quarta-feira, 27 de abril de 2005

Estatística...

Sabem o que é a estatística?
É aquela ciência exacta, ou com uma margem de erro muito pequena, que diz que se duas pessoas forem a um restaurante e uma delas comer dois bifes e a outra ficar simplesmente a olhar, na verdade comeram um bife cada uma…
Ora, isto parece-me claramente estupidez!
Para mim, as estatísticas servem única e exclusivamente para encher chouriços. E porquê, perguntam vocês (Vá, perguntem!). Já perguntaram?
Ok, então eu respondo: Servem apenas para empregar pessoas que aprenderam a contar e pouco mais que isso. E passo a explicar: Uma pessoa reúne um conjunto de respostas, conta-as, e pronto, aí temos uma estatística! E é a isto que se resume, essas pessoas recebem rios de dinheiro para contar coisas.
Mas o que eu gosto na estatística, são os inquéritos. Trabalhadores sujeitam-se a fazer as perguntas mais disparatadas e a ouvir os mais diversos insultos, tudo para poderem anotar uns números!
Imaginem um inquérito sobre sexo. Ora, pede-se que os inquéritos sejam abrangentes, de forma a espelharem o máximo possível a realidade. Sendo assim, como é que se faz um inquérito sobre a vida sexual a um velhinho de 89 anos? – “Sexo? Que é isso jovem? Já não deve ser do meu tempo. Para que é que isso serve?”
Além disso, na altura que estão a responder aos inquéritos, as pessoas nunca se lembram que normalmente, eles são anónimos, e têm sempre receio de responder a verdade, e à pergunta: “Quantas vezes praticou o chamado sexo no último mês?”, toda a gente, mesmo que seja um puto de 15 anos, cheio de borbulhas que pouco mais fez que expiar as colegas da escola a tomar banho na piscina com o fato de banho vestido, vai responder: “pelo menos 45 vezes!” só para que toda a gente o admire…
Mas os maiores beneficiados das estatísticas são os políticos e os partidos. E como? Ora vejamos, quero fazer uma sondagem que revele se vou ou não vencer as eleições legislativas, e por isso marco uma sondagem que representa os (aproximadamente) 10 milhões de portugueses. Ora, aleatoriamente, escolho uns números à sorte, digamos que… uns 300 e pronto, temos 300 pessoas a representar 10 milhões e assim se faz estatística! Claro que o facto de todos eles serem filiados no partido é apenas um pequeno detalhe… acontece…
Da próxima vez que me virem num restaurante, eu não vou estar a olhar para as pessoas que estão comigo a comer, apenas porque não quero que a estatística diga que naquela mesa 4 pessoas comeram arroz de marisco, quando na verdade apenas um estava a dar ao dente, os outros estavam a chuchar uns torresmos cheios de gorduronga! A mim não me apanham mais!
Sabem quantas pessoas em média lêem este blog? Dez milhões! Digo-vos porque é verdade! Sondagem feita num universo de 3 pessoas, com 76% de respostas afirmativas (uma delas era a minha), por entrevista pessoal e com uma margem de erro de 2%.
Abraços e beijos a quem de direito…

terça-feira, 26 de abril de 2005

A Paula Bobone… A Paula Bobone… mas quem no universo resolveu que era importante dar atenção a esta… senhora… ou algo do género…
Ter alguém que fala e anda como se tivesse um rolo da massa enfiado no rabo, e que se veste como se fosse fazer a côrte a um peru de criação do Burkina Faso, a escrever livros sobre a etiqueta e os bons costumes, não é propriamente credível… Pelo menos não para mim nem para 90% da população portuguesa constituída por bestas irracionais às quais o comportamento correcto não interessa absolutamente nada. Excepto quando se anda a cortejar uma rapariga e nesse caso, conta impressioná-la. Os restantes 10% são pessoas que também andam com rolos da massa enfiados no “tutu” (referência cultural ao folclore nacional, com a música “Não sei quê, Não sei quê, mexe o tutu” das Taiti), e que igualmente se vestem de maneiras exuberantes apenas e só para fazerem côrtes animalescas bem ao estilo de várias aves exóticas.
Uma pessoa está descansada a ver um programa qualquer na televisão e de repente, surge no ecrã essa senhora. Nesta altura, pode acontecer uma de três situações:
1 – A pessoa entala-se com as pipocas que está a comer, tal é o susto, e desata a mandar-se contra todas as paredes na tentativa de esquecer o trauma e também para conseguir desobstruir o gargalo entupido pelas pipocas, antes que caia para o lado sufocada.
2 – A pessoa tem um ataque imediato de diarreia, enchendo o sofá, todo o chão e mesmo alguns móveis da sala com dejectos projectados. Esta situação acontece, porque a quantidade de merda que a senhora diz, é de uma ordem de grandeza tal que transmite ao telespectador uma igual vontade de expelir verbalmente ou de outra qualquer forma dejectos.
3 – A pessoa pode ficar encantada e maravilhada, e logo a seguir pedir ao José Castelo Branco para sair de cima do Arnaldão, porque está a engelhar a cobertura do sofá.
Enfim…
Ainda por cima, ninguém se apercebeu do nome da senhora? Paula Bóbó(ne)? Isto para mim é claramente uma mensagem…
Abraços e beijos a quem de direito…

