segunda-feira, 31 de janeiro de 2005

Aloé Vera…

“Experimente um produto 100% natural que vai-lhe repor o ânimo e a saúde!”
“O Amaciador Palmolive Naturals Essência de Aloé é enriquecido com Extracto Natural de Aloé Vera, conhecido pelas suas propriedades hidratantes, deixando o seu cabelo suave e maleável”
“After Shave Bálsamo Aloé Vera”
Mas que sede é esta de produtos com Aloé Vera? E quem foi o grande totó que chamou ao raio da planta Aloé Vera? Eu tenho uma teoria que foi um gaijo que gostava muito da namorada e ela chamava-se Vera e um dia quando ele descobriu a planta e ligou-lhe para lhe contar da descoberta ela atendeu dizendo: “Allô é Vera, quem fala?” e o rapazio achou piada e desatou a chamar aquilo à plantinha.
TUDO, absolutamente tudo hoje em dia tem Aloé Vera… há dias fui a umas bombas de gasolina e quase podia jurar que estava lá uma mangueirinha com combustível Aloé Vera 100 octanas: “Para o bem-estar do seu motor”!
Não acham que começa a ser demais? Deixem a coitada da planta. Se tem fins medicinais, deixem que sejam apenas feitos medicamentos dela, não vamos começar também a dar-lhe nos champôs, nos vernizes para as unhas, nos ambientadores, nos desodorizantes, nas mobílias de quarto, nos autocarros, no papel higiénico, nos computadores e pior que tudo: nos iogurtes… sim meus amigos, há um iogurte com Aloé Vera… Como é que é possível? Quem foi o energúmeno que se lembrou que o que era giro era um gaijo ter uns iogurtes líquidos cujo sabor era aproximado ao de beber uma mistela com sabor a ervinha acabada de colher nos pastos onde as vaquinhas andam e cagam… QUEM FOI O GAIJO, HÃ? Se eu quisesse isso pegava num pedaço da planta que tenho lá em casa e desatava à trincadela, ou então esmagava e fazia belos batidos, mas isso seria em momentos de extrema falta de lucidez e excesso de loucura, não preciso que um gaijo faça isso por mim e ponha à venda em hipermercados…
Eu sou a favor que se deixem os produtos com Aloé Vera e se substitua tudo isso por gomas com muitos corantes e coisas assim malucas que nos deixam a língua às cores! Voltem rebuçados bola de neve e pastilhas gorila, estão perdoados!
Abraços e beijos a quem de direito…

sexta-feira, 28 de janeiro de 2005

Está frio?

Eu ainda não percebi… toda a gente já teve frio na vida, e todos os Invernos “supostamente” está frio, certo?
Então porque raio é que se faz disso notícia e há grandes avisos na TV e nas Rádios? Será que de um momento para o outro estão com medo que as pessoas se esqueçam de que no Inverno faz frio?
Além de mais, eu ainda não tive frio, frio mesmo daquele de tremelicar como vara verde, como se não houvesse amanhã! Nem sequer senti aquela diminuição típica masculina que toda a gente se queixa…
Eu acho que foram os senhores dos aquecedores que precisavam de arranjar uns trocos para pagar os impostos e espalharam o boato de que vinha frio, e o pessoal pensou logo: “C’um catano, vem aí um frio do c******* e agente estamos f******, oh não, frio é que não… ai… ai… e tal…” e a seguir foram logo comprar aquecedores e cobertores eléctricos e preservativos e viagra.
Como vêm, tudo não passou de uma estratégia comercial para fazer dinheiro… e agora que penso nisso… oh pessoal, não sei se já vos disse, mas vem aí uma grande epidemia de vírus e erros que vão estragar a vossa vida a menos que vocês mudem de computadores e comprem computadores novos. Se quiserem eu até sei onde é que se vende disso… e tal…
Só para concluir, frio mesmo seria quando:
1. Um homem quisesse ir mijar e não conseguisse sequer segurar o pirilau de tão geladas que estariam as mãos.
2. Um homem conseguisse mijar, mas durante o acto o jacto mictal ficasse congelado e formasse uma espécie de arco do género de uma ponte entre o chão e o respectivo pirilau. Poderiam fazer-se verdadeiras estátuas com isto.
3. Um homem depois de estar 15 segundos a mictar deixasse de sentir o pirilau porque além de ficar anestesiado pelo frio, o instrumento estaria diminuído e prestes a desaparecer levando o homem a pensar que estaria a passar de Joaquim Arnaldo para Joana Vanessa.
Ainda continuam a achar que está frio?
Abraços e beijos a quem de direito…

quarta-feira, 26 de janeiro de 2005

V.I.P. ou P.D.D.P.S.I.M.Q.A.N.T.?

Quantos e quantos de nós sabemos tudo, absolutamente TUDO acerca de algumas pessoas pseudo importantes que aparecem na TV e não sabemos a ponta de um corno (cá está novamente a expressão do corno) sobre o vizinho do 3º esquerdo que pode muito bem ser um serial killer pronto a degolar-nos com uma naifa de 30cm ou simplesmente espetar-nos uma valente facada no bucho e depois ver-nos esvair em sangue até à última gota! Pronto, isto é um pouco sádico, mas às vezes é verdade, uma pessoa vai a sair de casa e um gajo dá-nos cabo do canastro, e nós não estávamos à espera, porquê? Porque em vez de sabermos coisas sobre a vida dele, não, dedicamos a nossa existência a saber coisas sobre gente maquilhada que se denomina de V.I.P.

Aposto que essas pessoas não seriam sequer capazes de nos dar um valente cachaço, ou sequer de nos cuspir para cima. No entanto há revistas que se dedicam exclusivamente a descascar minuciosamente a vida desses energúmenos! Para quando uma revista que escreva artigos sobre a pensionista do fundo da rua que matou todos os maridos com uma colher de sopa, ou do trolha que mora do outro lado da rua e que persegue as suas vítimas com um carrinho de mão ferrugento com a ferramenta em cima, isso sim, coisas úteis, não é o que fazem actualmente.

