segunda-feira, 30 de maio de 2005

Como se festeja a vitória na Taça de Portugal!

Ora bem, primeiro que tudo é importante ir ao baú e retirar debaixo das roupas dos anos 70 o cachecol, a t-shit e a peruca afro. Depois coloque tudo a arejar para perder o cheiro a mofo e naftalina.
De seguida, arrume o seu equipamento do SLB e equipe-se a rigor com o do Vitória. De seguida, escolha um método para se dirigir ao estádio. As possibilidades são: A pé, de cacilheiro, de carro (sentado na janela a apanhar mosquitos, varejas e frio nas ventas) e também de transportes públicos.
Quando estiver nas imediações do estádio, deixe o seu transporte e dirija-se para dentro do estádio. Evite tropeçar nos adeptos vermelhos alcoolizados e ganzados da equipa adversária, que se comportam como se já tivessem ganho, de entre os quais se encontram os jogadores.
Chegado ao estádio, ocupe um lugar com a carapinha ao sol como os restantes 36 mil adeptos num estádio que devia ser o orgulho da nação, mas que é… é… é qualquer coisa que permite jogar. Prepare o creme bronzeador e vá limpando o suor com frequência. Aproveite e amarre-se bem ao banco para não ser arrastado pelo vento.
Festeje ruidosamente todos os golos, mesmo da equipa adversária que apesar de perder, será a que marca mais golos. Quando o jogo acabar, corra para os pontos de encontro dos adeptos da equipa adversária e apodere-se de todas as sardinhas, garrafões de vinho e Viagra que eles tinham de prevenção para festejar o jogo que iriam supostamente ganhar.
De seguida regresse à sua terra natal onde poderá comemorar e fazer o chamado amor com a sua companheira, porque já lá vão 38 anos desde a última vez…
No dia seguinte à conquista do troféu pela sua equipa, sente-se confortavelmente em frente ao sofá e veja as 3948 mil reportagens e filmagens repetidas do evento, e veja as figuras tristes dos seus amigos alcoolizados em frente às câmaras e já agora que está nisso, veja também as suas figuras tristes, enquanto saltava descontroladamente no meio da multidão e ia “apalpando” uma jovem 30 anos mais nova que você e da sua amiga que na altura parecia bem jeitosa, mas que agora descobre ter 80 anos e os seios a chegar ao umbigo.
Divirta-se…
Abraços e beijos a quem de direito, mesmo aos sadinos…

sexta-feira, 27 de maio de 2005

Socorro, está um cheiro que não se pode!

Olá a todos os que lêem isto (duas, três pessoas no máximo).
Lembrei-me de um tema que é capaz de interessar a todos e é mesmo de grande importância. Além disso é também um alerta para a ciência que terá uma palavra a dizer na resolução destes problemas.
Eu queria reflectir convosco sobre o que é que se faz quando se vai num avião e se tem um súbito e poderoso ataque de flatulência?
Sim, flatulência! O que é que se pode fazer num avião para resolver esta situação? Não se pode simplesmente pedir ao piloto para encostar com a desculpa que precisa de apanhar ar, para ir do lado de fora e gasear a atmosfera. Também não estou a ver uma pessoa a abrir uma janela enquanto diz “ – Está aqui abafado e tal…” e tosse insistentemente para disfarçar o barulho das bufas matreiras.
Mas estas eram as situações de disfarce, mas e se uma pessoa se farpa silenciosamente (mas de forma mortífera), ninguém vai saber na realidade quem foi, e vão passar o resto da viagem a olhar de maneira horrorizada para os parceiros de viagem, com o ar de quem diz: “Fósga-se, alguém está podre e pelo jeito que me olham, pensam que sou eu…”. Em tentativas de fazer perceber que foi outra pessoa, lança-se gritos de desespero para o ar dizendo: “Xiii c’a cheiro, quem se descuidou?”.
Há sempre a hipótese de ir ao WC, mas e se for impossível levantarem o rabo do banco sem soltarem uma torrente de gases intestinais? E se depois de irem ao WC o cheiro ainda vos persegue?
E nas viagens transatlânticas? Ui… nem quero imaginar… Deviam impor uma lei a todos os que planeiam viajar de avião. Tinham que fazer um tratamento antigases para evitar que as pessoas entrassem no avião antes da viagem saudáveis, e saíssem totalmente gaseadas e amarelas, com lenços a envolver as fuças.
Eu se fosse terrorista, não estava com essas mariquices de bombas, mísseis ou sequestros. Isso é roto. Eu se fosse terrorista trocava toda a comida, aperitivos e snacks por feijoada, comida muito picante e leguminosas, de modo a fabricar tanto gás intestinal nos passageiros que tinha que vir toda a gente de cabeça de fora e portas abertas para se aguentar no avião.
E vocês agora dizem: “Ah e tal, mas és mesmo parvo, não se podem abrir as janelas e portas num avião em pleno voo”. E eu digo-vos: “E? Isto também é para ter piada!”
Abraços e beijos a quem de direito…