segunda-feira, 25 de abril de 2005

"Mais vale prevenir que remediar!"

Vou tocar num assunto delicado, de modo que posso estar a chocar algumas pessoas, e por isso quero dizer que isto é apenas a minha opinião.
As pessoas exaltam-se ao tocarem neste tal assunto, e cada um defende ferrenhamente o seu ponto de vista, e preferem nem falar nisso, mas eu acho que há coisas que têm que ser discutidas…
Estou a falar, obviamente, de provérbios populares!
Comecemos por um simples:
“Para bom entendedor, meia palavra basta.” E ac is estú, por n verd s e ape escr met d ca pala, ning va perc qu ra est e a diz. Além disso, se isto é supostamente um provérbio para bons entendedores, porque não apenas dizer metade do provérbio?! Quem entendesse era dos bons, e quem não entendesse, paciência… podia sempre pedir a ajuda do público.
“Burro velho não aprende línguas.” É complicado ter uma conversa com um burro, daí que, quer o burro seja velho, quer seja novo, a questão da língua será sempre um problema. Mas o que me intriga na verdade, é o motivo para o qual se tenta ensinar uma língua estrangeira a um burro… e vocês ainda podem dizer: “Ah, mas o Castelo Branco precisou de aprender inglês!” Ao que eu vos digo: pois, mas isso é um burro bicha e não sei o que é que isso tem a ver com o assunto…
“Cão que ladra não morde.” Quem foi o estúpido, energúmeno, estafermo que inventou este provérbio? Cão que ladra não morde? Desde quando? Esse senhor, ou senhora que venham ter comigo que eu levo-os a conhecer uns cães e depois falaremos sobre o assunto. Quando muito, depois de morder, um cão não ladra, isto porque vai estar entretido a mastigar o coto de um braço ou uma lasca de uma perna…
Em breve teremos outros provérbios, entretanto se alguém tiver provérbios para debater que os coloque na mesa de discussão. (Isto sou eu a pensar que alguém no universo lê o que escrevo, e também sou eu a pensar que alguém no mesmo universo se dá ao trabalho de escrever no meu blog…)
Abraços e beijos a quem de direito…

sexta-feira, 22 de abril de 2005

Casas de banho públicas!