Não quero saber a cor das cuecas do José Castelo Branco (momento assustador do blog), nem para onde é que o Dom Duarte de Bragança vai de férias com a sua mulher e os 2384 filhos, nem sequer como foi a noite de festarola e sexo desenfreadamente louco que aconteceu na discoteca Lux… Além disso lux é nome de sabonete…

“Arranjem vida própria” é o que me resta dizer aos colunistas dessas coisas, os VIPs para mim não são o mesmo que para vocês, dos meus VIPs vocês não falam (e ainda bem), limitam-se a falar dos P.D.D.P.S.I.M.Q.A.N.T. – Pessoas Demasiado Deprimentes Para Serem Importantes Mas Que Aparecem Na Televisão.

Abraços e beijos a quem de direito…

terça-feira, 25 de janeiro de 2005

Os impostos…

Ai como eu gosto de pagar impostos e tal… É isso e entalar o pirilau no fecho das calças (coisa que realmente dói e exige muita atenção para que não hajam repetições!).
Mas quem é que teve a brilhante ideia de tirar do meu bolso uma valente pipa de massa (quero eu pensar que é muito) para contribuir para o bem do estado e das pessoas dele dependentes? Não era melhor deixar as coisas como estavam? É que a partir do momento em que fizeram isto, os dependentes aumentaram estupidamente… Falo, obviamente dos políticos e dos restantes estadó’dependentes, como os secretários de estado e os conhecidos “comedores”, pessoas que não fazem a ponta de um corno (não vejo que as restantes andem por aqui a fazer pontas de cornos, mas pronto) e que recebem salários milionários!
Porque é que os ministros, em vez dos belos Audi’s, BMW ou o catano não passam a ser transportados num Fiat Uno? Aliás… não a ser transportados, mas sim a transportarem-se! Porque raio é que eles andam a gastar os impostos que eu pago naqueles carros todos e em submarinos e em aviões e em grandes comezainas, e pior que tudo: em campanha política?
Mais valia que fossemos um país anarquista! Aliás, para isso só se muda o nome do estado, de democrático para anarquista, porque o resto já não é preciso alterar porque já está…
Alguém me diz onde está o gajo que inventou o Imposto Automóvel e o Iva? Alguém me diz onde é que eu posso ir para lhe arrancar as unhas dos pés e das mãos com um alicate, a sangue frio? Já agora, alguém sabe onde está o gajo que inventou o IRS e o IRC?
Vivemos milhares de anos sem isto e safamo-nos bem, e de repente tem que vir um gajo que deve ter dito: “Isto o que era fixe era exigir rios e rios de dinheiro aos portugueses para nós podermos viver sem fazer absolutamente nada. A gente chama-lhe impostos e dizemos que é para o bem do país e para os ajudar… PATOS! AH AH AH AH AH” (esta última parte são obviamente risos maléficos)
Estou chateado… Já agora, alguém me arranja um Presidente da Republica? É que, como “isso” não serve para nada, sempre dava jeito para meter na estante a segurar os livros…
Abraços e beijos a quem de direito…

sábado, 22 de janeiro de 2005

Acabou-se...

Não irei escrever mais neste ou noutro blog, chega de parvoíces!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2005

Vai uma feijoada?

O Zé adorava feijoada. Porém, sempre que comia, o feijão causava-lhe uma reacção fortemente embaraçosa. Algo muito forte. Um dia apaixonou-se.

Quando chegou a altura de pedir a mulher em casamento, pensou:
- Ela é de boas famílias, cheia de etiqueta, não vai aguentar estar casada comigo se eu continuar a comer feijão. Decidiu fazer um sacrifício supremo e deixou-se de feijoadas.
Pouco depois estavam casados. Passados alguns meses, ao voltar do trabalho o carro avariou. Como estava longe, ligou para a mulher e avisou que ia chegar tarde pois tinha que regressar a pé. No caminho, passou por um pequeno restaurante e foi atingido pelo irresistível aroma de feijoada acabadinha de fazer.

Como faltavam vários quilómetros para chegar, achou que a caminhada o iria livrar dos efeitos nefastos do feijão.

Então entrou, pediu, e ao sair tinha três doses de feijoada no estômago. O feijão fermentou e durante todo o caminho, foi-se peidando sem parar. Foi para casa a jacto. Peidava-se tanto que tinha que travar nas descidas e nas subidas quase não fazia esforço para andar. Quando se cruzava com pessoas continha-se ou aproveitava a oportuna passagem dum ruidoso camião para soltar gás. Quando chegou a casa, já se sentia mais seguro.

A mulher parecia contente quando lhe abriu a porta e exclamou: "Querido, tenho uma surpresa para o jantar!". Tirou-lhe o casaco, pôs-lhe uma venda nos olhos, levou-o até à cadeira na cabeceira da mesa, sentou-o e pediu-lhe que não espreitasse. Nesse momento, já sentia mais uma ventosidade anal à porta! No momento em que a mulher ia retirar a venda, o telefone tocou. Ela obrigou-o a prometer que não espreitava e foi atender o telefone. Enquanto ela estava longe, ele aproveitou e levantou uma perna e -ppuueett - soltou um! Era um peido comum. Para além de sonoro, também fedeu como um ovo podre!

Aliviado, inspirou profundamente, parou um pouco, sentiu o fedor através da venda, e, a plenos pulmões, soprou várias vezes a toda a volta para dispersar o gás. Quando começou a sentir-se melhor, começou outro a fermentar! Este parecia potente.