segunda-feira, 23 de maio de 2005

Benfica campeão! Hora da festarola!

Primeiro que tudo, como benfiquista que sou, deixem-me dar os parabéns ao Benfica pela conquista do campeonato.
Agora vou ensinar-vos alguns métodos para melhor festejarem esta grande vitória encarnada.
Método 1: Saiam das vossas casas com as caçadeiras na mão e desatem aos tiros para o ar. Assim desenferrujam a vossa Winchester que compraram para impressionar o vosso sogro e convencê-lo a deixar-vos casar com a filha. Também estão deste modo a substituir o fogo de artifício e a avisar os vossos vizinhos que estão armados até aos dentes.
Método 2: Vão à arrecadação e tirem o cachecol, camisola e cuecas do Benfica do baú das antiguidades, sacudam bem a naftalina e deixem arejar antes de vestirem a indumentária. Logo depois, pavoneiem-se por todo o lado, gritando palavras de ordem como: “Somos os maiores!”, “SLB, SLB, SLB, SLB, SLB, Glorioso SLB, Glorioso SLB”, “Comia-te essa c*** toda, OLÉ! OLÉ!”, “É o Benfica que manda aqui”, “Pi pi pipipi pipipi pi pipi” (Esta última resulta melhor, se forem um carro).
Método 3: Metam a família inteira no carro, abram o tejadilho e as janelas e dirijam-se para o arraial mais próximo. Conduzam que nem maníacos, buzinando sempre que algum carro, pessoa, gato ou fardo de palha se aproxime, e vão gritando: “Somos os maiores!”, “SLB, SLB, SLB, SLB, SLB, Glorioso SLB, Glorioso SLB”, “Comia-te essa c*** toda, OLÉ! OLÉ!”, “É o Benfica que manda aqui”, “Oh bouaaaaa!”
Método 4: Peçam boleia a um colega com o tejadilho e as janelas do carro abertos, e sentem-se confortavelmente na janela. Depois sorriam compulsivamente e gritem, enquanto o vosso amigo conduz a alta velocidade e apita. Chegados ao destino da festarola, cuspam os 324 mosquitos, as 67 moscas varejeiras, os 7 moscardos e as 5 abelhas que engoliram na viagem com a cabeça de fora. Raspem também as melgas do cabelo, da cara e dos pelos do peito.
Método 5: Agarrem-se de imediato a uma grade de bejecas ou caixa de champanhe, e bebam até que o coma alcoólico se instale, e depois acordem no hospital rodeados de soro, clisteres e algálias. Vomitem em cima das enfermeiras e puxem os genitais ao médico que vos está a meter uma sonda gástrica, enquanto tentam gritar: “Somos os maiores!”, “SLB, SLB, SLB, SLB, SLB, Glorioso SLB, Glorioso SLB”, “É o Benfica que manda aqui”.
Método 6: Tentem disfarçar o grande interesse ao verem a sensual namorada do vosso melhor amigo em top-less com um seio pintado de vermelho e o outro de branco, enquanto salta descontroladamente agarrada às suas 16 amigas de curso, também elas em top-less e com os seios ornamentados.
Método 7 (Radical): Vistam a farda benfiquista, usem desodorizante para disfarçar o ainda intenso cheiro a naftalina e vão para a Avenida dos Aliados no Porto. Coloquem o capacete, as cotoveleiras, as joelheiras e o colete de protecção lombar e esperem para serem espancados por um grupo de adeptos do FCP que não percebe o conceito de convívio e acha que é melhor aviar à paulada.
Bem, acho que já vos dei algumas ideias para se divertirem muito. Aproveitem e divirtam-se. Já agora, levem tempero para os insectos se forem andar de carro.
Abraços e beijos a quem de direito e aos benfiquistas…

quinta-feira, 19 de maio de 2005

Banda sonora vencedora...