Cá está um tema actual, de interesse social, com conteúdo e realmente… estúpido…
Chamamos WC público a um local que os homens só usam em caso de emergência, se forem o George Michael ou um polícia qualquer ao acaso que possa ser apanhado com as calças na mão, e claro está, com o George Michael, caso contrário, preferem mijar nos postes e paredes.
Não sei se alguma vez repararam na expressão de algumas pessoas ao entrar nas casas de banho públicas, mas há verdadeiras situações de pânico. Pessoas sóbrias e capazes, olhando atabalhoadamente em volta, tentando encontrar o momento ideal para não serem vistos. Uma vez lá dentro, mudam de técnica, passam de “ser inapto” para “raposa astuta e perspicaz”, tentando ser o mais eficiente e rápido que conseguirem.
Agora conto-vos como é que reage um homem quando está atrapalhado, e vê-se obrigado a ir urinar a uma destas casas de banho, em que geralmente nem a porta existe e os grafites escondem as inscrições de limpeza. Primeiro escolhem um urinol escondido, ou simplesmente que funcione e não esteja atafulhado de beatas, papeis ou preservativos usados, depois olhando nervosamente para todos os lados, retira a respectiva mangueira (dizem as más línguas que o George Michael falhou neste ponto, porque em vez da sua mangueira, retirou o cacetete de um polícia…). Após terem o pirilau de fora, continuam vigilantes olhando para todos os lados, e procedem à tarefa que os levou lá. O problema reside em alguém entrar pelo WC adentro. Em primeiro lugar, pode ser uma pessoa também atrapalhada e tímida em relação aos quartos de banho públicos e ao ver que está outro homem dentro do WC dizer bem alto: “Oh diabo, eu pensava que isto era a repartição de finanças e afinal é um quarto de banho público! Eu bem estranhei o cheiro e o facto de ter nas portas desenhado a figura de um homem e uma mulher” e depois sai porta fora, mas mantém-se nas redondezas para quando tiver oportunidade ir mudar a água às azeitonas em paz. A outra reacção, é o homem chegar-se ao urinol, timidamente retirar o seu pirilau para fora, enquanto o outro ainda está a urinar, e fazer a sua necessidade olhando para todos os lados menos para onde está o outro homem, com extremo receio de que possam pensar que ele está a apreciar o “marzápio” do vizinho…
Tudo isto apenas na necessidade número um, agora imaginem a necessidade número dois… ui… Eu pessoalmente, prefiro borrar-me todo, e ter caca a escorrer-me pelas pernas abaixo, enquanto ando como um pinguim, do que usar uma casa de banho pública para esta necessidade.
Agora se me dão licença, vou ali lavar-me e mudar de roupa.
Abraços e beijos a quem de direito…

quinta-feira, 21 de abril de 2005

Abelhas, cegonhas e cavalgadas...

“Ai e tal, e depois vem uma abelhinha e mete o pólen num buraquinho, e depois do buraquinho nascem os bebés e tal e não sei o quê!”.
Já tentaram explicar os “factos da vida” a crianças? E usaram esta forma?
Então deixem-me dizer-vos que isso é parvo, e deve confundir ainda mais as crianças. Primeiro porque se forem as abelhas a fazer todo o trabalho, para que servem os homens? E já agora, estão a falar de buracos na generalidade? Um qualquer dá? É que deste jeito, e depois de eliminar os homens do processo reprodutivo (substituindo-os por uma abelha), eliminamos todas as mulheres porque pode ser um buraco qualquer.
Depois isto espicaça a minha imaginação, fazendo-me pensar num bando de abelhas (bando e não enxame, ok?), com uma farta bigodaça e de pelos no peito ao léu, a olharem fixamente para um muro cheio de buracos, ou para um queijo suíço (isto porque não se sabe ainda que buraco é referido no processo reprodutivo) e a gritar: “Bzzz, oh boua e tal!”. Enfim… imagens assustadoras…
Outra das histórias é a das cegonhas…
“Ai e tal, e os papás fazem uma encomenda e depois vem uma cegonha de França com um bebé…”. Primeiro que tudo, ideia parva: Porque raio é que tem que ser França? Depois como é que isto deve funcionar? Vêm pelo ar, e chegadas ao local deixam cair as crianças? E esta técnica tem outras desvantagens e pode confundir a criança e levá-la a dizer coisas como: “Mas se são os pais que encomendam, porque é que os pais do zézinho dizem sempre que foi um erro? Enganaram-se no número quando estavam a encomendar?”
Eu acho que deviam explicar as coisas como elas são às crianças! Senão depois elas espreitam pelo buraco da fechadura e em vez de comentarem no infantário que viram os pais na cama a fazer sexo tresloucado, vão dizer que viram os pais a brincar aos cowboys… enfim… depois ainda dizem que as crianças são confusas… brincar aos cowboys… abelhinhas… cegonhas… enfim… sejam claros, expliquem as coisas como elas são! Pelo menos comigo foi assim, e resultou. Parece que ainda me lembro... foi à mais ou menos 2 semanas que me explicaram!
Abraços e beijos a quem de direito…

quinta-feira, 14 de abril de 2005

Qual é o maior problema da sociedade portuguesa?