Levantou a perna, tentou em vão sincronizar uma sonora tossidela para encobrir, e pprrraaaaaaaa! Sai um rasgador tossido. Parecia a ignição de um motor de camião e com um cheiro mil vezes pior que o anterior!

Para não sufocar com o cheiro a enxofre, abanou o ar sacudindo os braços e soprando em volta ao mesmo tempo, esperando que o cheiro se dissipasse. Quando a atmosfera estava a voltar ao normal, eis que vem lá outro. Levantou a outra perna e deixou sair o torpedo!
Este foi o campeão: as janelas tremeram, os pratos saltaram na mesa, a cadeira saltou e num minuto as flores da sala estavam todas murchas. Quase lhe saltavam os sapatos dos pés.
Enquanto ouvia a conversa da mulher ao telefone no corredor, sempre fiel à sua promessa de não espreitar, continuou assim por mais uns minutos, a peidar-se e a tossir, levantando ora uma perna ora a outra, a soprar à volta, a sacudir as mãos e a abanar o guardanapo.
Uma sequência interminável de bufas, torpedos, rasgadores e peidos comuns, nas versões secas e com molho. De onde a onde acendia o isqueiro e desenhava com a chama círculos no ar para tentar incinerar o nefasto metano que teimava em acumular-se na atmosfera.
Ouviu a mulher a despedir-se e sempre com a venda posta, levantou-se apressadamente, e com uma mão deu umas palmadas na almofada da cadeira para soltar o gás acumulado, enquanto abanava a outra mão para espalhar.

Quando sacudia e batia palmadinhas nas calcas largas para se libertar dos últimos resíduos, ouviu o plim do telefone a desligar, indicando o fim da solidão e liberdade de expressão. Alarmado, sentou-se rapidamente, e num frenesim abanou apressadamente mais algumas vezes o guardanapo, dobrou-o, pousou-o na mesa, compôs-se, alinhou o cabelo, respirou
profundamente, pousou as mãos ao lado do prato e assumiu um ar sorridente.
Era a imagem da inocência quando a mulher entrou na sala. Desculpando-se pela demora, ela perguntou-lhe se tinha olhado para a mesa. Depois de ele jurar que não, ela retira-lhe a venda, e, Surpresaaaa!

Estavam 12 pessoas perplexas e lívidas sentadas à mesa:

Os pais, os sogros, o patrão e os colegas de tantos anos de trabalho.

Era a festa surpresa de aniversário do Zé!

Simples posters ou desejos escondidos?

Assuntos de grande interesse são abordados neste blog, é ou não é verdade?

Ok, não respondam, deixem-me pensar que realmente alguém se revê nisto e quem sabe haverá alguém no mundo capaz de soltar gargalhadas histéricas a ler isto, ou simplesmente sorrir… ou apenas ler… ok… deixem-me pensar que alguém lê isto… alguém tem que ler, senão este informalismo de escrever num formato como se estivessem a ler começa a tornar-se frustrante… hello? Está alguém a ler? Estou sozinho neste mundo?

Ainda que ninguém me responda agora, vou escrever sobre o assunto de hoje…

Eu sempre quis ser camionista! Sim, toda a gente gostava de ser bombeiro, ou médico ou até mesmo striper (isto se calhar não), mas eu sempre quis ser camionista (existe um fundo de verdade nisto, porque eu gostava era de conduzir um camião). E gostava de o ser, não pelos locais que se visita, não pelo imenso poder do camião em si, não pelas comezainas que poderia fazer em restaurantes de berma de estrada, nada disso, gostava de ser camionista por causa de poder usar aqueles típicos posters de gajas nuas na traseira da cabine! Isto sim era o meu objectivo, porque ninguém acha estranho, acham aquilo giro! No fundo porque toda a gente gostaria de ter um poster de qualquer coisa que achassem piada, nem que fosse do gato Tareco ou do periquito Matias.

Eu já tentei encenar a vida de camionista e encomendei um desses posters para colocar no meu carro, pendurado perto dos bancos de trás, mas não só ficava estranho, como o poster era exageradamente grande o que dava a sensação a quem ia de fora que eu ia no carro com uns enormes seios ali no lugar dos bancos de trás. E alguns de vocês pensam: “Mas isso até nem era mau!”, ao que eu vos digo: “Tentem explicar isso a um polícia ou então aos vossos vizinhos de 70 anos”… Além de tudo, não dava muito jeito olhar para o retrovisor e ver um par de enormes seios, o pessoal distrai-se e depois é um problema.

Tive que me deixar disso e aproveitei e além do poster tirei o CD que tinha pendurado no retrovisor, tirei também as almofadas em renda que tinha na placa atrás dos bancos, tirei o autocolante a dizer “GT-TDi HGT VV-Ti Super 5”, tirei as luzes de néon que estavam debaixo do carro para iluminar as poças de óleo e tirei aquilo que ainda hoje me arrependo, que era aquele cãozinho simpático que ia atrás a abanar a cabeça ao ritmo do balanço do carro (que eu nunca cheguei a entender porque raio é que um dia alguém inventou um cão que vai no carro a abanar a cabeça, não mais que isso, simplesmente a abanar a cabeça… aquilo não serve para nada!) …

Agora aos camionistas eu deixo um “réptil”: Mudem os vossos posters para a parte da frente do vidro do camião, porque a malta não consegue ver bem a fotografia se vocês continuarem a metê-las atrás dos vossos bancos, um gajo assim esforça a vista e acaba por não conseguir ver nada! Troquem a matrícula com os vossos nomes com o poster, fica melhor!

Abraços e beijos a quem de direito…

quinta-feira, 20 de janeiro de 2005

Poemas e poetas dos andaimes - Finalmente alguém fala livremente disto!

Quem nunca teve a oportunidade de presenciar estes verdadeiros actos de poesia e paixão, quando um homem (ou semelhante) grita de cima do andaime em que trabalha aquela frase brilhante capaz de derreter o gelo do coração de qualquer mulher e fazer despertar nela uma ardente chama de amor, ou simplesmente a vontade animalesca de matar?

