamentos do chamado esfíncter, quando vê aproximar a alta velocidade um carregamento de diarreia: “Ai e tal… fiu fiu fiu fiu” (isto é um esfíncter a assobiar na sua vidinha) “e não sei quê… Alto, quem vem lá? Hã? Quem? Hã? Ohhhhh… Oh pah… Olha aí, pah! Olha que estás enganado, líquidos é para o outro lado… Olha aí, não empurres, olha que ainda se escapa qualquer coisa… olha aí caraças… ai que me estão a sujar todo… xi… está um cheiro que não se pode… Ahhhh…. Ai que dor… ai… dor… dô… AHHHHHH fósgasse, não aguento mais… AHHHHHHHHHHH… Não me pagam para isto!” e pronto, são estas as últimas palavras antes de haver matéria orgânica a escorrer pelas pernas e por todo o lado…
Enfim… Cuidado com o que comem…
Abraços e beijos a quem de direito…

terça-feira, 9 de agosto de 2005

“Aspirar a casa dá-me cá umas tonturas, rico! Ai e tal… ai…”

Quem nunca viu aqueles anúncios aos aspiradores milagrosos, que fazem milagres? Verdadeiras maravilhas da ciência tecnológica e instrumentos diabólicos de limpeza, com um poderio tão avançado, que permitem que uma dona de casa possa realizar, todo o trabalho de saltos altos e com uma produção digna de uma festa da Lili Caneças. Aliás, penso que o modelo para estes anúncios é mesmo a Lili… Ou será a Paula Bobone? Uma delas deve ser…
Bem, mas para ser mais específico: Já viram aqueles anúncios do Vaporeto Titanium ou qualquer coisa do género que mostra um aparelho com 1000000000000 funcionalidades e mecanismos que não só aspira, como lava, seca, faz o lanche, parte carne aos cubos, encomenda legumes, muda a fralda às crianças, leva o cão a passear, e um infindável número de outras operações que eu agora não recordo. Ah, belas máquinas. Mas essas máquinas não possuem todas essas opções para facilitar as limpezas, não, as funcionalidades estão lá apenas com um objectivo: permitir às donas de casa fazer todo o tipo de limpezas na casa sem tirar os sapatos de salto alto, as saias travadas de seda vermelha do Burkina Faso, mantos de pele genital de andorinha um chapéu digno de rivalizar com os ninhos dos papagaios verdes de Aiuruoca na costa Brasileira.
Enfim… estas senhoras fazem tudo por parecerem chiques, mesmo nas limpezas… em entrevista à uns tempos a um jornal local, uma delas fez revelações bombásticas que eu passo a transcrever:
“- Então a senhora realmente usa todas as 1000000000000 funcionalidades desta máquina e mesmo assim consegue não se confundir e manter essa postura magnifica e esse sorriso bondoso?!
- Oh rique eu realmente uso estas funcionalidades todas, dá-me muito trabalho perceber o que cada uma delas faz, mas eu uso-as. Quando à postura, isto foi porque eu caí quando estava ali a arrumar as coisas e um dos tubos ficou totalmente enfiado no meu rabo, de modo que estou assim neste estado, mas não me importo porque fico com as coisas direitas e assim como assim sempre tenho algum prazer, e tal… quando ao sorriso, são gases, quer ver? FRRRRUUUUUUAAAAAAAAAAAAA”
E assim vai o mundo das limpezas e das máquinas diabólicas de limpeza…
Outra coisa… quantos de vocês permitiriam que uma senhora, no meio de um hipermercado vos cortasse a roupa ao meio com uma tesoura? É que a Vanda Miranda faz isso a uma senhora e ela fica encantada da vida…
A tudo isto eu tenho a dizer o seguinte: QUEM É QUE TEM ESTAS IDEIAS ESTÚPIDAS? HÃ? Fósgasse…
Abraços e beijos a quem de direito… cuidado com os canos de aspirador espalhados pela casa…

quinta-feira, 28 de julho de 2005

É um cafézinho faxabore!