Pois é, após muito e muito tempo de observação e estudo, eis que é chegado o momento de revelar aquele que é o pior problema da sociedade portuguesa...
O problema reside no facto de apenas os trolhas usarem frases de engate, enquanto que o resto da sociedade os ignora! Sim, isto é um facto, e passo a explicar:
Toda a gente certamente já viu como é a vida de um trolha, acorda cedo para ir trabalhar, durante o trabalho está nos andaimes a assobiar músicas da rádio regional mais próxima, manda uns piropos às mulheres, e às 17h em ponto está a sair do trabalho para ir para o café e posteriormente para casa. Agora pergunto-vos, já alguém viu um trolha triste? Pois claro que não, e porquê? Porque os senhores passam o dia felizes a assobiar e principalmente a apreciar as moças, tentando impressiona-las.
Eu já cá falei do assunto, e não quero repetir, mas quero apenas alertar-vos para o facto de que estas frases de engate são a razão da felicidade humana.
Deixo aqui o repto a todos - rapazes: mandem piropos às moças; - raparigas: mandem piropos aos homens. Se já são comprometidos(as), mandem os piropos às vossas caras metades, mas mandem, vão ver que as vossas vidas vão mudar...
Para vos ajudar, mais uma vez eu deixo aqui uma frase, que uma amiga me ensinou (vejam bem, elas ficam tão impressionadas com os piropos que depois contam aos conhecidos): "Oh murcona, anda cá que eu como-te o sufixo..."
Peço desculpa por não conseguir ajudar as mulheres neste ponto, mas é que não sei nenhuma frase de engate para vocês dizerem... Se tiverem sugestões deixem aqui umas às outras, ajudem-se mutuamente.
Abraços e beijos a quem de direito...

quarta-feira, 13 de abril de 2005

Deixe-me só sujá-la um bocadito sff...

Anúncios de detergentes...
Ai essa coisa bonita que eu gosto tanto de ver na televisão, capaz de me deixar relaxado e... com vontade de matar alguém!
Quem nunca viu aqueles anúncios em que devemos acreditar que uma mulher vai a andar descansada no hipermercado e uma outra pessoa lhe derrama porcarias em cima? Porcarias do género de óleo de motor, vinho e comida que sujam as pessoas.
Mas alguém no seu perfeito juízo assistiria aquilo, impávido, como fazem as senhoras que são apanhadas no anúncio?
Eu tenho a certeza que se algum dia alguém tivesse a brilhante ideia de fazer aquilo na realidade, sem usar actores, apenas sujando as pessoas, certamente levaria três chapadas nas trombas, além de joelhadas e pontapés, antes que pudesse explicar que aquilo era um anúncio.
Durante os primeiros tempos, eu ainda andei esperançado que alguém num hipermercado se chegasse a mim com a intenção de me sujar, e por isso levava roupa que precisava realmente de ser lavada, e assim juntava o útil ao agradável. Mas depois comecei a perceber que as caixas fechavam e as pessoas fugiam dos corredores onde eu passava. E houve uma vez em que precisava de lavar a roupa interior que fui para lá assim, e penso que as pessoas não acharam piada, e já diziam que aquilo andava a cheirar mal, de modo que desisti.
E digo-vos mais, eu penso que no fundo os criativos tinham mesmo essa ideia de apanhar clientes (não actores) e sujá-los, nomeadamente clientes de voluptuosos seios e de aspecto apelativo, simplesmente para terem direito a sessões de strip grátis, ou até mesmo para sacar uns números de telefone… mas a ideia não deve ter resultado e passaram a contratar actrizes de meia idade para o fazer… era mais seguro e era garantido que não haveria violência.
Se já participaste num anúncio de TV deste ou de outro qualquer género, deixa aqui o teu testemunho. Se nunca participaste em nada deste género deixa também o teu testemunho (tens é que ter mais imaginação).
Abraços e beijos a quem de direito…

segunda-feira, 11 de abril de 2005

É para almoçar?