Pois é, cá estou eu para escrever sobre aquelas frases de engate maravilhosas que são conhecidas como poemas de andaime e que os homens procuram a todo o custo aprender e as mulheres esperam um dia ouvir… Sim, esperam que eu sei! A princípio mostram-se chateadas quando ouvem, sei lá, a frase: “Oh boua, tratava-te da canalização qu’era um’stante!”, mas no fundo essa atitude serve apenas para mascarar a vontade que têm de casar de imediato com o homem que acaba de proferir essas palavras, isto ou então não gostam mesmo e querem empurra-lo do andaime a toda a força e vê-lo alegremente escarrapachado no chão… para isto ter piada eu voto na primeira opção.

Frases como “Oh boua, Queres ser a torrada para minha manteiga? Anda cá’cima q’u pai unta-te”, ou então “Oh boua, pareces uma obra de arte inacabada, anda aqui que eu uso o meu pincel para te completar”, e mesmo a tradicional “Oh boua, as tuas calças fazem-te parecer um extraterrestre. Põe-te o traseiro que é uma coisa do outro mundo!”, são verdadeiras obras de arte, que revelam que o trabalhador das obras que as proferiu é um verdadeiro artista, quem sabe até um génio da escrita que apenas procura inspiração no trabalho do cimento e nas moças que passam na rua ao alcance da sua certeira e incisiva frase de engate.

Para vocês homens que procurar aprender esta arte, e eu sei que são muitos, aqui o tio Ripper vai dar-vos umas dicas que andou a pesquisar…

Primeiro, comecem a frase que querem dizer por “Oh boua” dito com sotaque do porto. Isto chama-lhes mais a atenção, e soa-lhes muito bem. Só por si já seria o suficiente, mas como vocês querem tocar-lhes no coração, têm que dizer algo mais que apenas “Oh boua”, senão elas pensam que dizem isso a todas. Então, após a introdução, chegou a hora de personalizar…

Olhem bem para a moça alvo, ou para aqueles que têm a sorte de trabalhar nos andaimes das ruas movimentadas, escolham as moças alvo, quanto mais melhor! Depois vejam uma característica que lhes salte à vista e lancem um daqueles piropos capazes de fazer corar a estátua da liberdade.

Aqui vão alguns exemplos, usem-nos bem, e cuidado para não caírem dos andaimes… (Sugestão: Esta parte de cair dos andaimes pode acontecer por distracção ou então porque existe a remota hipótese de terem a mulher visada pelo piropo a empurrar-vos ferozmente, daí que talvez seja melhor lançar o piropo duas vezes, uma ainda escondido de forma a não ser visto, outra após terem a certeza que ela realmente está interessada, não vá o diabo tece-las…):

  • “Oh boua, magoaste-te muito quando caíste do céu?” – Começamos com uma coisa soft, capaz de as fazer sorrir.
  • “Oh boua, Sabes onde ficava bem essa tua roupa? Toda amarrotada no chão do meu quarto!”
  • “Oh boua, pareces uma flor, anda cá acima que eu faço-te um arranjinho” – Convém dar um certo ar de bom gosto e falar de flores, elas gostam.
  • “Oh boua, és como um helicóptero: gira e boa”
  • “Oh boua, pereces um diamante, anda cá ao ourives.”
  • “Oh boua, se fosses um hambúrguer do McDonald's eras a McLinda!”
  • “Oh boua, contigo era até ao osso!” – Começa a descer o nível…
  • “Oh boua, sobe-me à palmeira e lambe-me os cocos” – Esta eu simplesmente não comento… quem é que inventou esta?
  • “Oh boua, com um cu desses podes ir c**** lá a casa!” – Esta não deve ser usada por principiantes na arte… é capaz de ser perigosa, e exige destreza a fugir pelos andaimes…

Para aqueles que já são veteranos na arte, podem tentar aquele que é possivelmente o gesto que fará a diferença e que poderá muito bem ser o início da construção de um verdadeiro harém, já que elas ficam doidas. Estou a falar da puxada da solha e do aperto dos… hammm… dos… dos… dos coisos…

Não há melhor que a seguir ao poema, ouvir o som “RRRRRRROOOOOOAAAAAACCCCCCCCCC”, e depois, quando elas olharem para cima, fazer o chamado aconchego dos… hammm… dos… dos… daquilo lá em baixo…

Acho que nunca tinha escrito tanto disparate junto…

Estou a ficar demente…

Abraços e beijos a quem de direito… RRRRROOOOAAAACCCCCC phiuuuu!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2005

Correntes cibernéticas (Chain letters)...

Cá está finalmente um assunto de grande interesse… Ok… Cá está um assunto com algum interesse… Hammm… Pronto… Cá está um assunto que pode interessar a alguém… Esqueçam… Cá está mais um assunto que não interessa a ninguém… (isto é uma boca para mim porque só escrevo parvoíces sem interesse e também porque ninguém comenta o que eu escrevo por isso pressuponho que nem sequer leiam os posts)

As correntes de correio electrónico! Centenas ou milhares de mensagens de correio electrónico são diariamente enviadas com um único propósito: Evitar que fiquemos sem cabelo, evitar que partes do nosso corpo sequem e caiam inertes no chão, evitar que tenhamos 3845 anos de azar e acima de tudo, para relembrar a todos os nossos amigos que nunca os esquecemos, ainda que seja apenas no momento em que lhes estamos a enviar aquilo que eu considero o lixo, ou mesmo o dejecto do ciberespaço… ou então é apenas e só para nos encher a caixa de coisas estúpidas…

Quem nunca recebeu uma daquelas correntes em que, para que não tenhamos muitos e muitos anos de infelicidade sexual ou afectiva, ou para que possamos ganhar 23 telemóveis oferecidos pelas principais marcas de telemóveis do mercado, ou para que simplesmente uma empresa líder de acesso Internet ofereça, vá-se lá saber porquê e vá-se lá saber como, um cêntimo por cada mensagem enviada a uma família desprotegida que tem uma filha com uma doença incurável, mas que se arranjarem dinheiro poderão cura-la… que coisa bonita, solidariedade electrónica! POIS EU ACHO QUE ISSO É PARVOÍCE! Se eu quiser ajudar a menina com doença incurável dirijo-me ao hospital onde ela está ou faço com que lhe chegue ajuda dessa forma, não mando mensagens a todos os contactos PORQUE ISSO NÃO VALE A PONTA DE UM CORNO, NÃO FUNCIONA!