Mas que raio é afinal o café para ser tão apreciado? Alguém me pode dizer? Alguém consegue explicar porque é que a humanidade em geral nutre tão tresloucada paixão por um líquido que não é mais que água de lavar um pó castanho?
O pessoal faz questão de ir ao bar e pedir um café. E lá vem uma chávena minúscula, meio cheia com um líquido acastanhado e cheio de borras que ,momentos antes, tinha estado a lavar alegremente o pó de café. A malta toma aquilo e pronto, é o céu na terra! Mas porquê?
Não vejo as pessoas a beber litros e litros de água com detergente depois de lavar o chão da casa! No entanto o método é o mesmo. Pega-se em água, passa-se a água em algum lado (neste caso o chão) e pronto, é o mesmo que um café... às vezes até pode ficar castanho.
Ainda houve quem tentasse disfarçar um pouco a coisa, e inventaram o chá… mas o chá não passa de um disfarce, é exactamente a mesma coisa! Pega-se numa planta qualquer esquisita, muitas vezes cheia de espinhos ou restos de defecação de pássaros e junta-se água quente… para lavar, obviamente e pronto, bebe-se alegremente...
“Ai e tal e não pago propinas que isso é caro… e não sei quê… e tal…” – no entanto, quando chega a hora de pagar 50 cêntimos por um líquido castanho e 8 gramas de açúcar ninguém se chateia…
Enfim… Gosto de café… Na verdade tomava um agora se tivesse, e tenho aqui 50 cêntimos destrocados… ai…
Abraços e beijos a quem me pagar um café!

sexta-feira, 22 de julho de 2005

Para que raio serve a pança? Hein?

Inquieta-me porque é que uma pessoa comendo ou não demais, acaba por ganhar pança… é certo que não são todos, mas que as há, há!
Eu acho que na verdade Deus queria que nos lembrássemos que fazemos asneiras e por isso instalou a chamada barriga 1.1, que é tradicionalmente conhecida pança, que não passa de uma barriga de armazém.
Há quem diga que serve para armazenar gordura para o frio e as épocas de privação… que parvos… eu se tiver frio cubro-me com um cobertor, não puxo as bordas das banhas da pança para o resto do corpo… catano… eu tenho pança e tenho frio… algo está errado!
Outros dizem que serve de armazém para energia, quando o corpo precisa de gasolina… esta ainda é mais parva… eu quando faço muito esforço (sim, ocasionalmente eu faço esforço) a pança não diminui nem aparece nenhuma luz de reserva… e se assim fosse, nunca ficaríamos cansados… quando estivéssemos cansados, portanto sem energia, o corpo retiraria de imediato um quilo de banha e transformava em combustível pronto a usar. Desta forma sim, seria eficaz esta coisa de armazém de energia, mas isto não se passa assim, logo é parvo!
Teria muito mais lógica, já que o corpo humano vem equipado com um sistema de detecção de apetite, que a pessoa comesse, os nutrientes necessários fossem absorvidos e pronto, o resto era despachado para o esgoto… Mudaria o número de vezes que uma pessoa normal ia ao WC, mas de qualquer jeito grande parte dos seres humanos usa o WC como desculpa para deixar de trabalhar um pouco, assim teria razões válidas para tal.
Enfim… continuo à espera de uma explicação válida para o raio da pança… como é que isto se tira, dá para desencaixar?
Abraços e beijos a quem de direito…

quinta-feira, 21 de julho de 2005

O tão esperado: Toque rectal!

