quinta-feira, 30 de março de 2006

O faquir dos pirilaus!

Esta cena de estar atento às notícias é mesmo uma coisa de malucos. Não só ouvimos que a malta das finanças e do governo nos vai novamente sodomizar os bolsos, mas também é possível ouvir a seguinte notícia.
Um homem em Chicago foi cercado por polícias depois de ter partido vários vidros de carros e por ter entrado numa casa que por acaso nem era a dele. Quando se viu cercado pelas forças da ordem, o homem começou a lançar aos guardas várias facas e o seu próprio pénis, que atempadamente cortou para poder usar como arma de persuasão.
Parece que já estou a ver a situação:

    - Senhor Fakub, saia com as mãos no ar já!
    - Não, vão embora seus coirões!
    - Oh senhor Fakub, saia daí se faz favor senão vamos ter que ir aí dar-lhe um tau-tau e quem sabe enfiar-lhe um balásio nos cornos!
    Sentindo-se ameaçado, o homem abriu o faqueiro que lá estava e começou a lançar os facões em direcção ao polícia!
    Depois de arremessadas umas quantas facas, os polícias tentam novamente.
    - Oh senhor Fakub, pare lá com isso, olhe que está a suja a loiça à senhora, venha lá para fora antes que a gente se chateie e lhe dê com um cacete nas fussas!
    - Saiam vocês daqui senão vai ser já o c@r@l#o!
    E dito isto, reparou que já só tinha uma faca, e lembrou-se da última palavra que tinha dito. Imagino o processo mental na cabeça do gajo. Pera, se eles estão lá fora, e isto vai ser já um problema, eu vou é mandar a minha pila à frente e enquanto eles estão distraídos eu saio a correr e vou à minha vidinha!

E “clank” corta fora o pirilau, lança-o fora e desata a correr... Claro que com a adrenalina, não deve ter dado mais do que dois passos quando começou a perceber que aquilo estava a começar de doer um bocadito e tal...
Cortou a coisa rente a pensar que se safava da polícia... fósgasse... E depois o que é que os polícias iam fazer com aquilo? Eram provas? Aquilo guarda-se ou põe-se no sítio com uns agrafos?
Fósgasse... Isto há gente para tudo... E não se ter lembrado de cortar uma perna para usar como matraca...
Abraços e beijos a quem não corta os genitais para atirar à polícia...

O Xôr condutor mostre-me, os seus documentos, os do veículo, da mulher nua que está em cima de si e a caixa de Viagra...

Um casal de pensionistas italiano foi preso na noite de núpcias. Os coitados foram presos só porque estavam a fazer aquilo a que regularmente se chama de sexo. Que cena maluca, o senhor de 70 anos e a sua noiva de 59 foram apanhados numa cena intensa de sexo.
Sei que já estão a pensar que os coitados foram presos porque com essa idade já é uma coisa do outro mundo conseguirem praticar este tipo de exercício, mas a verdade é que foram apanhados não só a fazer sexo, mas numa situação muito especial.
Os senhores estavam no carro, no regresso da boda do próprio casamento, em direcção a casa e foram apanhados porque o carro que o senhor septuagenário conduzia, seguia aos ziguezagues pela estrada. Quando a polícia se apercebeu e mandou parar o carro, descobriu o senhor condutor todo despido e a sua esposa também despida sentada em cima dele... Hamm... estranho...
Eu penso que os senhores foram injustamente presos...
Até digo mais, não deveriam ser presos, deviam ter direito a escolta policial até casa e deviam ser premiados pelo Guinness o livro dos recordes. Isto porque não só com aquela idade e estavam a conseguir fazer o tal sexo, mas porque o conseguiam fazer enquanto conduziam... Já viram? Um homem com 70 anos a fazer sexo alegremente com a própria esposa enquanto conduz... cá metem-se contra a mão, lá fazem sexo... que cena...
Tenho uma teoria sobre como tudo começou. Alguém durante a boda quis pregar uma partida. Em vez de pintarem o carro dos noivos, o encherem de pasta dos dentes e de creme de barbear, com preservativos à mistura, juntaram uma caixa inteira de Viagra no champanhe dos noivos. Quando eles foram à vidinha deles, o efeito começou a sentir-se e imagino que quando isso acontece seja de aproveitar! Se é a conduzir, paciência, lá terá que ser... É proibido falar ao telemóvel, mas não me lembro de nada que impeça um condutor de aproveitar o tal do sexo.
“ - Oh Giovanna, o nosso carro tem duas alavancas de mudanças? Hã?
- Eu acho que não Giuzeppe!
- Então olha, acho que está alguma coisa no bolso que está a chamar por ti... e tal...”
E pronto, é isto que acontece nas operações stop em Itália... país maluco!
Abraços e beijos a quem de direito...