Hoje queria reflectir sobre outro flagelo do mundo actual, pelo menos deste nosso pequeno país cheio de problemas que é Portugal.
Estou obviamente a falar sobre a música ambiente dos hipermercados… já prestaram atenção às atrocidades que sofremos num hipermercado? Minutos e minutos que podem mesmo chegar a horas, a ouvir Pan Pipes, Delfins, UHF ou Michael Bolton… meus amigos… isto nem seria muito mau, se eles fossem passando estas músicas aleatoriamente. Mas o que é facto, é que quando é para tocar Pan Pipes, são horas e horas de pífaros marados a esmifrar música que supostamente nos devia deixar calmos e serenos, mas que na verdade, conjugado com o stress que é habitual nestas grandes superfícies, deixa-nos perto de ter uma crise de nervos terminal.
Está uma pessoa descansada ali a analisar preços, para ver qual dos packs de tremoços é que há-de levar, e começa um gajo a cantar-nos ao ouvido: “Na baía de Cascais… lai lai lai”. ARGH!
Para quando uma banda sonora de hipermercado com Ramp ou Tenacious D? Para quando uma rockalhada daquelas de deitar as prateleiras abaixo, e pôr todos os clientes ao moche? Isso sim, música que se devia ouvir num hipermercado… não? Hã? Que acham? Hã? Hein?
Se têm ideias giras para música de hipermercado, escrevam-nas aqui, só para o caso de eu algum dia precisar.
Abraços e beijos a quem de direito…

segunda-feira, 16 de maio de 2005

Dizem que dá azar, mas porquê?

Sexta-feira 13… Quem é que no mundo se lembrou de dizer que se o dia 13 calhasse a uma sexta-feira teríamos um conjunto de azares sem fim, capaz de nos transformar a todos em sapos ou galinhas?
Porquê ter tanto medo de um dia, e andar cheio de cuidados, a medir cada palavra para não ter “azar”, quando nos outros dias não temos qualquer tipo de cuidado?
Se numa terça-feira 5 um bando de pombas decidir que os nossos ombros e as nossas cabeças serão o alvo preferencial para as suas poias dizemos apenas e somente: “Acontece pah, podia ter sido pior” (imaginem se as vacas voassem), mas se por um mero acaso isto acontece numa sexta-feira 13… ui… temos o caldo entornado. De um momento para o outro este acontecimento deve-se a todo o azar do mundo ter ficado concentrado em nós, e pronto, somos vítimas do azar…
O que me parece incrível é que as pessoas deixam de fazer coisas ou passam a fazer coisas estranhas e comportam-se de uma forma anormal só por causa de uma data… Coisas como a que o seguinte diálogo demonstra:
“- Ai e tal, hoje não vou ligar o meu computador porque é sexta-feira 13 e pode acontecer qualquer coisa…
- Oh senhor Fonseca, mas o senhor é informático, o seu trabalho é no computador, se não o ligar, então sim, vai ter azar e vai para a rua…
- Oh chefe… hamm… glup… ah e tal e não sei quê, e eu depois quero ver, eu depois… quero ver… quero quero…”
Como vêem é parvo as pessoas deixarem de fazer as coisas por causa disso…
Mas há exemplos piores: Passar por baixo de escadas. As pessoas arriscam-se a atravessar estradas perigosas, a saltar por cima de vidros e pregos afiados, a serem mordidas por cães raivosos amarrados a um poste na rua, só para não passarem por baixo de escadas, porque isso dá azar… Oh meus amigos, o azar seria se ao passar por baixo das escadas o gajo que lá estava em cima largar uma palete de tijolos que nos cairia violentamente em cima, ou então despejar um balde de tinta cor-de-rosa choque na nossa roupa preferida, isso sim seria azar. Agora não vejo qual a diferença entre isso acontecer numa quinta-feira 12 ou numa sexta-feira 13, é que não entendo…
É pah, deixem-se dessas coisas, há superstições que não têm fundamento e as pessoas criam fobias estúpidas…
Se já tiveram algum azar que consigam provar estar relacionado com as sextas-feiras 13, contem-me para eu estar prevenido.
Agora vou ali tomar banho em água benta, porque dizem que isto de falar em superstições dá azar.
Abraços e beijos a quem de direito…

quarta-feira, 11 de maio de 2005

DUM DUM é o fiiiiiiiimmmmmm!