E se querem saber mais, não tenham medo do azar, porque ele está todo concentrado em mim, visto que eu nunca mando essas mensagens e assim tenho vindo a concentrar nos últimos anos todo o azar do mundo em mim (isso explica muita coisa, não?) …

Abram os olhos se faz favor, e já agora, vão divulgando este blog aos nossos amigos, porque a Bolsa de Valores de Lisboa oferece a cada um dos utilizadores, desde que devidamente autenticados e registados, por cada visita, o valor de 100€ em compras nos mini mercados “Ceroulas”, e informo também que se não o fizerem nos próximos 95 segundos a pelo menos 874 pessoas, terão 29.389.286 anos de azar! Pensem bem nisto e não percam tempo… são mais de 29 milhões de anos de azar…

Abraços e beijos a quem de direito…

sexta-feira, 14 de janeiro de 2005

Ai qu’eu sô tã TIA, tá’vere?

Há coisas que eu tenho dificuldade em entender. Coisas do género da física quântica, da astrofísica e também coisas de “tias”.

Quando estava na fila para almoçar, num dos restaurantes do Norte Shopping, não pude deixar de ouvir a conversa de duas senhoras muito artificiais que estavam atrás de mim. E vocês dizem: mas este gajo não faz mais nada que não ouvir a conversa das pessoas!

Ao que eu vos digo, que às vezes não tenho escolha. Portanto, estava eu na fila e as senhoras chegaram-se de forma a colocarem-se na fila, mesmo atrás de mim. Depois, deviam ter medo de não haver espaço para as outras pessoas, chegaram-se mesmo muito para a frente, de tal modo que cheguei a pensar que iriam avançar por cima de mim pisando-me com os saltos altos e fininhos que traziam agarrados nos pés. Além do medo que faltasse espaço, falavam muito alto, como se uma delas estivesse no 1º andar de um prédio e a outra no 34º… Depois de perceberem a situação ainda acham que eu ando a ouvir as conversas das outras pessoas?

Bom, mas agora vou dizer-vos aquilo que realmente faz com que esteja a escrever isto… A conversa delas foi mais ou menos assim:

Tia 1: “Oh rica, o que quer comer?”

Tia 2: “Não sei querida, eu queria bacalhau, mas estou a espreitar ali para dentro e não consigo ver, acho que já não há.”

Tia 1: “Então o que vai comer?”

Tia 2: “Acho que vou comer marmotas”

(Nesta altura eu temi pelo rumo da conversa e procurei desesperadamente a inscrição das marmotas na ementa, para perceber se aquilo era mesmo o prato ou se elas estavam a falar de coisas sexuais… Afinal marmotas eram o peixe que lá estava – Marmotinhas… duuuuhhhhhh)

Tia 1: “Oh querida, você não me diga que vai comer essa coisa pobre, eu ainda lhe bato, não quer ir comer a outro lado qualquer?”

Tia 2: “Não miga, eu até gosto de Marmotas, mesmo com cabeça!”

(A sério que eu não sei se falavam com esta naturalidade de propósito ou se eram assim mesmo, mas eu e as restantes pessoas estávamos a começar a ficar incomodados, porque não sabíamos que outras barbaridades lhes sairiam da boca)

Tia 1: “Olhe, eu vou comer um **************** que nem tenho muita fome”

(Os asteriscos são porque a palavra que ela usou era tão imperceptível que eu não imagino o que raio seria aquilo)

Tia 2: “Hmmm… hmmm…”

(Cerca de um minuto de silêncio e uma delas quebra o gelo)

Tia 2: “Nem queira saber miga, hoje tenho uma festa!”

(Novo silêncio em que eu julgo que a Tia 2 esperava um comentário da Tia 1, mas que não chegou a acontecer)

Tia 2: “Pois é, tenho uma festa da minha filhota lá na escola e tenho mesmo que ir senão ela mata-me!”

Tia 1 (desinteressada): “Hmmm… hmmm…”

(Novamente segundos de silêncio incómodo)

Tia 2: “Tá’ver? Vim aqui p’ra comprar umas calças e acabei por comprar também um casaco, que maçada!”

Tia 1: “Hmmm… hmmm…”

Tia 2: “Olhe, ainda hoje vou ao cabeleireiro, tenho que cortar estas pontas, isto está uma miséria, olhe p’ra isto…” (A outra senhora limitava-se a olhar e a mexer a cabeça de um jeito estranho como se estivesse a ter espasmos) “… Mas nem vou pintar nem escadear nem blá blá blá blá, vou só cortar as pontas…”

Tia 1 (olhando em volta): “Vai ficar gira… pois… hmmm… hmmm…”

(Mais alguns segundos passados)

Tia 2: “Ai, ‘tou c’uns gases… ai rica, nem sabe. Estou aqui que nem me aguento… Olhe, vai mesmo ter que ser: PPPFFFFFFFUUUUUUUNNNNNNHHHHHIIIIIIIÉÉÉÉÉÉÉÉÉ”

A este ponto, comecei a ouvir um som bem estranho de entranhas a ranger e outras coisas más que não sei descrever, mas que era sem dúvida um fortíssimo gás intestinal que estava a ser expelido…

Bom, esta parte não é verdade, mas achei que dava colorido à história monótona… Isto porque depois da história do cabelo eu não ouvi mais nada porque tinha chegado à minha vez de fazer o pedido…

Abraços e beijos a quem de direito…

quarta-feira, 12 de janeiro de 2005

Mete uma rolha, carbalho!