quarta-feira, 22 de março de 2006

Purpurinas?

A publicidade está a deixar-me maluco... Anda a passar um raio de um anúncio que fala numa coisa que eu não sei o que é...
Por isso eu queria perguntar... Alguém no universo me sabe dizer o que raio são purpurinas e quem é a Bé?!
Fósgasse!
Abraços e beijos a quem não tem purpurinas...

Ups...

Há coisas que me deixam agastado, irritado e até mesmo estupidificado!
Não é que um normal utente anda por aí na sua vidinha, a tentar ganhar pelo menos o salário mínimo, e a malta das finanças não largam do pé, sempre a querer couro e cabelo por tudo e sobre-tudo daquilo que não temos. Se um destes utentes normais por lapso ou sem saber se esquece de declarar o que quer que seja relacionado a impostos, ou por não ter hipótese de pagar, é imediatamente avisado, sodomizado e até atacado por cartas, missivas, avisos e ameaças. No entanto, se se tratar de um qualquer gestor bem pago de uma empresa multinacional de telecomunicações, que ganha um pouco mais do que o salário mínimo, assim como que 10 vezes mais o salário mínimo (isto sou eu a especular, porque deve ser mais, muito mais!), e por acaso se esquece de pagar às mesmas finanças que caçam violentamente o outro trabalhador do salário mínimo e eles, oportunamente, esquecem-se de lhe pedir esse pagamento...
Parece que estou a ver o sôr António Carrapatoso em casa, descansadinho, quando é interrompido por uma carta das finanças. Imagino que a carta diga assim: Caro senhor Carrapatoso, pedimos desculpa pelo grande incómodo, mas era só para lhe pedir desculpa porque nos esquecemos de lhe exigir o pagamento do IRS de 2004 e por isso não vamos receber 740 mil euros. Pronto, era só para o manter a par da situação, e mais uma vez pedimos desculpa pelo incomodo.
740 mil euros... que coisa pouca... esqueceram-se... Parece que estou a ver os funcionários a comentar uns com os outros: Eh pah, ainda agora me esqueci de cobrar aqui uns milhares de euros em impostos aquele senhor que é dono de 334 empresas, mas vou ver se saco todo o dinheiro a este empregado de balcão ali do café em frente! Ele há-de lixar-se a trabalhar a vida toda só para pagar impostos! Nhiá ah ah!
Coños... era mesmo empalá-los com um ferro em brasa...
Abraços e beijos a quem de direito...

segunda-feira, 20 de março de 2006

Canções infantis

Quem não se lembra de ouvir canções infantis cantadas por adultos? Quem não se recorda de ser embalado ou distraído por estas coisas? Eu lembro-me, e tardou, mas descobri que estas coisas das canções infantis são no fundo a causa de todos os males da sociedade. Se acham que estou passado da cabeça, acertaram mas ainda assim, dêem uma vista de olhos nisto...

Lá vai uma, lá vão duas

Lá vai uma, lá vão duas, [Eh lah, duas logo seguidas? Sem respirar?]
três pombinhas a voar,
[Se estão a voar é porque ainda n têm H5N1]
uma é minha, outra é tua,
[Ai o caraças, minha?]
outra é de quem a apanhar.
[Então mas afinal é para andar atrás das pombas?]