Alguém me pode explicar porque é que uma mosca se sente intimidada por um saco cheio de água pendurado em cima de uma porta?
É que eu ainda não percebi essa técnica. Será por receio que ao entrar pela porta o saco tenha um dispositivo que o solte e consequentemente a esmague, que a mosca vai deixar de entrar? A mim não me parece…
Eu por acaso nunca experimentei esta técnica, e nem sei se ela resulta, mas o que é facto é que isto me parece estúpido… parece que já estou a ver as moscas: “Oh que caraças, estes humanos já nos estão a tramar outra vez… penduraram um saco de água em cima da porta e agora não conseguimos entrar ali para cagar todos os vidros e pousar com as nossas patas cheias de caca do último poio onde estivemos na comida e em cima dos próprios humanos… oh pah… isto não se faz… o saco não… e tal…
Ouvi uma coisa bem estúpida acerca disto. Dizia uma pessoa, que a mosca se vê reflectida e a água faz aumentar o tamanho do reflexo, o que a assusta… Meus amigos, isto é parvo… se o raio das moscas não têm medo de nós humanos, nem de outros bichos bem maiores que nós, porque raio é que haviam de ter medo de uma mosca aumentada?
"Ah, este elefante é bem confortável!", "Ah e tal, está-se bem aqui em cima deste cavalo e tal"... "ARGH! Fujem... Fujem... está ali uma mosca gigante... e tal... ah não... afinal era só o José Castelo Branco..." - dizem as moscas...
Enfim, mas eu fui testar, e o que consta é que não se vê reflexo nenhum e apenas dá para aumentar um pouco, ou melhor, distorcer a imagem do que está por trás do saco…
E como estava decidido a descobrir como impedir que uma mosca transponha uma porta com sacos e água, pus-me a experimentar e encontrei um método que resulta.
Faz-se o seguinte: Enche-se a porta em toda a altura e largura com sacos cheios de água, uns em cima dos outros e mesmo em duas camadas verticais para diminuir o risco e desta forma não haverá mosca no mundo que consiga passar esta barreira, aliás nem as moscas nem nenhum outro ser vai conseguir passar aquilo…
Se alguém souber o porquê desta técnica dos sacos de água que me explique porque eu gostava de perceber…
Abraços e beijos a quem de direito…

P.S.: Tenho andado a ser perseguido por pombas, alguém sabe a causa ou uma solução para isto?

segunda-feira, 9 de maio de 2005

Senhor Fonseca ao balcão de informação!

Já ouviram os comunicados nos centros comerciais e hipermercados, feitos por funcionários a avisar os clientes de qualquer coisa, ou simplesmente a chamar outros funcionários?
Hoje pude confirmar o que já suspeitava há algum tempo.
Sempre achei que todos os que falavam naquela espécie de intercomunicador tinham uma voz muito parecida, mesmo que fosse em locais diferentes. E hoje percebi o porquê disso.
Pois é meus amigos, aquele aparelho tem um mecanismo que altera a voz das pessoas de forma a que ela fique mais doce e melodiosa para não assustar os clientes. Percebo isso, quando hoje, num cash and carry onde fui, uma senhora que me estava a atender, e que tinha uma voz... hammm... chamemos-lhe estridente, precisou de chamar um colega empregado.
Quando a mulher se aproximou do intercomunicador e começou a falar, em vez de uma voz que mais fazia lembrar uma ninhada de gambozinos tresloucados a chilrear por comida, para uma voz bem suave e distinta.
Foi aí que percebi, que independentemente de quem esteja a fazer o aviso, mesmo que seja uma peixeira ou um mecânico de Sesimbra, a voz soa exactamente da mesma forma!
Agora aproveito para fazer um aviso aos homens que por acaso tenham ou queiram usar este dispositivo: Aquilo torna a voz de qualquer homem numa coisa gay, ok?
Ah, mas nem tudo é mau. Para quem queira aprender eufemismos, estes locais são ideais, porque se aprende a dizer as coisas de uma forma muito mais simples e sem causar choque nos clientes. Isto porque quando algum condutor desgovernado calha de espatifar o carro de um cliente que anda descontraído às compras, a empregada ou empregado não vai ao intercomunicador e diz com voz de caniço: “O senhor do chaço com a matrícula 69-69-GF tem o carro todo roto!”, mas pelo contrário, ouve-se aquela voz melodiosa e doce com a mensagem: “O proprietário do veículo de marca Kalham Beck com a matrícula 69-69-GF deve dirigir-se junto do mesmo!”
Agora vou num instante ali que avisaram-me pelo intercomunicador que andava um bando de pombas atrás de mim.
Abraços e beijos a quem de direito…