Senhor Orlando, não se importa de fazer força com os braços na marquesa que eu preciso de lhe enfiar vigorosamente este tudo de 10cm de diâmetro pelo cu acima?”, “Ai que me rebentou com as hemorróidas, sô doutor”.
Esta é uma das situações que eu pressuponho que podem acontecer num exame médico vulgarmente conhecido como toque rectal.
E é disto que eu vou escrever nas próximas linhas, um verdadeiro exercício imaginativo e especulativo com recurso a expressões de horror e instrumentos de tortura que servem apenas e só para fazer diagnósticos, mas quando um homem está com o rabo espetado para o ar não fazem mais que reduzir o mais corpulento e forte condutor de camiões a um mísero e sodomizado Castelo Branco…
Isto é o que eu penso que se deve passar numa consulta destas:
Sôr doutor, ai e tal e eu vinha aqui, porque prontes… porque… e tal… como lhe disse na primeira consulta e não sei quê… porque me dói muitos os intestíncios e tal e custa-me muito a arriar o calhau e o camandro. Eu já não aguento mais! Era a ver se o doutor me passa uns medicamentos para isto e o catano!” – Diz o Orlando com a voz tremida.
Pois bem senhor Orlando e tal, o senhor tem as análises e os exames que o mandei fazer na primeira consulta?
Pois… Eu tenho… Pegue lá…” – Ainda com a voz tremida, mas com a firmeza de quem espera estar bem de saúde.
Pois é senhor Orlando, eu acho que vamos ter que fazer aqui um exame especial para ver se descobrimos porque é que o senhor já não caga nem mija à 15 dias. Venha comigo para aquela sala ali fazer o exame.” – Ordena o médico, enquanto se dirige a um armário com a inscrição «Luvas, fatos de mergulho, galochas e afins»”
Mas que exame é senhor doutor?” – Pergunta o Orlando temendo a resposta.
Eu já lhe explico senhor Orlando, vá ali para aquela sala, dispa-se e deite-se naquela marquesa, de barriga para baixo e com as mãos a agarrar aqueles ferros à frente” – Dizia o médico enquanto calçava uma luva de borracha azul que lhe dava até ao ombro, perante o olhar vidrado do Orlando. “Já!” – Ordenou!
Bem, nesta altura o Orlando entra em pânico, começa a ficar amarelo e quase desmaia ao entrar na sala e ao ver um conjunto inacreditável de pinças, tubos, formas fálicas, braços mecânicos, focos, holofotes, empilhadores com garfas penianas (seja lá o que isso for) e uma marquesa estranha que lhe permitiria ficar confortável enquanto estava de rabo espetado no ar.
Bem, o médico já com as luvas calçadas inicia o seu exame, escolhendo para perto dele alguns instrumentos de grande diâmetro e comprimento, dispondo-os numa mesa bem à vista do paciente Orlando que se mostra impaciente e desconfiado.
Parece que estou a ver o médico a pegar num tubo e a apanhar balanço, enquanto diz: “Senhor Orlando, não se importa de fazer força com os braços na marquesa que eu preciso de lhe enfiar vigorosamente este tubo de 10cm de diâmetro pelo cu acima?”, e zumba (parece-me um bom verbo para o caso) enfia-lhe o tubo ao que o paciente diz: “Olhe aí, já me rebentou com as hemorróidas, caraças!
E depois disto, devem seguir-se um conjunto alargado de sevícias, esgares e rasganços com objectos estranhos e dedos e pulsos enfiados…
Depois da consulta e do médico ter descoberto que o Orlando apenas sofria de prisão de ventre de tal modo grave que lhe impedia de urinar, manda o homem embora.
O Orlando, temendo ser descoberto pela sociedade ao sair do consultório com um andar novo e ainda com um dos tubos preso no traseiro, resolve sair pelas traseiras do consultório e passa 15 dias em pé sem se conseguir sentar, e a lembrar uma das frases que mais o marcou durante o exame: “Senhor Orlando, vou ter que lhe meter estes três ferros pelo cu acima para alargar mais isto, porque não encontro o meu relógio…
Nem sei que mais escreva… estou muito assustado…
Um abraço distante a todos os Orlandos deste mundo…

terça-feira, 19 de julho de 2005

Preparação para a dissertação sobre toque rectal.

Um tipo vai ao médico para fazer um toque rectal.
A certa altura, diz para o médico: Cuidado sr. doutor que me está a magoar com o anel...
Diz o médico: - Com o anel? Eu nem sequer tenho anel, só se for com o relógio...

Que museca vunita!

O que se podia dizer desta maravilha da música se ela fosse escrita em português?