Ia eu muito descansado hoje para o trabalho, na minha rotina normal, quando após um cruzamento, dou de caras com aqueles senhores que andam com uma carrinhola cheia de alcatrão ou algo do género, e que supostamente devem tapar os buracos que existem nas estradas (o que significa que têm que ir a todo o lado).
Só por si isto não era razão para eu estar aqui a escrever sobre isso, mas o problema é que esses senhores não estavam bem a tapar os buracos, eles pegavam na pá, enchiam a mesma com o material que vinha na carrinha, não muito para não ser difícil, e depois mandavam aquilo algures para perto ou mesmo dentro do buraco que queriam tratar… O estranho da situação é que limitavam-se a mandar o alcatrão para o buraco até ficar um montinho, e seguiam em frente, deixando atrás de si um rasto de alcatrão amontoado…
No momento exacto em que passava por eles, e enquanto fazia slalon para não encher o meu carro de alcatrão, eu consegui perceber na face deles que estavam à espera que fosse eu e também os outros automobilistas a pisar o alcatrão e consequentemente a fazer o trabalho que é deles… A muito custo passei sem calcar os montinhos, se bem que não me livrei a alguns salpicos daquilo…
Alguns metros depois, vi outra coisa angustiante, mas que ao mesmo tempo me fez ter uma ideia empreendedora e vencedora que nos poderia tirar (a Portugal) da miséria… ou isto ou então é apenas uma ideia bem estúpida…
Eu olhei pelo retrovisor do carro e vi um dos homens a escarrar para um dos montículos…
Aqui é que eu percebi tudo. (Ideia empreendedora) Aquele material que tinham posto nos buracos era apenas parte da solução. Aquilo apenas fazia volume no espaço onde devia haver alcatrão, depois os carros passavam por cima e apertavam aquilo, mas antes os homens escarravam em todos os montes. E aqui reside a genialidade da questão: Todos eles estavam a fumar, e por isso já tinham certamente os pulmões cheios de alcatrão, daí que ao escarrarem, estavam a completar o trabalho fornecendo o material fixante!
Já estou a imaginar o pessoal à vez:
Joaquim – “Vá António, é a tua vez…”
António – “Ok, cá vai. RRRRRRROOOOOOOOOOOAAAAAAAAACCCCCCCC phiuuu…” (isto é o mais aproximado de um escarro que eu consigo escrever, note-se que o phiuuu é o acto de expulsar a langonha da boca para o chão, podendo mesmo dar origem a campeonatos e arremesso da langonha).
Joaquim – “Ena, bela solha, isto vai ficar bem fixado, nunca mais sai daqui.”
António – “Arranja mas é mais um cigarro que estou a ficar sem combustível.”
Joaquim – “Deixa lá isso que eu faço o resto; RRRROOOAAAACCCC RRROOOAAACCC RRROOO RRROOO RRROOOAAAAAAAAAAAAACCCC phiuuu.”
Assim o pessoal fumador usava o alcatrão que acumula nos pulmões, ficavam mais saudáveis e faziam um serviço à nação, poupando dinheiro e trabalho a todos, bastava apenas escarrar para o chão, não sem antes puxar a bela da solha, mesmo do fundo dos pulmões, fazendo aquele som característico que toda a gente conhece: “RROOAACC
A estes senhores eu digo: Tapem isso com rolhas, ou então deixem os buracos em paz…
Abraços e beijos a quem de direito…

terça-feira, 11 de janeiro de 2005

Viagens que são notícia…

Eu acho que estamos a passar por uma grande crise, mas não política nem financeira, isso não é crise, é estupidez. Estamos a passar por uma crise de excesso de atenção e muito tempo nas mãos sem ter o que fazer…
Digo isto porque agora só se fala no raio de uma viagem de negócios e férias que um ministro fez, tudo porque andou a comer dinheiro do meu bolso e dos vossos, de todos nós os contribuintes, mas a isto eu pergunto: E O QUE RAIO ANDAM TODOS OS MINISTROS E DEPUTADOS A FAZER? NÃO É A MESMA COISA, MAS NO CASO SEM RECORRER A AVIÕES?
Quer dizer, fartam-se de gastar do meu dinheiro e obrigam-me a ouvir e ver as parvoíces que dizem, e no fim, porque um deles, em vez de coçar a micose na assembleia ou andar a pavonear-se em frente às câmaras de televisão a dizer mal de todos, meteu-se num avião, convenientemente pago por nós, foi para um sítio belíssimo e ainda fez umas pescas, ficam chateados… estão parvos ou quê? Vão trabalhar coirões! (Bom insulto este, não?)
A minha questão é: Será que ele pescou algum cherne?
Os senhores repórteres deviam era ter juízo e se querem dar notícias sobre viagens, que falem do senhor Ermelindo e da esposa que só após 45 anos a juntar dinheiro conseguiram realizar a sua viagem de sonho: um fim-de-semana a dois, no Algarve, mais propriamente no motel “Passa cá à noite e amanhã vai embora regalado” que tanto ambicionavam. Escusado será dizer que este sonho tinha muito mais sentido à 45 anos atrás quando foi pensado, mas o senhor Ermelindo e a esposa passaram no médico de família e depois na farmácia e pronto, placas devem ter saltado no fim de semana escaldante destes pensionistas…
Viagens… pfffff… ministros… pfffff…
Abraços e beijos a quem de direito…