12:30 - Restaurante: "Boa tarde, é para almoçar?"
Ora bem, o que é que se responde a isto?
"Não, só me sentei um bocadinho para ver televisão" ou "Não, só estou a descansar as pernas", ou "Não obrigado, eu só estou aqui porque tenho por hábito entrar em restaurantes em plena hora de almoço só para ficar a olhar..." ou então "Não, é pra jantar..."
DUUHHHHHH!!! Eu quando vou a um restaurante, e friso bem – "Restaurante" – vou com a intenção de comer. Ora se por acaso calha de serem, vamos lá, umas 12:30 ou quem sabe 13h, é porque vou para almoçar!
Será assim difícil de entender?
Vocês agora dizem – “Ah, mas e tal e não sei o quê, e tu é que tens a mania de implicar com tudo, e não sei que mais e também podes ir ao restaurante só tomar café!”, ao que eu vos digo: “É verdade, mas e o que é que isso tem a ver? Se é um restaurante é para comer: almoçar, jantar e quem sabe cear… se eu quero um café, vou a um café ou a um bar, ok? Eu sou assim e tal!”. E assim ficam sem resposta!
Ah, lembrei-me agora de uma coisa… Como é que se pede a conta num restaurante? Vá, pensem lá, imaginem que estão num e façam o favor de gesticular ao empregado…
Deixem-me adivinhar… ergueram o dedo indicador, captaram a atenção do empregado, depois fizeram com a mão direita o gesto de quem escreve qualquer coisa no ar, não foi? (A chamada arte do Air Pen) Pois é, toda a gente faz o mesmo, toda a gente! E o que me espanta é que os empregados percebem sempre! Se eu fosse empregado e visse aquilo eu pegava numa caneta ou num lápis e levava à pessoa que fez o gesto.
E se por acaso alguém precisa de uma caneta, sabem como faz? Chama o empregado, chega a pôr-se de pé e pede gentilmente ao empregado que lhe empreste uma… a mim parece-me que as pessoas têm vergonha de não ter com que escrever e pedirem ao empregado, mas não tem vergonha de pedir a conta alto e bom som, depois de terem comido alarvemente!
Mas isto é o que eu penso, porque na verdade o que acontece é que as pessoas fazem a gesticulação mágica de pedir a conta simplesmente para marcarem território. E como é que é isso? Eu explico pequenitos: As pessoas gesticulam alarmantemente a pedir a conta, para que as pessoas que estão à volta pensem que é ele(a) que vai pagar a conta e assim ganham um pouco mais de respeito.
Mas claro que depois a conta chega e todos pegam no telemóvel a dividir a continha e pronto, fica tudo resolvido…
Já agora: Oh faxabore, podia trazer-me a conta?
Abraços e beijos a quem de direito…

PS – Alguém me pode emprestar 1,5€ para eu não destrocar dinheiro a pagar a minha parte da conta?

quarta-feira, 6 de abril de 2005

A vida electrónica e a língua portuguêsa...

Finalmente fui atacado pelos males da electrónica... E como? Ora bem, simplesmente o meu carro recusa-se a trabalhar...
Ora, seria de esperar que um carro deixe de trabalhar quando fique sem gasolina, quando esteja sem motor, quando lhe caia um camião de cimento em cima, ou algo assim de condição grave. Mas não, o meu carro deixou de trabalhar, porque a chave se esqueceu do código...
Oh meus amigos, desde quando é que a chave se esquece de códigos? Não devia ser eu a esquecê-los?
Estou eu a pensar que se calhar o motor simplesmente caiu num buraquinho destes pequininos que frequentemente se encontra em Portugal, quando o mecânico, quase sem olhar para o carro me diz - "Vocês têm que perder a puta da mania de andar com as chaves no bolso junto com o telemóvel..." - ao que eu respondo - "Mas eu não costumo andar com as chaves juntas, nem foi isso que aconteceu", e ele disse - "É de certeza a chave que desprogramou, não se pode usar as chaves junto com o caralho do telemóvel ou em cima dos caralhos dos frigoríficos, é sempre a mesma coisa, fodasse!" - como se não me tivesse ouvido... Bom, a isto eu simplesmente me calei e deixei o homem fazer o diagnóstico. No fim ele disse - "Tens aí a outra chave? É que isso resolve esta merda de certeza, caralho..."
O que é certo é que a outra chave não resolveu... e eu cá estou A PÉ!
Abraços e beijos a quem de direito... e 5€ a quem me consertar o carro...

É tudo uma questão de informação...

