sexta-feira, 28 de abril de 2006

A técnica mortal do supositório!

Estou abismado com uma descoberta recente que fiz alertado pela minha namorada. Uma pessoa anda anos e anos enganado e quando a verdade lhe é dada a conhecer, é como se o mundo todo fosse uma plena e integra conspiração contra os incautos!
Anda o mundo inteiro preocupado com guerras e petróleo e mais umas quantas coisas, quando anda a espetar supositórios erradamente nos esfincteres anais da petizada?
Pois é meus amigos, e inimigos, e desconhecidos e outros, recentemente descobri, após o tal alerta da minha namorada e alguma pesquisa na net que erradamente, gerações e gerações de pais, avós, irmãos e uma ou outra vez educadoras andam a colocar mal os supositórios à criançada!
Imagino que todos estejam cientes da forma de um supositório. Se não estão, eu explico: Um supositório tem mais ou menos o formato de um míssil Scud, daqueles que os USA usam para chatear os seus inimigos de estimação.
Ora, é lógico que a sua forma “missilar” provoque nos aplicantes de supositórios, a noção de que devem colocar o supositório na posição que coloca a parte mais arredondada ou bicuda para a frente e empurrar na parte de trás do míssil levando-o a detonar no interior do petiz em que está a ser aplicado. Ora, não poucas vezes esta acção corre extremamente mal, e é comum que o artefacto venha parar novamente fora do esfincter anal em questão e muitas vezes seja mesmo projectado vários metros, dando um aspecto viscoso à parede do quarto ou mesmo ao ecrã da TV.
Foi com espanto que descobri que afinal o raio do supositório deve meter-se ao contrário, e que o formato missilar do mesmo não se deve ao capricho de um qualquer cientista da medicina tradicional, mas sim a um profundo e adequado estudo da fisionomia anal. De facto, o supositório deve ser colocado com a parte bicuda para trás, local que se empurra com o dedo, o que fará com que não seja preciso sudomizar a criança com a sua aplicação, já que o formato do objecto faz com que ele entre automaticamente e quase sem ajuda...
E assim se desvendam os mistérios da medicina e da natureza... Quanto a mim... venham os comprimidos, as cápsulas e as injecções, porque supositórios são demasiado complicados.
Abraços e beijos a quem de direito e especialmente a quem já sabia a maneira correcta de aplicar os mísseis, aos restantes... aprendam...

quarta-feira, 26 de abril de 2006

Filme de terror?

Normalmente a petizada tem por hábito, gabar-se de grandes blockbusters do terror, aproveitanto para se superiorizarem aos amigos, por tal facto. Sexta-feira 13, Perigo em Helm Street, tudo coisas verdadeiramente assustadoras e capazes de fazer com que algumas pessoas sujem a própria roupa interior, ou capazes de por as míudas doidas agarradas aos braços dos moços, que agradecem.
No entanto, eu acho que pouca gente viveu uma verdadeira cena de terror, não das que se vê nos filmes, mas daquelas cenas de terror que irá povoar a mente do mais corajoso ser humano o resto da vida.
Mas eu já vivi algumas cenas de terror. Por exemplo, ainda há pouco tempo fui parar ao hospital com uma dor abdominal extremamente aguda. Ora, como não tinha nada que fazer além de esperar que a garrafinha de soro que estava pendurada por cima de mim se desvasiasse, ia apanhando as conversas do ar. E aqui é que surgiu a coisa mais assustadora que alguma vez ouvi! Ora, eu estava deitado com grandes dores abdominais e ouvi uma enfermeira a chegar perto de outra e a dizer bem alto, “Então, foi aqui que pediram um clister? Hã?”. Bem, nem imagino que cara terei feito nessa altura, mas sei que aquilo assustou-me e muito... Não vos assustaria?
Há outra coisa que me tem assustado muito. Não percebo, às vezes até me tira o sono. Estou a falar dos reality shows da TVI... isso sim, também me assusta, agora filmes?
Por falar em filmes, alguém sabe quem é o responsável por colocar, qualquer filme da TV portuguesa, tirando na RTP1, depois da meia noite? Esse individuo devia levar uns valentes sustos...
Abraços e beijos a quem de direito...

quarta-feira, 5 de abril de 2006

Pirataria? Em Portugal?

