domingo, 23 de dezembro de 2007

Bichos estranhos...

Mas que raio é que andam os bichos a fazer? Hã?
Vou tratar de algumas das teorias que desenvolvi para para a existência de alguns animais estranhos.
Começo pelo ornitorrinco. O que é aquilo? Um pato que atropelou uma lontra que estava a comer um peixe? Um bicho que tem bico como um pato, pelos como um urso e anda na água como um peixe... Mas o que é aquilo?
Então e uma chinchila? O que é aquilo? Um rato? Um esquilo? Um coelho? Xissa, dá-me ideia que meteram um grupo de bichos numa misturadora e depois saiu aquilo. Ou isto ou então deixaram os bichos sozinhos, sem televisão e já se sabe que sem televisão e ocupação os bichos começam logo a “entreter-se”. Depois dá nisto...
Há mais bichos que foram claramente criados por engano ou então em momentos de distracção... mas pronto...
Abraços e beijos a quem de direito.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Síndrome Floribela

Estou aqui que nem posso. Acabei de ver 5 minutos de televisão em que fui bombardeado por anúncios e marcas que sofrem do síndrome floribela. E o que é isso? Eu explico crianças.
Há pouca coisa para inventar no mercado dos produtos que podem ser publicitados na televisão, o que nos deixa com a incrível tarefa de filtrar toneladas de informação. A única maneira de evitarem repetir-se, é mudando ligeiramente o aspecto de um produto e dando-lhe o nome mais artilhado que for possível. Estamos a falar de produtos que desta forma acabam por sofrer do síndrome floribela, passando a tratar-se de super-hiper-multi-power-fusion-mega.
Vejam com atenção as promoções televisivas e vão ver que tenho razão. Alguns exemplos mais flagrantes são:
Uma marca de lâminas de barbear que começa em G, acaba em E e tem no meio, aleatoriamente as letras “illett”. Começaram com a versão simples igual ao nome da própria marca, depois avançaram para o sufixo “sensor” e mais tarde o “excel”, e já vão actualmente em “power”, “nitro”, “fusion”, “mach3”, etc. Enfim, digamos que pedir uma das lâminas mais artilhadas numa mercearia seria o equivalente a fazer um relato de uma prova de street racing – “Olhe se faz favor, queria uma gillette mach 3 power nitro fusion”.
Mas não pensem que foi apenas um devaneio de uma marca de lâminas de barbear. O mesmo se passa nos detergentes, artigos de higiene íntima e outras coisas mais, que vêem o seu nome embrulhado no síndrome floribela, que acaba por ser hiper-mega-power-total-super-nitro-espectacular!
Não?
Abraços e beijos a quem de direito.

PS: “Ena, um post depois de tanto tempo.” A quem pensou isto eu digo: “E? Também tive férias, e agora? Hã?”

quarta-feira, 14 de março de 2007

A arma perfeita para o trânsito

Não sei se alguma vez repararam nuns "atréééélados" (private joke) que se usam na agricultura e que servem para espalhar o chamado "esterco" nas terras. Estão a ver o que é? É assim uma espécie de caixa com rodas em que uma das extremidades aberta e com um mecanismo que tem a capacidade de projectar a matéria prima armazenada a grande velocidade.

Em termos simples, é uma espécie de catapulta de merda, literalmente.

A minha ideia era usar aquilo para admoestar os condutores aselhas deste país, que são mais ou menos 90%, nos quais até eu me incluo. Então o objectivo era que quando alguém fizesse uma manobra perigosa ou fosse em excesso de velocidade, ou alguma outra infracção perigosa, um destes mecanismos aparecesse no ar, qual milagre e desatasse a disparar poias e bostas e merdas por todo o lado, fazendo com que o veículo do aselha ficasse de imediato forrado com a capa mais mal cheirosa e nojenta do mundo.

Hã? Boa ideia?

Para os azeiteiros, haveria uma versão especial cheia de luzes de neon e colunas bufadeiras soltando sons de peidolas em volume máximo capazes de impregnar o cheiro a esterco de tal maneira que nem 30000 lavagens o fizessem sair.

Bom, depois desta ideia peregrina, vou ali para o W.C. que falar de tanta porcaria deu-me vontade de fazer uma descarga.

Abraços e beijos a quem de direito...





powered by performancing firefox

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Tecnologias...

Ainda dou em doido...

Recentemente, o meu estimado e também idoso telemóvel acabou por avariar. Depois de ter perdido todos os contactos da lista telefónicas e alguns outros dados importantes (como datas de aniversário), vi-me obrigado a comprar outro telemóvel.

Já que tinha que ser, resolvi comprar uma coisa tecnologicamente mais avançada, facto pelo qual tenho tido sérios problemas e questiono seriamente em internar-me numa clínica de reabilitação.

Isto tudo porque o telemóvel tem funções que se calhar são demasiado avançadas para mim. Comecei por nem sequer ler o manual de instruções, porque ainda não tive tempo e quanto tenho 1 minuto, vou experimentando as coisas, correndo o risco de fazer asneira da grossa, mas pronto...

Foi numa destas experiências que descobri que aquilo tem um sistema de activação de comandos por voz, em que eu digo o que quero fazer e o raio da máquina obedece. Pelo menos penso que isso será o que acontece com as pessoas que conseguem funcionar com aquilo, porque eu não sou dessas pessoas.

Passo a explicar uma das situações ridículas em que me vi envolvido à uns dias. Eu activei a função de comando por voz, para a qual basta premir um botão no auricular e o telefone disse com uma voz feminina e sensual: "Diga um comando." Ao que eu fiquei a pensar, "Mas qual comando? Hã? O que é que eu digo?" quando eu ia dizer que queria telefonar o telefone responde: "Repita o comando" ao que eu gritei: "MAS EU NÃO DISSE NENHUM COMANDO!" e o telefone respondeu: "Não entendi"... Raios... tentativa frustrada...

Depois de muitas tentativas, percebi que tinha que dizer um dos comandos que aparecem no ecrã, e foi então que tentei novamente:

TLM - Diga um comando

Romeu - Chamar nome

TLM - Repita um comando

Romeu - c-h-a-m-a-r-n-o-m-e!

TLM - Não entendi, diga um comando

Romeu - CHAMARRRRR NOOOMMMEEEE!

TLM - Diga o nome

Ah ah, no final acabei por conseguir que a maquineta entendesse o que eu pedi, mas surgiu-me outro problema... Não sabia nem para quem ligar, nem qual o nome que devia dizer... Foi então que começou outra luta entre máquina e ser humano, na tentativa frustrada de conseguir que o telefone me entendesse, enquanto eu berrava, gritava e esganiçáva nomes e ouvia repetidamente a frase: "Não entendi"

A tecnologia tem destas coisas...

Abraços e beijos a quem de direito...





powered by performancing firefox