O tema desta minha entrada de blog é algo que me vem irritando desde há algum tempo...
O jornalismo abusivo… quer dizer… o jornalismo, porque parece-me que todo ele hoje em dia é abusivo.
Mas a gota de água, foi agora com a morte do pobre Papa (A quem aproveito para fazer uma homenagem merecida pela sua obra) … O coitado do homem estava doente, no leito da morte e os marretas dos jornalistas passavam as emissões a querer saber tudo, todos os detalhes, o que ele dizia, quantas vezes tossia, como estava o boletim de saúde… cheguei a temer que um deles, o mais destemido de todos, fosse passar tudo o que era barreira de segurança e subir pelas paredes até à janela do quarto do Papa e tentar fazer-lhe uma entrevista… Parece que estou a ver a situação: “Oh senhor Papa, oh, psiuuu, largue aí a máquina de ventilação e diga-me lá, como se sente?”. Ao que o Papa responderia: “Oh homem, saia daí que ainda cai abaixo e tal”. E perante a situação, certamente o jornalista iria imediatamente contactar a redacção ou entrar em directo numa emissão especial e iria afirmar peremptoriamente que o papa estava a ir abaixo, segundo as suas próprias palavras… É assim que nascem os boatos, o pessoal nem ouve bem o que lhes dizem… Enfim…
Aos senhores da comunicação social e afins eu quero apenas dizer: Arranjem uma vida própria, conheçam mais pessoas, saiam mais vezes de casa, é capaz de vos fazer bem, talvez quem sabe têm melhores ideias para tornar a televisão em algo que as pessoas realmente possam ver…
E não sei porquê, mas parece que consigo imaginar, ainda relacionado com o Vaticano, um jornalista disfarçado de candeeiro no conclave e um Cardeal a dizer para outro: “É estranho, mas acho que ando a ficar maluco, ainda à 5 minutos ouvi daquele candeeiro as palavras «E de momento é tudo aqui do conclave, Jervásio Fontinha para a TVx», e agora ouvi outra vez a mesma coisa… deve ser daquele fumo preto e branco, aquilo deixa-me os pulmões feitos num oito…”

Abraços e beijos a quem de direito…

terça-feira, 5 de abril de 2005

Nick: Ai_o_catano_e_tal_e_não_sei_quê_por_ causa_de_não_sei_quem_e_tenho_um_ nick_grande_como_o_catano_ porque_é_uma_frase_bonita_e_tal

Se me virem na net, eu não vou ter um nick assim!
Eu realmente não consigo perceber muito bem esta coisa dos nicks... Tudo bem que as pessoas gostem de ter um nick com o nome muito comprido, tipo os filhos do D. Duarte de Bragança... por mim isto é normal... o que não é normal é as pessoas substituírem os seus nomes por frases enigmáticas que eu acho que servem apenas para... hammm... servem apenas... hammm... eu não sei bem para que servem... Falo de coisas como: "What kind of boy do you want" ou "Já fui ao Brasil, Praia e Bissau, Angola, Moçambique, Goa e Macau" e mesmo da frase "Se olhares para mim e vires lágrimas no meu rosto, é por ti que estou a chorar" (Mas por ti QUEM? Depois a malta fica confusa! Afinal é por quem?)...
Mas... mas... mas... é que não percebo... o objectivo dos nicks é que as pessoas tenham algum ponto de referência para saber quem somos, tipo BI capiche? Se andássemos sempre a mudar de nome, na rua ninguém se entendia, e então se substituíssemos o nosso nome todos os dias por uma frase enigmática, imaginem então o que seria... Se bem que agora que dedico um pouco de reflexão ao assunto, isso iria acabar com todas as guerras no mundo, isto porque nunca na vida os lideres mundiais iriam acertar sequer os nomes dos inimigos para entrar em guerra, e nem mesmo iriam saber os nomes dos seus aliados...
Façam-me um favor, se querem meter no vosso nick alguma frase de situação, metam o vosso nick antes... assim quando entram no msn, eu saberei que alguém outrora chamado: "Xissa camandro e o catano" é na verdade o Gervásio...
Abraços e beijos a quem de direito...

PS: Fica aqui mais um desafio que não dá em nada porque ninguém lê - dêem-me exemplos de nicks deste tipo que tenham por ai nos contactos ou que tenham conhecimento.

Depois do palitanço do dente, surge o sacamento da catota...

Já não bastava a vez em que assisti a um senhor no restaurante a palitar a cremalheira com um palito de espetadas, desta vez vi do outro lado da sala, um homem em alegre cavaqueira com outro, e com o dedo polegar a sacar umas catotas do nariz...
Espantam-me algumas coisas...
Primeiro o acto em si, e feito num local público cheio de gente.
Segundo, o facto dele ter o dedo polegar enfiado nas ventas até à articulação no meio do dedo.
Terceiro, o homem que estava a fazer com ele, extremamente atento à situação e com o ar mais normal do mundo...
Depois deu-me a sensação que o homem tirou o material de dentro da penca e depois enrolou-o e mandou-o para o chão...
A isto só tenho a dizer: ARGH!
Abraços e beijos a quem de direito...