Oh sim, oh sim
UUUUUUUU
Tão sedutora…
[Cinquenta cêntimos]
Eu levo-te à loja dos rebuçados,
Eu deixo-te lamber o meu “chupa-chupa”,
Força moçoila, não pares,
Continua até chegares ao osso (woah)
[Olívia]
Eu levo-te à loja dos rebuçados,
Oh rapaz, se tu provares o que eu aqui tenho
Vou gastar tudo o que tens
Continua até chegares ao ponto… (woah)
[Refrão]
Podes tê-la à tua maneira, do jeito que gostas,
Queres puxá-la para trás ou queres que eu empurre mais?
A temperatura sobe, vamos para o próximo nível
Os dois na pista de dança, quentes como uma malagueta.
Eu parto-te toda moça, sabes que é fácil
Se tu és ninfomaníaca, eu sou tarado,
Seja no hotel ou na pensão
Na praia ou no parque, é onde tu quiseres
Eu tenho o meu pau mágico, sou um machão
E os teus amigos fazem claque.
Queres mostrar-me como isto funciona bebé?
Anda para cima de mim como uma cavaleira
Sou uma estação molhada que se tornou nesta merda,
Depois de armares a tenda, podes brincar com o meu pauzinho
Eu estou a tentar explicar-te
Como me podes derreter na tua boca e não nas tuas mãos…

E pronto, eu sei que gostaram todos muito desta… Nem sei quem cá em Portugal a cantaria com a devida categoria e classe. Lanço-vos um novo réptil para que sugiram cantores ou similares para cantar esta letra do Cinquenta Cêntimos (Rapper mundialmente conhecido).
Abraços e beijos a quem de direito…


P.S.: Está para breve o exercício de especulação que me vai levar a escrever sobre hemorróides e toque rectal…

sexta-feira, 15 de julho de 2005

Pensamento do dia...

Os impostos não são mais que os clisteres da vida...

A velocidade do pensamento...

Muitos se questionam sobre o pensamento, a razão de ser da humanidade e o que os outros pensam deles próprios.
Pois eu tenho apenas a dizer que: O pensamento não é a coisa mais rápida do mundo, nem sequer a luz é a coisa mais rápida do mundo. Ainda ontem à noite me deu uma caganeira tão grande que nem tive tempo de pensar nem acender a luz, caguei-me todo!º
Não vos abraço nem beijo porque tenho que me ir lavar por baixo...

quinta-feira, 14 de julho de 2005

Coisas divertidas para fazer no verão... (ou não...)

No seguimento do post anterior, deixo aqui um conjunto de sugestões para se divertirem e rirem um bocado, e quem sabe serem presos...
- Pede emprestadas umas cuecas do bikini fio dental da tuavizinha que pesa mais ou menos 150 kg e faz umas fisgas para atirar pedras às gaivotas…
- Convida todos os teus amigos para uns mergulhos na piscina e enquanto lá estiverem farpa-te descontroladamente, e urina da prancha de salto…
- A meio de uma tarde em que estejas a trabalhar para o bronze, vai comprar um gelado e mesmo que ele caia no chão, dá uma sopradinha para sacudir a areia e depois oferece aos teus amigos…
- Vai tomar banho nu em plena época balnear, numa zona concessionada e cheia de turistas e quando fores chamado à atenção pelo salva vidas, diz que um tubarão te comeu a roupa e sai a correr pela praia em pânico…
- Leva revistas de mulheres nuas para a praia e aproveita a tenda armada para fazer buracos na areia…
- Quando tiveres vontade de ir urinar, corre até à água, mergulha e coloca a cabeça fora da água. Começa a urinar enquanto vês o teu grupo de amigos a vir para junto de ti, todos sorridentes e a comentar, a água está tão quentinha aqui, e disfarça a cara de nojo enquanto um deles faz o chamado “repuxo” com a boca cheia de água e tal...
- Olha com cara de espanto e escândalo para os vizinhos do lado que não te deixaram dormir a noite toda, devido ao barulho que faziam enquanto tinham as chamadas “relações sexuais” e repete as seguintes frases disfarçadamente “Ai que gostoso”, “Ai e tal, ai Jazus” e “E tal e tal e ui que bom e não sei quê…” só para os envergonhares.
Bom, e deixo aqui o réptil para que escrevam coisas divertidas que todos podemos fazer para nos divertirmos à grande… e tal…
Abraços e beijos a quem de direito…