Sete e sete, são catorze,
[Fui buscar a máquina e confirmei, a conta está certa]
com mais sete são vinte e um,
[Ok, esta parte também está certo, não vejo é o que isto tem a ver com pombas]
tenho sete namorados,
[Fósgasse! Sete? Isto é que é começar de pequeno, depois dizem que não sei quê e não sei que mais e fidelidade e tal... começam desde pequenos...]
e não gosto de nenhum.
[Quer dizer, uma criança a enganar sete de uma vez e não gosta de nenhum... modernices...]

Machadinha
Ai, ai, ai, minha machadinha
[No meu tempo não podia brincar com estas coisas...]
Ai, ai, ai, minha machadinha [Nem um canivete suiço quanto mais uma machada]
quem te pôs a mão, sabendo que és minha. [Mas espera... pôs a mão onde?]
quem te pôs a mão, sabendo que és minha.
[Outra vez? Hmmmm... essa coisa de andar sempre a pôr a mão...]

Sabendo que és minha, também eu sou tua,
[Ok, isto é demais, eu sou tua? Da machada?]
Sabendo que és minha, também eu sou tua,
[Mas... mas... mas...]
salta machadinha, para o meio da rua.
[Sim, salta e vaza a vista a alguém...]
salta machadinha, para o meio da rua.
[Ou então desfaz a moleirinha ao senhor do talho...]

No meio da rua, não hei-de eu ficar
[Pois não, depois de mandar a machada é melhor fugir, não vá alguém ter visto...]
No meio da rua, não hei-de eu ficar
[Além de psicopata arremessadora de machados, a pequena desta canção também se repete um bocado...]
Hei-de ir à roda, buscar o meu par
[Para lhe espetar uma facada no bucho?]
Hei-de ir à roda, buscar o meu par
[Será que esta coisa da roda tem alguma coisa a ver com os sete namorados da canção anterior?]

Bom, por agora deixo-vos estas para reflectirem sobre o que andam a ensinar às vossas crianças. Depois trarei a este blog mais uns exemplos de como andamos a povoar as mentes dos petizes com coisas bem estranhas...
Abraços e beijos a quem de direito, desde que saiba arremessar facas e machados...

A máquina “quase” perfeita...

O corpo humano. Um sistema com milhares de milhões de neurónios e respectivas redes neuronais, com componentes químicos avançados, com cartilagens especiais à prova de impactos, com mil e uma coisas avançadas que dão água pela barba aos melhores cientistas.
Somos capazes de alojar milhões de vírus, bactérias e células e no entanto, uma máquina tão evoluída tem algumas pequenas e notórias imperfeições.
Podia começar por vos falar da unhaca que cresce e fica irremediavelmente cheia de catinga por baixo, ou dos problemas de cabelos, mas na verdade vou abordar uma temática diferente destas. O corpo humano, capaz de rivalizar com os mais avançados computadores, uma máquina perfeita, mas na qual construíram um cano de escape bem estranho.
A verdade é que a natureza certificou-se que o nosso sistema digestivo iria produzir toneladas de gás metano ao longo da vida, e que iria ser libertado aleatoriamente em quantidades silenciosas ou profundamente ruidosas. Estranho mecanismo incontrolável que nos impõe a vontade de soltar estes gases em situações constrangedoras e que, caso o humano em controlo daquele corpo não ceda à vontade natural, ruídos estranhos, equivalentes a ter um jardim zoológico inteiro alojado na barriga são emitidos incessantemente provocando grande agitação na pessoa que tenta reter a actuação do circo.
Digo isto, porque ainda hoje um cliente esteve na minha loja, e como estava a resolver um problema que demorou ainda um bocado a ser tratado, teve que esperar algum tempo ao meu lado. Comecei a notar que em certas ocasiões ele mexia-se muito, e de início pensei que ele estava impaciente. Mas depois percebi que o homem estava era atrapalhado para não deixar ouvir a sinfonia que se passava dentro do seu corpo.
Tirando algumas vezes em que ele nem sequer tinha tempo para disfarçar os ruídos que eram emitidos no interior dos seus intestinos, nas outras ele tossia, mexia-se e falava muito alto para disfarçar tudo.
Fiquei grato por o ser humano, em especial aquele senhor, conseguir reter os excedentes gasosos do nosso sistema digestivo, caso contrário, penso que ter-se-ia dado certamente o detonar de uma bomba muito mais letal que a atómica, algo certamente capaz de exterminar toda a humanidade!
ARGH!
Bem, vou para o WC.
Abraços e beijos a quem de direito...

quinta-feira, 16 de março de 2006

Desprevenido?