Tenho ouvido dizer, para grande espanto meu que vai haver uma espécie de cruzada contra a pirataria de música em Portugal. Não sei se vai ser uma coisa à séria, com pessoas a cavalo com escudos e espadas, perseguindo os infiéis e julgando-os em praça pública, terminando com o seu enforcamento num poste de telefone.
Isso sim era bem bonito! E dava um bom espectáculo e até mesmo um filme do Mel Gibbson. Pelo menos eu ia ver.
Isto tudo faz-me lembrar aquelas situações em que um puto pega no brinquedo do outro e este último desata aos gritos porque o outro lhe roubou o brinquedo, e depois vem a mãe e dá-lhe um tau-tau.
Em vez de irem perseguir os infractores para os obrigar a pagar 5000€, que ninguém vai conseguir pagar porque nem têm dinheiro para comer, deviam andar à procura do porquê deste fenómeno. Parece que já estou a ver 80% da população portuguesa que tem Internet na choldra a ser sodomizada por malta sem escrúpulos que vendia CDs e DVDs nos mercados e faziam negócio disso.
Como eu quero ajudar a malta da fiscalização, eu estudei o porquê deste fenómeno. Toda a gente sabe que as novelas estão em alta. Ora, toda a gente vê novelas, mesmo aquelas pessoas que dizem “Eu? Novela? Não, claro que não, eu por acaso costumo ver os programas d'«a dois»” (Se querem tramar quem diz isto, logo a seguir perguntem nomes de programas desses, vão ver o pessoal a gaguejar). Ora, estava eu a escrever que as novelas estão em alta e como toda a gente vê novela, toda a gente ouve músicas da novela, que calham de ser um grande e poderoso veículo de promoção de música na televisão (já que não há qualquer programa de música nas generalistas). No final da novela, o pessoal mete a mão ao bolso para ver se tem dinheiro para comprar os CDs com a banda sonora da novela e vêem que nem para os medicamentos têm dinheiro, logo sentam-se confortavelmente no computador e pesquisam pelas músicas que gentilmente estão por aí espalhadas. E pronto, assim se infringe a lei à custa das novelas. É por isso que em vez de 3048582738247652 novelas diárias eu acho que deviam passar para no máximo 3. Era uma redução potente, mas haviam de ver que o pessoal acalmava.
Tudo por causa das novelas!
Mas há uns tempos atrás, o problema foi também grave, porque as pessoas punham-se a ver filmes pornográficos e ficavam com as músicas na cabeça e iam logo a seguir sacar músicas de 10 minutos, com grandes solos de saxofone e piano.
Enfim... Coitadinhos dos meninos das editoras e distribuidoras que estão a ficar pobrezinhos. Ainda há dias em conversa com dois dos empregados do dono de uma editora, e eles disseram-me que a vida não estava fácil e que o patrão já não tinha quase dinheiro para comer. Mas depois não me contaram mais nada porque ele estava quase a regressar das férias na Republica Dominicana e eles ainda tinham que lavar e encerar os quatro BMW que tinham ficado na garagem.
Abraços e beijos a quem de direito...

sábado, 1 de abril de 2006

Dia 1 da Abril, o dia das mentiras...

Dia da usabilidade, dia das zonas húmidas, dia dos direitos do consumidor, dia das mentiras. Tudo dias certamente importantes, mas que eu por acaso não estou a ver porquê... Alguém achou boa ideia inventar isto...
Hoje aproveito o especial do dia e vou falar do dia das mentiras. Não percebo... porquê? Dia das mentiras?
Para mim é um conceito intensivamente parvo. As pessoas passam todos os dias do ano a mentir, vidas inteiras de mentira, e como se não bastasse, alguém inventa um dia especial para a malta mentir ainda mais. Um dia só para dizer mentiras! Hã! Que espectáculo.
As televisões fazem disto uma verdadeira festa. Além da já habitual festarola à volta das notícias, inventam qualquer coisa ainda mais fantástica do que as notícias que já apresentam. Felizmente nem sequer vi o suficiente na televisão para ver as petas que eles pregaram desta vez...
Ainda assim, fui atacado pelo dia da peta...
Não é que a minha senhora namorada me espeta uma peta daquelas que até fazem arrepiar? ARGH... Mas já vou a esta. Num dia 1 de Abril mas de outro ano, liga-me ela toda aflita que tinha partido uma perna e que tinha estado no hospital e mais não sei quê... Quase que tinha um ataque cardíaco por telefone e de repente, desata a rir e a dizer: “Apanhei-te, apanhei-te”
Hoje ligou-me, toda triste e não sei quê que tinha reprovado numa cadeira, e eu todo atrapalhado, numa de conforto ainda comecei a dizer que pronto, havia outra hipótese e tal e imagino que enquanto dizia isto, ela estaria quase a desmanchar-se a rir...
Sou sempre apanhado nisto, saio que nem um patinho...
Ainda por cima, eu não consigo e quase nem me lembro de espetar umas valentes petas ao pessoal... que raio... lembro-me que um ano ainda tentei.
Comecei a dizer a um amigo que o meu irmão era polícia, e mais não sei quê. Ele mostrou-se logo muito interessado e eu senti-me o mestre do mundo, pensei logo que o estava a levar... no entanto ele começa a desbobinar coisas de polícias, e fiquei logo entalado. No fim de me bombardear de perguntas, explicou-me que o tio dele era polícia...
Que raio de pontaria... na minha triunfal e bem preparada mentira, o gajo que eu queria apanhar tramou-me logo na hora... fósgasse...
Agora vou fechar-me em casa do resto do dia, à espera que ninguém mais me aldrabe.
Abraços e beijos a quem de direito...