quinta-feira, 5 de maio de 2005

Ai Zazus k'eu bou gremitar...

Estava eu bem descansado a meter gasolina no meu carrito, quando na bomba ao lado para um carro vermelho, ao qual não dei importância, até ao preciso momento que ouvi um miúdo a chorar, e observei mais atentamente o tal carro. Foi nessa altura que vi que o vidro mesmo ao lado do puto estava um bocadinho sujo… e estava sujo de uma forma muito especial… estava vomitado!
Eu achei aquilo um bocadinho estranho, até que percebi que aquilo devia ser normal, porque os pais olharam para aquilo e continuaram na sua vidinha como se nada se passasse…
Já estou mesmo a ver a cena…
“Buááááá buááááááá snif snif buááááááá buááááááá!” que traduzido quer dizer “Oh pai, oh mãe, está aqui qualquer coisa que não está bem, aquela coisa que estava no chão e que eu meti na boca está a dar-me a volta à barriga, acho que vou gremitar!”
Blherg!!!!!!!!! E pronto, grómito por todo o lado…
Abraços, beijos e toalhetes de limpeza a quem de direito…

quarta-feira, 4 de maio de 2005

E PAMMMM fez-se… a pomba…

Eu tenho sérias dúvidas que as pombas tenham sido criadas por Deus. Ele não seria capaz de nos fazer uma coisa destas…
A minha teoria, é que a pomba foi criada por cientistas malucos do tempo dos egípcios, os mesmos que criaram as pirâmides, e que desenhavam seres a 2 dimensões com cabeças de animais, fazendo danças capazes de deixar uma pessoa inválida o resto da vida. Sim, porque eu experimentei aquilo, e ao fim de 1 minuto de dança, os meus braços e pescoço pareciam que tinham sido violentamente calcados e espezinhados por uma multidão em fúria…
Mas voltando às pombas… como eu estava a dizer, as pombas foram certamente criadas por cientistas malucos, que se limitaram a transformar uma bicheza com penas numa bomba química.
Elas andam descontraídas pelo ar, a esvoaçar, e nós pensamos que andam a procurar comida, mas na verdade, andam à procura da próxima vítima, e depois de a encontrar, apontam cuidadosamente a sua arma anal e PAMMMM aí vai uma carga de merda esvoaçante em direcção a uma qualquer pessoa distraída que imediatamente torna-se num porta-dejectos ambulante e ao mesmo tempo torna-se o motivo de chacota de toda a gente que vir a cena.
Mas os seres humanos são muito parvos… as pombas fazem-lhes isto e o que é que eles fazem em resposta? Dão-lhes de comer!!!! Sim, carregamos os cús das pombas novamente com as preciosas munições que usam para nos atacar certeiramente. Depois as coisas acontecem e achamos muita piada a tudo, até ao dia em que um esquadrão de pombas decide que os ombros e a cabeça da pessoa que antes lhes tinha dado comida, será desta vez o alvo de uma chuva fecal sem fim.
Eu propunha ao mundo a substituição de todo o armamento e poder de combate bélico por um bando de pombas treinadas militarmente. Os líderes que quisessem conquistar um país ou algo do género, enviariam um batalhão de pombas convenientemente alimentadas e prontas a cagar no inimigo, e assim se venceriam guerras, e a história iria lembrar as guerras sujas em vez das guerras frias! Mais uma ideia vencedora deste vosso amigo, hein?
Ah, só queria avisar que no fundo os clubes columbófilos são apenas e só o local de reunião das pessoas que querem conquistar o mundo.
Agora desculpem mas tenho que ir, porque vem ali um bando de pombos com um ar esgazeado…
Abraços e beijos a quem de direito…