Planeamento de férias…

Caros amigos e hordas de cibernautas que lêem isto, é chegado o momento de publicar o guia prático de preparação para as férias. Este é o momento certo, porque 35% do país irá de férias no próximo fim de semana, 45% fica a pensar que vai a seguir, 10% prepara-se para não fazer nada enquanto os outros estão de férias, 8% não pensa nas férias, pois no desemprego isso não existe e 2 % responde “No comprendô” a perguntas sobre as férias.
Enfim, adiante com estas estatísticas, vou então descrever o que normalmente se passa com o tradicional TUGA na preparação e início de férias, para que possam planear as vossas, ou pelo menos ficar com umas luzes sobre: como armar confusão.
Como já tinha decidido que ia de férias para o campismo numa praia do Alentejo, certifique-se que tem tenda para toda a família e que ainda assim, todos cabem dentro dela. Como já não a usa desde os seus tempos de juventude, à mais ou menos 4958 anos, lembre-se de a lavar bem e de raspar com vigor na zona que vomitou, da última vez que passou uma noite com os seus amigos amantes da natureza e da bebida, na borga.
Limpe o pó: da mala de viagem, do saco de campismo, da caixa com o material de diversão para as crianças e da sua sogra. E coloque-os organizadamente na casa: mala de viagem em cima da sanita, saco de campismo e respectivos adereços no corredor, tenda no microondas (para secar rápido), brinquedos na máquina de lavar roupa e a sua sogra junto à porta de entrada, para o caso de se esquecer dela.
Eis que é chegado o dia. Pegue na lista que andou a preparar nos últimos três dias e certifique-se que tem toda a cerveja, coiratos e bolos de bacalhau que precisa. Enerve-se com a tenda que não cabe dentro do saco que serve para a arrumar e por fim desista e meta-a dentro de um saco do lixo bem amarrado.
Embrulhe todo o material e meta-o na mala do carro, não esquecendo de deixar um espaço bem visível para que se veja o colete reflector que tem vestido no banco do carro.
Meta toda a família no carro e siga viagem. Volte atrás para buscar a sua sogra que ficou esquecida à porta de casa. E siga novamente viagem enquanto que grita em voz alta o nome dos artefactos que lhe farão falta enquanto que toda a gente diz: “Suim” enquanto come batata frita e deita migalhas nos bancos que tanto trabalho lhe deram a limpar.
Durante a viagem não se esqueça de ir parando periodicamente para limpar o vómito que o seu filho mais novo vai despejando no banco e nos tapetes. Entre ao despique com um homem que conduz um Fiat 127 verde-alface só porque o apanhou numa localidade a conduzir a 40 km/h quando o limite é 50 km/h. Quando o tiver ultrapassado e mandado o seu filho mais velho parar de brincar com a dentadura da sua sogra, acene vigorosamente ao homem do Fiat e levante-lhe o dedo médio para o cumprimentar. De seguida limite-se a conduzir sem parar até ao local das férias, apesar dos insistentes pedidos para parar num quarto de banho.
Após chegar ao destino de férias e a ter limpado a urina dos bancos do carro e ter deitado fora as 3 garrafas que os seus filhos ainda tentaram usar para urinar, vá para a sua tenda que mais parece um aglomerado de ferros coberta por um pano roto em alguns locais estratégicos, e mude de roupa. Vista os seus melhores calções, aqueles tipo tanga, que lhe são apertados que a sua voz se altera como se tivesse novamente 15 anos e que por serem tão apertados deixam pelo menos um dos testículos de fora, e vista também a sua t-shirt preferida, que tem umas palavras giras em inglês, as quais não sabe o que significam – “Gay pride, be yourself!” e vá para a explanada do parque de campismo, beber minis, comer coiratos e mandar piropos às veraneantes e travecas que se cruzam consigo enquanto coça descaradamente o tomate que está de fora…
Bom, parece-me que com este meu relato têm tudo para as vossas férias. Divirtam-se.
Abraços e beijos a quem de direito…

segunda-feira, 11 de julho de 2005

Consulta ginecológica...