Onde é que o mundo vai parar? Hã?
Estreou na SIC um novo concurso/coisa esquisita com um moçoilo que anda na rua a fazer perguntas às pessoas e que quando elas respondem a perguntas certas, ganham dinheiro. Estranho? Eu também acho.
O programa é bem estúpido, mas tem uma vantagem, o pessoal não precisa de passar 3 meses numa casa, ou ultrapassar um circuito de provas semi-militares. Basta dar conversa a um gajo com ar de tótó e responder de qualquer maneira.
O português é tão desconfiado de tudo, que quando o gajo entrega dinheiro à pessoa assim sem mais nem menos, todos ficaram com cara de indignado, mais ou menos como quem diz: “Olhe aí, olhe aí que me está a deixar aqui dinheiro na mão, oh'migo olhe aqui o dinheiro, hey psssssttttttt!”. Até houve um senhor que correu atrás do gajo para devolver o dinheiro.
Eu no máximo ir a correr atrás do gajo mas era para lhe sacar mais uns trocados. Dava-lhe uma coça e deixava-o num canto, dentro de uma poça de mijo.
De qualquer maneira, isto está a dar-me a volta à cabeça. Hoje andei o dia todo sobressaltado à espera que alguém depois de me fazer um conjunto de perguntas me entregasse umas notas de 20€. Estava no café pela manhã e um senhor que chegou ao balcão disse para quem quis ouvir: “Já viram que tempo está hoje?” Ao que eu respondi, mais ou menos com a entoação de quem chama um taxi no meio da avenida da república no Porto enquanto olhava em volta, mais ou menos como se estivesse a responder para toda a humanidade “JÁ, EU JÁ VI, ESTÁ UM TEMPO DO CARAÇAS... É... E TAL”. Escusado será dizer que fui convidado a sair do café apressadamente e a não voltar a pôr lá os pés.
Depois estava na loja, e chegou um cliente e disse: “Olhe, eu tenho aqui este computador meio avariado, e queria saber se me pode dar uma ajuda se faz favor”. Eu topei logo que era a malta do concurso e respondi, mais uma vez com a mesma entoação com que se chama um taxi “Claro, a minha resposta é: Ajudo” e depressa estendi a mão à espera dos meus primeiros 20€. O cliente deve ter ficado assustado e atrapalhado e estendeu a mão dele... em vez de 20€, tive o gentil cumprimento do homem que não conhecia de lado nenhum... e do concurso, ninguém...
Resumindo, passei o dia a responder a perguntas desnecessariamente...
Estou convencido que se algum dia for apanhado por esses senhores do concurso da SIC, vou responder mal a todas as perguntas e vou ser usado na parte do concurso em que apenas mostram a malta que não ganhou absolutamente nada e que vai ser motivo de chacota nacional... Quando chegar a essa altura, cá estarei para dizer que estava distraido...
Bom... agora se me desculpam, vou ler uma enciclopédia, só para o caso de alguém me perguntar umas coisas...
Abraços e beijos a quem de direito...

sexta-feira, 10 de março de 2006

Jurassic Fart

Bem, hoje os meus dedos não estão com vontade de escrever, de modo que se quiserem, dêem uma vista de olhos neste vídeo: http://aiocatano.com.sapo.pt/Jurrasic_Fart.wmv
Abraços e beijos a quem de direito...

quinta-feira, 9 de março de 2006

A tomada de posse!

