sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O sítio onde eu trabalho...

No sítio onde eu trabalho é possível que aconteça tudo.
Quando eu digo tudo, quero referir-me a TUDO!
É possível, por exemplo, que uma pessoa diga a outra: "Oh homem, isto é possivelmente das melhores cabines de hidromassagem que existe no mercado. Tem massajador de pés, 6 chuveiros, rádio, telefone e mais espectacular que tudo, sistema de quimioterapia..."
Ou então: "Você leve esta peça... peça com E, não com I... seu preverso!"
Algumas vezes pode até ouvir-se: "Fá favore!"
Também é possível apreciar um espectacular concerto de: "Põe tua mão, na mão do meu senhor... láláláláláááááááá"
Ou o seguinte diálogo:
Personagem 1 - "Oh senhor X, faltou a luz, tem aí algum fox que me empreste?"
Personagem 2 - "Um quê dona Y"
Personagem 1 - "Um fox! Uma pilha! Para dar luz"
Personagem 2 - "AH, um foco!"
Personagem 1 - "Sim, um fox..."
Bem, no sítio onde eu trabalho posso assistir todos os dias a espectaculares manifestações de cultura, bom-senso e inteligência, mas só de vez em quando!
Abraços e beijos a quem de direito, especialmente à malta do trabalho... mas só a alguns!

Máscaras anti-qualquer-coisa...

Olá a todos.
Estou muito contente com a invenção do século.
Há poucos dias, uma americana, daquelas americanas mesmo muito americanizadas, apresentou ao mundo (mesmo sem o mundo ter pedido) a sua primeira e única invenção até ao momento (que eu espero ser a última). A espantástica doutora Elena Bodnar registou e patenteou o Sutiã-Máscara-de-Gás!
Não é nada mais nada menos que um espectacular sutiã que puxando aqui e ali se transforma rapidamente (depende do conceito) numa não menos espectacular máscara de gás, algo que se pode usar em Chernobil ou então nas urgências de um qualquer hospital.
O que acontece, é que as senhoras quando se virem aflitas com um gás qualquer, basta despirem-se da sua sustentação mamária, desmanchar o dito cujo e através de uma delicada operação transformar uma copa D numa máscara de gás eficiente.
De sutiã porta mamocas a máscara de gás... será que é só a mim que isto soa parvo, pervertido e até um pouco estúpido?
Há-os em todos os modelos, rendilhados, às cores, de diversos tamanhos, tudo para proteger os mais atrapalhados.
O que me parece, é que os homens, que já se esfalfam para tentar "meter a boca no trombone" ou de tudo para apreciar os seis desnudos de uma mulher, ou mesmo aqueles que gostam apenas de usar roupa interior de mulher (sim, porque os há), vão a todo o momento lançar alarmismo de forma a poderem ser bafejados pela copa protectora de uma mulher que esteja a jeito... Ou então aqueles mais precavidos, vão começar a andar com sutiã por perto, alguns até com o sutiã vestido, digo eu...
Eu por mim, já mandei vir um Victoria Secret 38 copa D rendilhado escarlate para me proteger do vírus da gripe e de um ou outro gás... Não sei é que desculpa vou dar para andar com um sutiã no bolso, isto porque penso que a desculpa: "é por causa dos gases" é coisa para não resultar...
Abraços e beijos a quem de direito...

terça-feira, 26 de maio de 2009

Até ficar tonto...

Dizem que os portugueses são o povo dos desenrascados.
Eu concordo, e tenho ainda mais certeza disso quando oiço alguns aportuguesamentos que equivalem mais ou menos a atropelar um dicionário da porto editora com um camião do lixo carregado.
Tive certeza disso quando ouvi um português daqueles de gema com bigode e tudo dizer para outro "Ele vai, controla aquela retunda e segue até aos sumafres"
Depois disso, deu-me cá uma urticaria...
Bem, agora se me perdoam, vou ali controlar umas retundas até desmaiar.
Abraços e beijos a quem de direito, especialmente aos que controlam as retundas pela esquerda!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Kikito de Portugal

Escrevo-vos para vos contar a história do kiko, o gato-cão que sonhava ser toureiro.

Há uns dias atrás, fui a casa do meu amigo Pedro. Cheguei lá e toquei à campainha e apareceu-me um gato que se sentou no muro perto de mim.

O primeiro sintoma de que eu estava perante um gato com ambições fora do normal foi o facto de ele ter tentado fisgar o intercomunicador. O Pedro respondeu depois de ter tocado à campainha e o gato de imediato virou toda a sua atenção para a campainha, colocando logo o ser ar de caçador implacável.

Depois de alguns minutos de conversa, aparece um cão.

Apesar de nos primeiros momentos, o gato nem se ter apercebido da presença do cão, eu e o dono encarregámo-nos de fazer com que o gato se apercebesse da presença do canídeo, não sem de início o dono ter dito: “É melhor o gato nem o ver…” (em vão).

Logo que o gato viu o cão e percebeu que era um cão, manda-se para a estrada em direcção ao cão e começa a sua poderosa e única demonstração de força e tomatesa!

Primeiro encrespou-se todo, depois arqueou as costas e começou a andar em direcção ao cão, de rabo no ar e a caminhar de lado, estilo stallone, com aquela atitude que nitidamente quer dizer: “olha lá, o que é que estás aqui a fazer? Hã? Queres um pedaço meu? Queres? Hey cão, hey cãozinho, cãozinho lindo… hehey… hehey…”

O que é certo é que a demonstração de toureamento canino parou alguns metros mais à frente, com o dono a correr atrás do gato e o cão a fugir também. Claro que nestas alturas, qualquer aventureiro está cego pela adrenalina, e o kikito de Portugal não era excepção, voltando a sua ira para o dono que o tentava demover de pegar de caras o cão que estava apenas de passagem.

Só ficou a faltar uma faena e estaríamos perante uma das melhores promessas do toureamento animal capaz de encher um campo pequeno para um espectáculo de demonstração de “O meu gato é melhor que o teu cão!”

Beijos e abraços a quem de direito, e ao kiko uma festinha no lombo…

terça-feira, 28 de abril de 2009

Gripe?

O mundo treme perante mais uma ameaça de uma nova estirpe de gripe, desta vez a gripe dos porcos.
Portugal já se preparou para a eventualidade. Como? Através do bitaite.
Todos sabemos bem que a acontecer um surto dessas doenças aqui na nossa terrinha seria um tal de bater a bota, mas a malta da política e da saúde diz que estamos preparados para todas as eventualidade de maneira eficaz.
Aos que têm pensado na nova doença, cabe-me informar-vos sobre as diferenças e o que pode acontecer:
Se forem infectados pela estirpe da gripe das aves, vão c'os pitos.
Se forem infectados pela estirpe da gripe dos porcos, vão c'os porcos.