Muitos homens já se questionaram sobre os mistérios das consultas de ginecologia das mulheres. Tirando os poucos que são médicos e um ou outro que é autorizado a assistir às consultas, nenhum homem conhece os segredos destas consultas.
É por isto, que num exercício de especulação total eu vou relatar o que eu penso que é uma consulta de ginecologia (neste caso, a primeira consulta de uma jovem de Galafura).
A rapariga entra no consultório e pede para ser consultada. Depois de responder a um questionário, é chamada a entrar no gabinete da médica, e depara com uma parafernalia de instrumentos, pingarelhos e forma fálicas que a deixam ainda mais nervosa.
A médica cumprimenta-a e faz uma piada difícil de entender sobre um dos armanhos mais estranhos do qual a moça não tira os olhos, e depois começa a conversa propriamente dita, em que a médica deve fazer um conjunto de perguntas tão complicadas e tão incomodas que ela muda de cor trinta vezes em cada uma delas…
Depois segue-se a tradicional frase/ordem capaz de criar uma expressão de terror tal que deixa as mulheres em pânico: “Dispa-se e deite-se na marquesa!”
Mas o que é certo é que neste caso, resulta. Em mais nenhum outro caso que não no médico, a expressão anterior tem resultados. Um homem não chega perto de uma mulher num centro comercial e diz-lhe: “Dispa-se e deite-se ali que eu já lá vou”, porque possivelmente vai levar uma facada no bucho que nunca mais se mete com ninguém.
Bom, depois de se despir, meio envergonhada, a mulher deve ver-se confrontada com a experiência de se posicionar na cadeira/marquesa com as pernas escanchadas e na posição de peru assado, à mercê do mundo.
Depois dos preparativos, resta a consulta em si. E aqui é que as coisas se complicam… Que tipo de conversa é que têm a paciente e a médica, enquanto uma está desesperada, envergonhada e subjugada na posição de peru assado, e a outra está a escarafunchar e a examinar os órgãos sexuais da primeira?
“Está um lindo dia hoje?”, “Ora deixe-me cá examiná-la com este tubo de meio metro de comprimento”, “Oh sôra doutora, faça lá isso outra vez…”, “Ai Zazus”, “Pois é, pois é…” ou então “Ai e tal e não sei quê, e você ainda é jovem e tal…”
Eu imagino o constrangimento que deve acontecer nestas situações… E pronto, cá fica registada a minha especulação sobre o que será uma consulta de ginecologia.
Lembrei-me de especular também sobre um homem que vá ao médico fazer um “Toque rectal”… Mas isso é demasiado assustador… ARGH…
Este post deixou-me impressionado, não há abraços e beijos para ninguém…

terça-feira, 5 de julho de 2005

Música nos caracóis 2

Achei que era importante, depois do magnífico espectáculo de ajuda (ou perto disso) Live 8, dedicar mais um post à magnífica dinâmica da canção.
Por isso, no seguimento do post anterior, vou pois esmiuçar um magnânime sucesso, que dá pelo nome “Burbujas de amor” do Juan Luís Guerra.
Para criar ambiente, imaginem-se num arraial de verão, a olhar para o palco, enquanto o Marante canta o seguinte:

Tenho coração
Mutilado de esperança e ranho
Tenho um coração que acorda cedo como o caraças
Ai ai ai ai ai!
Este coração
Despe-se de impaciência, quando te ouve
Pobre coração
Quer apalpar a tua gordura.

Queria ser um peido,
Para tocar o teu nariz e conquistar-te
Havíamos de fazer borbulhas de amor por onde queiras, ohhhhh
Passar a noite inteira,
A martelar em ti.

Enfim…
Um destes dias vai aparecer por aqui a música do Eros Ramazzotti – Un´altra te.
Abraços e beijos a quem de direito…

segunda-feira, 27 de junho de 2005

Música nos caracóis...

A minha questão é: Chamam pimba a umas canções com uma letra… hammm… estranha… mas alguma vez se deram ao trabalho de ver o que os outros lá fora escrevem?
É que eu resolvi pegar numa ou outra canção, das mais conhecidas e mais reproduzidas por todo o mundo e traduzir para ver o que dava…
O resultado será exposto de seguida, e nem sei o que vos diga… acho que o pimba português seria muito bem aceite no estrangeiro… depois de uma bela tradução para a língua inglesa.