Finalmente um acontecimento digno de directos e largas reportagens nos últimos dias. Televisões e rádios já andavam desesperadas por alguma notícia que lhes desse que fazer.
Tenho estado atento à emissão de uma das rádios, e digo-vos que já há muito tempo que não me ria assim tanto. Isto é qualidade.
Os jornalistas que têm que fazer estas coberturas têm que ter um treino de enchimento de chouriços extraordinário, porque de outra forma seria uma situação mais caricata.
A emissão tem estado mais ou menos neste ponto, desde as 7h da manhã: “Chega neste momento a senhora da limpeza, trás um balde com água e detergente cor de rosa e com cheiro a lavanda e também uma esfregona e dois panos ao ombro. Senhora da limpeza, como se sente neste momento solene? - Eu sinto que vou ter aqui muito que fazer vocês andam a sujar-me isto tudo e quem se lixa sou eu. Muito obrigado... hammm... e tal... Peço desculpa por te interromper, mas está a chegar o técnico de som que vai ligar os microfones e todo o sistema de comunicações interno. Senhor dos coisos, diga-me se faz favor, o senhor vai ligar o som e o sistemas de comunicação? - Não, eu vou só tomar uma bica e comer um pastel de nata... estúpida... que raio é que eu vinha aqui fazer? Bom, foi a reportagem possível aqui com o senhor dos coisos.”
Bom, e até à chegada dos convidados a coisa ficou-se por estas entrevistas de ocasião aos trabalhadores da assembleia e por reportagens especiais de jornalistas pendurados em postes e em varandas perto das casas dos presidentes e das figuras de estado, a tentar ver o que estavam a fazer e se algum deles estaria com crises de hemorroidal.
Como não têm muito para dizer já que durante dias tem havido reportagens especiais, e emissões prolongadas sobre tudo, absolutamente tudo o que diz respeito a isto, os jornalistas têm que encher monumentais chouriços à espera que aconteça algo de extraordinário e verdadeiramente interessante. Chegou o George Bush (Pai) e a jornalista da TSF fez a seguinte reportagem: “Bom, vejo um carro preto a aproximar-se com mais velocidade que o normal e com segurança reforçada. Esse carro tem colocadas frontalmente duas bandeiras dos Estados Unidos, Joana Ramalheira, consegues confirmar se é o pai do presidente americano?”. Nesta altura, apeteceu-me ligar para lá e dizer: “Olhe, é só para avisar que esse carro esquisito que falaram agora é a outra senhora das limpezas, o ex-presidente dos estados unidos vem de taxi”.
Quando perceberam finalmente que era mesmo o George Bush, e ele saiu do carro as palavras de reportagem foram as seguintes: “
Aí está George Bush pai, com um fato azul, com um risco mais escuro de lado e uma gravata clara a contraste. Ele sorri, acena com o braço e olha para a frente com os seus olhos azuis...”. Só tenho uma palavra para isto: Fósgasse...
Depois toda a reportagem de chouriços continuou mais ou menos nos mesmos moldes, e com algumas frases que eu gostava de registar: “
Segurança reforçada para o representado dos EUA, com seguranças muito grandes e musculados.”, “Chega também Xanana Gusmão, com um ar bem disposto e muito sorridente e nem se aproxima dos jornalistas”, “Chega neste momento Marques Mendes: Senhor Marques Mendes, está um bocadinho atrasado, não? Bom, Marques Mendes não quis responder...”, “Cá está, o presidente de qualquer coisa que não me lembro agora, com um fato cinzento, uma gravata vermelha e com os vestígios de uma pinga de urina nas calças, talvez fruto de alguma pressa.”, “O derrotado e ex-presidente Mário Soares encontra-se já acomodado e com uma mantinha ao canto da tribuna VIP a dormitar, enquanto alguma baba lhe escorre pelo canto da boca.”, “Manuel Alegre, apressa-se neste momento a alinhar a gravata, que se encontrava um pouco desalinhada já à alguns minutos.”, “Reparei à pouco que há um dos guardas de honra que não para de olhar para as minhas pernas e posso afirmar que neste momento consigo já notar alguma coisa acordada perto da sua braguilha.”, “Neste momento há já alguns deputados a esticar as pernas.”, “Neste momento, algum dos colegas jornalistas soltou um estrondoso gás intestinal que fez de imediato alertar a segurança”, “Bom, vou ter que mudar de lugar, porque tenho dificuldades em respirar com este cheiro...
Jornalismo de qualidade, é o que é!
Abraços e beijos a quem de direito...

quarta-feira, 8 de março de 2006

Dia mundial?