segunda-feira, 10 de janeiro de 2005

Conversas de restaurante, truques circenses e afins…

Conversas intrigantes acontecem nos restaurantes… Hoje tive hipótese de presenciar algumas dessas conversas…
Normalmente no restaurante onde almoço existe uma televisão ligada, mas hoje essa televisão estava desligada. Ora como eu almoço sozinho, não há muito mais que fazer do que ir apanhando as conversas no ar, e daí nasce este post inquietante…
A dada altura, enquanto uma moça comentava que as mulheres não querem saber se os homens são ou não carecas (segundo ela, isso não interessa para nada), comecei a ouvir a conversa em tom bem alto e confiante dos senhores que estavam na mesa ao lado. Aliás, não era bem conversa, era mais monólogo, porque um deles apenas ouvia e dizia: “Hã hã… hmmm hmmm…”. O outro ia explicando coisas muito interessantes sobre restaurantes que conhecia: “E tal e não sei o quê e um que é ali na Serra da Freita, aquilo é que é bom, come-se lá até não poder mais e tal e coisa e não sei o quê…” e neste momento, ele faz aquele que eu considero o melhor número de circo que já alguma vez vi, digno apenas dos melhores malabaristas… Ele estava a comer espetada e pega no pauzinho, ligeiramente queimado na ponta, que vinha a segurar a espetada (daí o nome da comida), e segurando na extremidade não afiada do objecto (relembro que aquilo tem uns 20 cm de comprimento) começa a palitar alegremente os dentes e mesmo a emitir aqueles ruídos de aspiração que eu não sei reproduzir por escrito… bem… que emoção! Aquilo é um novo conceito vencedor, palitar os dentes à distância.
Bem, e quando eu achava que aquilo ia preencher as memórias do meu dia, eis que vejo uma cena digna de um filme de Hollywood. Já fora do restaurante, e enquanto esperava no carro para começar a tarde de trabalho, noto uma discussão acesa entre um jovem casal… Ela tentava a todo o custo que o companheiro não se metesse no carro (Golf Tunning) e fosse embora, e ele agia como se ela não estivesse sequer por lá. Depois de entrar no carro, ela mete-se no banco de trás do mesmo, e depois eu não consegui ver mais o que se passava, mas vi que o carro começou a trabalhar e depois andou para trás até ao meio da estrada, depois parou possivelmente devido ao travão de mão enquanto a luta dentro do carro continuava, depois ainda parado no meio da estrada, o carro voltou a ser ligado e após alguns momentos em que eu estava certo que iria aparecer um outro carro e teríamos ali um grande acidente, o carro arrancou com os dois dentro, ele à frente a conduzir e ela, com as pernas no banco de trás e o resto do corpo no banco da frente.
E cá está mais um emocionante episódio das coisas que passam em frente aos meus olhos…
Beijos e abraços a quem de direito…

Algumas piadas verdadeiramente desnecessárias...

Imaginem que todas estas situações se passam algures nos cantos remotos numa serra qualquer portuguesa:

Diálogo entre um médico e a sua paciente de 19 anos:
Paciente: Oh xenhore doutore, xerá que eu poxo tumare a pírula cum o período?
Doutor: Hammm... pode, mas eu aconselho com água...

Diálogo entre um médico e a sua paciente de 20 anos:
Paciente: Oh xenhore doutore, xerá que eu poxo tumare banho cum o período?
Doutor: Hammm... pode... desde que consiga encher a banheira com ele...

Esta situação acontece entre um médico e o seu paciente de 39 anos já com 13 filhos:
Paciente: Oh xôr dótôre, eu binha aqui, pra modos do xôr dótôre me plastificar aqui o apetrexo, porq'eu já teinho 13 filhos e num é fáxil manter a canalhada toda!
Doutor: Mas então e o senhor já tentou contraceptivos?
Paciente: Oh xôr dótôre, eu e a minha Maria uma vez experimentamos contra uns fardos de palha, agora contra'ó'xetibo, nunca!
Doutor: Não, não é isso. Olhe, eu vou aqui escrever num papel o que é e o senhor passa na farmácia e vai passar a usar, e assim vai ver que não tem mais filhos.
Passados 15 dias...
Paciente: Oh xôr dótôre, eu binha cá, pra modos do xôr dótôre me rexeitar outra coisa, qu'aquilo é munto mau de tumar... Só ao terxeiro cópo d'áuga é que aquilo bai abaixo, mas depois custa tánto a sair... parecem alheiras... até me bem as lágrimas aozólhos quando bou cagare!
Doutore: Oh amigo, isso não é para engolir, isso é para usar na pilinha!
Paciente: AH, ok... vou experimentar...
Passados 9 meses...
Paciente: Oh xôr dótôre, o xôr enganou-me, atão num é qu'eu já teinhu mais um ganapo?
Doutor: Então mas o senhor usou sempre aquilo que lhe disse?
Paciente: Eu usei sempre, xôr dótôre! Só o tiraba pra mijar e fazer sexo!

domingo, 9 de janeiro de 2005

Chamem um antivírus sff...

Hoje durante uns segundos tentei pôr-me na pele de um criador de vírus informático. Mas após 2 segundos tive que sair logo que a pele era muito apertada…

Ora bem, após aquela que é capaz de ter sido a pior piada de sempre, deixem-me que vos diga que esta coisa de fazer vírus deve ser fascinante… pelo menos para quem não tem vida social, tem problemas de atrofio dos órgãos sexuais, usa óculos descomunalmente grandes (à Manuel Monteiro), veste-se como o príncipe Carlos quando vai jogar golfe e nunca na vida trocou uma palavra com uma miúda real (isto é como imagino que devam ser os criadores de vírus…).