Elevation dos U2…

Alto, mais alto que o sol
Disparaste-me de uma arma
Preciso que me mandes para aqui.

Um canto dos teus lábios,
É a órbita das tuas ancas
Eclipse, tu elevas a minha alma.

Eu não tenho controlo,
Tenho vivido como uma toupeira
A ir para baixo caraças, escavação!
Mais alto agora, no céu
Fazes-me sentir como se pudesse voar
Tão alto caraças, elevação!

Enfim… consigo imaginar o Toy a cantar isto num concerto logo a seguir à música “Sensual, és tão sensual”. Ou então não…
Abraços e beijos a quem de direito…

terça-feira, 21 de junho de 2005

Arrastões e assaltos na praia e nos comboios...

Quando toda a gente se queixa dos arrastões, eu acho que é importante defender os pontos de interesse deste tipo de actividades.
“Ai os arrastões e não sei quê… e uma pessoa fica sem nada e tal… e até a roupa nos rouba e mais não sei o quê…” – TRETA! É tudo uma grande treta.
Vamos cá ver. Se não são estas coisas, que tipo de animação é que uma pessoa tem na praia? Estar horas e horas deitado, a ficar vermelho como uma lagosta, com areia nas virilhas e em tudo quanto é lado, deitado ao lado de poias que os cãezitos largam e ao lado do amontoado de lixo que a família Moinâncio deixou é aborrecido. Ao menos quando há aquilo a que eu chamo o assalto comunitário, as pessoas ainda se divertem e saem da monotonia. Sim, porque aquilo é um tal de apalpar a vizinhança… “Ah e tal, roubaram-me o telemóvel e a carteira… mas aproveitei para passar a mão na Cátia Vanessa, e nem me importei. Ainda lhe roubei a carteira com as bolachas, o fio dental e o livro das palavras cruzadas!”
E no comboio… É pah, as pessoas adormecem no comboio. Um homem presta-se a figuras ridículas como a de adormecer encostado à janela e acordar devido a um pequeno RONCK de ressonar, com a boca aberta e baba a escorrer pelo pescoço abaixo, perante os olhos esbugalhados da morena mais bela da região que calhou de se sentar mesmo à sua frente… É contra isto que os assaltantes actuam. Vão lá, agridem umas quantas pessoas, roubam-lhes tudo e ainda se vão embora a rir, para que o pessoal que vai no comboio não adormeça…
Sinceramente… ninguém explica estas coisas e as pessoas pensam que aquilo é mesmo coisa de gangs organizados que andam no gamanço e no crime organizado…
Enfim…
Agora se me dão licença, eu vou esconder-me que estou a ver uma traineira a fazer um arrastão à sardinha…
Abraços e beijos a quem de direito…

segunda-feira, 20 de junho de 2005

ROAAAACCCCKKKKKK

As coisas estranhas que eu vejo...
Quando ia para o carro para ir almoçar, ia uma senhora na estrada à minha frente uns 5 metros... Às tantas começo a ouvir a senhora a puxar uma langonha, com aquele típico som ROOOOAAAACCCCKKKKKK... Bom, ouvi este som novamente 5 vezes, bem puxadas, de tal modo que cheguei a pensar que ela ia cuspir os próprios pulmões.
Alguns milésimos de segundo depois, ainda sem se ter apercebido que eu estava por perto, ela virou um pouco a cara para o lado e tentou cuspir o material acumulado na boca.
O que se seguiu foi assustador. Ela expulsou uma nhanha que ficou pendurada na boca, enquanto ela fazia golpes de cabeça para que ela se despegasse da boca, até ao ponto de, em jeito de remate, levar os dedos indicador e polegar à boca e pegando com as pontas dos dedos na langonha a arremessar para o chão…
Enfim… as coisas que eu vejo…
Agora se me perdoam tenho que ir ali grumitar…
Abraços e beijos a quem de direito…