Hoje festejou-se o dia mundial da mulher... Estranho... não pelo dia, mas pela finalidade. Dá aspecto das mulheres serem umas coitadinhas e como dizia a minha namorada: “Parece que estamos em extinção – ajudem a mulher em extinção”.
Faz-se o dia mundial da criança, porque elas são frágeis e merecem uns mimos, embora o conceito de reservar isso apenas para um dia por ano me pareça estúpido. Faz-se o dia mundial da floresta, para alertar quem de direito para a destruição da flora a nível mundial. Faz-se o dia mundial da paz, porque há pouca paz. Tudo bem... mas da última vez que eu vi, as mulheres nem estavam em extinção, e nem são umas coitadinhas... por isso o conceito é parvo.
E aqui volto a impor a minha teoria da conspiração. Tudo não passa do estratagema megalómano de um comerciante à rasca que queria vender umas flores, uns cartões e umas entradas no bar de strip masculino do qual também é dono. Vai daí e subornou alguém no poder para instituir esse dia, e as coisas foram acontecendo em todo o mundo e pronto, internacionalizou-se o dia mundial da mulher...
Então e para quando o dia mundial do carrapato, o dia mundial das pessoas que vêem mal, o dia mundial da comichão na micose, o dia mundial do gás intestinal, o dia mundial do homem, o dia mundial da catota, o dia mundial da música do José Cid, o dia mundial do político, o dia mundial do bêbado, o dia mundial do “Não me chateies que hoje dói-me a cabeça” e quem sabe até o dia mundial do “Tá'fazer crálho?”. Imagino que haja neste momento alguém, que conhece alguém, que conhece alguém, que certamente conhece alguém que pode instituir algumas destas datas. Sugiro que comecem por instituir o dia mundial do “Hoje limpei o cú a papel higiénico preto, mas acho que sujei os dedos, porque não consegui perceber onde acabava o papel”.
Estou muito agastado! (Agora um bocadinho mais a sério) Parabéns às mulheres por o serem e feliz dia delas!
Abraços e beijos a quem de direito...

Também quero ser presidente!

Que raio, será que é assim tão importante fazer directos, especiais de informação, grandes reportagens e talkshows só porque o senhor Sampaio almoçou com o senhor Cavaco? Eu almoço todos os dias e nunca ninguém no raio do universo inteiro fez qualquer tipo de reportagem acerca do assunto! Ainda assim fiquei muito admirado porque não houve nenhuma cadeia de televisão com imagens exclusivas dos pratos dos presidentes e também com imagens do interior do estômago dos mesmos, enquanto almoçavam neste que era o terceiro encontro destas duas pessoas... até os contam... o terceiro... os senhores nem sequer se podem encontrar em segredo? Aposto que deve ter havido um jornalista que durante um directo qualquer deve ter tentado perguntar aos boxers do Jorge Sampaio como é que se estavam a sentir neste momento de tamanha importância...
Mas será que um raio de um almoço é assim tão importante?
No fundo só estou chateado, porque eles devem ter comido alguma comida especial de corrida, paga com o dinheiro dos contribuintes e eu tive que comer um raio de um arroz de feijão que parecia betume de rematar azulejo, com umas batatas fritas que mais pareciam baratas fritas, montadas por um bife panado raquítico que parecia ter sido lavado numa máquina de lavar roupa industrial à temperatura de 39834987347 mil graus e por isso encolheu... chamem-lhe inveja... eu chamo-lhe outra coisa qualquer, que por agora não estou a ver o quê...
Relativamente a isto da mudança de presidentes, há umas coisas que me intrigam. Eles quando mudam, têm que usar as roupas dos outros? É que se calhar há roupa já rota e gasta que eles devem sentir-se constrangidos a usá-la. E os lençóis? Será que a meio da manhã o Cavaco ainda vai tirar uma sesta de 15 minutos nos mesmos lençóis ainda quentes onde o Sampaio dormira minutos antes?
É este tipo de coisas que me tira o sono. Não vou conseguir dormir a pensar em almoços e em lençóis...
Deixo-vos por agora, porque vou ver a repetição da entrevista: “Já viu o Cavaco alguma vez a fazer compras aqui?” que está a começar na TV.
Abraços e beijos aos senhores responsáveis políticos e a quem de direito...

Mostre-me o seu CDA xôr transeunte!

José Socrates aposta cada vez mais forte no choque tecnológico. Desta vez o primeiro-ministro resolveu que toda a gente deve registar nas juntas de freguesia todos os animais de capoeira que possuírem. Toda a gente pensa que é uma medida para combater a gripe das aves, mas eu consegui apurar que não passa de um estratagema para colocar Portugal na vanguarda da evolução. Isto dará origem ao aparecimento dos primeiros Cartões dos Animais, os CDAs.
No fundo, tudo isto vai servir para controlar melhor a vida das aves.
O próximo passo, vai ser criar uma força de segurança pública dedicada apenas a bichesas. Parece que estou a ver um pato a sobrevoar um terreno à procura do melhor sítio para poisar, e um homem, fardado a mandá-lo encostar. “Senhor pássaro, mostre-me os seus documentos se faz favor!”, e o pato lá lhe mostra o CDA. O guarda observa o cartão e os dados contidos no mesmo e pode observar aqui coisas como: “Diz aqui que o xôr tem asas brancas, e no entanto eu vejo aqui umas manchas mais escuras, você não sabe que é proibido alterar as características do veículo?” e ainda “Pelo que estou aqui a ver, o xôr pássaro nunca foi ao dentista, pode-me explicar isto? É que não estamos em altura de brincadeiras, o xôr tem que controlar a sua saúde!”.
Enfim, esta coisa do registo das aves e do choque tecnológico vai dar muito que falar... A situação anterior é um bocadito exagerada, coisa pouca, mas pode muito bem acontecer que tenhamos que andar com os documentos das bichesas sempre connosco, por forma a andarem identificados. Vamos ter que lhes dar nomes e começar a controlar as horas de entrada e saída das capoeiras: “Galinha Isaura, porte-se bem e esteja na capoeira antes das 17h, senão fica de castigo e corto-lhe a milháda” (milháda pareceu-me o termo mais próximo de mesada, mas no mundo galináceo).
Até as nossas compras vão passar a ser muito mais difíceis. Quando comprar-mos uma embalagem de cochas de galinha, vamos ter que ler toda a biografia do animal só para ter a certeza que não teve comportamentos de risco.
Começo a achar que tudo se complica. Se queriam um choque tecnológico, bastava colocarem em alguns locais públicos uma televisão com antena digital e com bastantes fios de cobre descarnados e ligados a 220 com uma placa a dizer “Grátis”. Toda a gente iria tentar pegar naquilo e apanhavam um valente choque, capaz de abalar cada célula, desde a ponta dos cabelos, passando por todos os pelos púbicos e até às unhas dos pés.
Enfim.... modernices...
Agora se me desculpam, vou ali conferir os dados de registo das minhas galinhas...
Abraços e beijos a quem de direito...

terça-feira, 7 de março de 2006

Limpem às couves!

Uma grande empresa portuguesa em fase de expansão, decidiu apostar numa ideia que teria tudo para ser vencedora, não fosse ser um bocado parva... Bem, mas pelos vistos há países que acharam piada...
Estou a falar da Renova que tem andado ocupada a criar algumas coisas que me intrigam. No início dos tempos a humanidade em geral limpava o seu rabiosque a folhas de couve e outros vegetais, mas a tal empresa desatou a criar umas coisas para ajudar o pessoal. Começou pelo papel higiénico normal, aquela coisa que há uns anos atrás todos nós usava-mos para limpar o rabo e que provocava a estranha sensação de “arranhanço”. Ora, como esse papel era feito de árvores e toda a gente tem noção que uma árvore, desde a casca ao centro da mesma é áspera, não havia problema. Algum tempo depois, começou a aparecer o papel de múltipla folha, muito mais macio e fofo, que dava a sensação de estar a limpar o rabo ao pêlo de um cão. De início a malta estranhou, mas depois já não trocava essa suavidade por nada.
Não contentes com a evolução do papel que tem o destino mais sujo que se possa imaginar, o pessoal da Renova resolveu que era uma boa ideia juntar cheiro a rosas da Argélia ou a malmequeres do Burkinafasso ao seu já famoso papel higiénico macio. Nos primeiros tempos a ideia foi tenebrosa, porque os perfumes usados eram... assim como que... um bocado abixanados. Em vez de sair do quarto de banho com uma sensação de leveza e dever cumprido, o pessoal saía da casa de banho a cheirar a rosas e com o rabo todo cheiroso, com um fedor que se propagava por 10 km numa questão de segundos. Se o cheiro era normal para o George Michael, para um homem normal, não passava de um chamariz para rabetas descontrolados... Alguns começaram mesmo a levar jornais e revistas para o wc, de modo a usarem-nos em vez do outro papel (foi assim que começou o hábito de lerem no wc). Felizmente o pessoal do papel higiénico percebeu e lá alteraram a intensidade do cheiro de modo a que deixasse de ser embaraçoso.
Como passaram algum tempo sem ter novas ideias para complicar a escolha de papel higiénico, começaram a ficar um bocado obsessivos e não foram de meias medidas, criaram um papel que além de fofo, cheira a perfume e é húmido... O papel higiénico humedecido... A ideia de juntar papel macio e perfumado com um bidé, mas em pequenas folhas que serviam para molhar o rabo e para deixar os dedos que nelas seguram impregnados com o cheiro de 300 milhões de sabonetes de centro comercial que davam a sensação que o utilizador tinha tentado afogar-se numa piscina cheia de sabonetes... Grandes malucos!
Mas a pior, foi a última invenção desses senhores... eles criaram o papel higiénico, macio e preto! Papel higiénico preto... A ideia pode parecer inovadora e brilhante, mas eu pergunto: Para quê? Mas que raio de utilidade tem um papel higiénico preto? Por acaso descobri a tempo o objectivo da empresa. Ora, como o papel é preto, o que vai acontecer, é que as pessoas vão gastar muito mais papel, porque não vão perceber se já estão limpos ou não. E mesmo as pessoas que nunca olhavam para o papel higiénico ao limpar-se, vão passar a fazê-lo apenas porque vão estar curiosas sobre o aspecto da sua pintura anal naquela tela a que chamam de papel higiénico. Tudo não passa de uma técnica para ganharem mais e mais dinheiro!
Eu acho que o próximo passo vai ser fazer um papel higiénico, com desenhos por colorir, e cujo objectivo é passar no rabo orgulhosamente sujo de modo a dar cor aos desenhos impressos no papel. Também acho que não vai tardar a chegar o papel higiénico campestre. Uma espessa película com restos de folhas, ramos de árvore, couves, penas de pássaros e um tenebroso e impregnável cheiro a merda de vaca e porco.
O futuro é já hoje, e isso vê-se pelo papel higiénico! E também se vê pelos pensos higiénicos, mas isso é outra história que depois vou abordar.
Agora se me desculpam, vou ali mandar um fax e pelo sim pelo não, vou levar aqui umas folhas de jornal, não vá o diabo tecê-las.
Abraços e beijos a quem de direito.

segunda-feira, 6 de março de 2006

Gastrofranguite!

Consta-se que há duas semanas atrás, um senhor que trabalha numa pequena banca de venda de golos, num clube azulado do qual não me lembro o nome agora, teve um caso de gastroentrite, quanto a mim, provocado pelo gigantesco e bem-vindo frango comido no encontro com uma tal equipa de águia ao peito...

Grande maluco!

Abraços e beijos a quem de direito...