O que vai na cabeça deles deve ser algo do género: «Ora bem, agora que tenho aqui um tempinho livre entre este jogo e o download do filme porno “Brasileiras fogosas e bombeiros IV”, acho que vou fazer algo de interessante e perfeitamente inútil para a humanidade… hmmm… mas o que fazer? AH!!!!! Já sei, vou fazer um vírus! Um daqueles que mandam ao utilizador do computador infectado mensagens bem interessantes de 10 em 10 segundos, e rinhónhó… rinhónhó… rinhónhó…»

E pronto, em pouco tempo estes génios do mundo underground informático criam uma coisa que provoca em toda a gente uma reacção de pânico e surpresa que culmina com a seguinte expressão: “Oh que c******, já me f****** esta m****!”.

Eu até consigo imaginar uma espécie de campeonatos entre hacker’s a ver qual deles cria o pior vírus de todos, o qual terá o direito a um encontro romântico, via chat room com a irmã de um dos organizadores do evento, cuja idade está compreendida entre os 48 e os 87 anos.

Enfim… a esses senhores eu digo: continuem com o bom trabalho!

Beijos e abraços a quem de direito…

sábado, 8 de janeiro de 2005

Domingueiros!

Definição: Famílias lideradas por condutores insanos que ao fim de semana gostam de dar grandes passeios, nos quais vão munidos de farnel, e que por acidente, deixam sempre escorregar um pastel de bacalhau para debaixo do acelerador, provocado a consequente redução na velocidade.
Outra característica desta “raça” é o facto de conduzirem em posição lateral. Passo a explicar: Um domingueiro tem que ver TUDO, repito TUDO o que se cruza com ele no caminho, e como tal, posiciona-se no banco, não voltado para a frente como devem fazer os condutores, mas de lado, encostando o seu braço direito ao volante e o esquerdo ao banco. Conseguem visualizar?
Pois bem, eles “andem” aí, e nós temos que levar com eles a toda a hora… e o que me chateia é que eles estão a conquistar os restantes dias da semana…
Argh… ainda hoje dei comigo, atrás de um senhor dentro do seu BMW, daqueles que dá 220km/h, à estonteante velocidade de… 30km/h, numa recta, com muita visibilidade e com o piso seco. E por azar, era um sítio com traço contínuo e eu tive de gramar a pastilha atrás dele… pude pensar em toda a minha vida, aliás a certa altura pensei que tinha morrido, porque tive tempo de ver toda a minha existência passar em frente dos meus olhos… Quando tive finalmente oportunidade de passar fiquei chocado, porque não vi pasteis de bacalhau, nem cestas de comida, nem garrafas de vinhaça… nada… mas em vez disso consegui ver aquilo que, além dos pasteis de bacalhau, transformam um condutor num domingueiro… estou a falar obviamente do chapéu de negociante de gado… E lá estava ele, um condutor confiante, a 30km/h na sua super-máquina-de-andar-depressa-mas-que-infelizmente-também-anda-devagar com o verdadeiro chapéu de negociante em cima do tablier à espera de saltar animadamente para a cabeça do portador.
Isto deixa-me muito agastado…
Enfim… não há mais nada a dizer por agora, senão um grande “bem-haja” (isto dá um certo ar de credibilidade a toda esta palermice que eu escrevo) a todos os domingueiros do país, são vocês que conduzem a velocidades seguras, são vocês que fazem com que a primeira velocidade dos automóveis seja mais usada, e são vocês que a 20km/h ainda travam de 10 em 10m para não ultrapassar os 35km/h nas rectas!
Abraços e beijos a quem de direito…

sexta-feira, 7 de janeiro de 2005

Centros de dia... Ao que estamos condenados...

Hoje acordei terrivelmente mal disposto. Não é que estava um cromo a apitar como se não houvesse amanhã, mesmo em frente à minha casa? Durante alguns milésimos ainda pensei: “Tu queres ver que eu adormeci na berma da Nacional 1?” Mas depois olhei em volta e não era nada disso, estava mesmo um cromo a esganiçar o apito de uma carrinhola mesmo por baixo da minha janela! Momentos depois é que me lembrei que aquilo tem acontecido algumas vezes nas passadas semanas e motivado pelo seguinte… A minha vizinha, senhora de alguma idade começou a frequentar um centro de dia e vêm busca-la. Até aqui tudo bem, mas apitarem-me aos ouvidos, quase a ponto de deitar a casa abaixo? Isso é o meu limite. Eu imagino a coitada da senhora, aflita para conseguir caminhar a ouvir um sacana a apitar como quem diz: “Despacha-te museu, despacha-te que eu não tenho o dia todo e depois disto ainda tenho que parar ali na tasca antes que o café e o vinho se acabem”
Mas afinal onde está o espírito de ajudar os idosos? Eu quando for velhote, que vistas bem as coisas já não falta muito, não quero um estupor a apitar desalmadamente a 50 metros da minha casa, pronto a acordar a vizinhança a horas indecentes e com aquele ar maléfico de quem gosta de fazer sofrer…
E depois também há que pensar que os idosos já não são atletas, prontos para uma qualquer correria… parece que já estou a ver, os pensionistas a correr, deixando atrás placas, muletas e outros acessórios de convalescença só para chegarem à carrinha a tempo, antes que o homem comece a repetir os apitos intermitentemente e talvez até formando belas melodias… (Quase consigo ouvir os apitos de uma carrinha a soar como a música, “Como o macaco gosta de banana, eu gosto de ti”… ou não…)
Por favor, internem-me numa casa que não tenha carrinhas com buzinas…
Beijos e abraços a quem de direito…

quinta-feira, 6 de janeiro de 2005

O início

Olá a todos,
Aqui estou eu a entrar nesta maluqueira dos blogs.
Espero tornar nisto um belo espaço de discussão e de muita porrada (ou não), mas essencialmente onde a gente se possa rir um bocado e ler bastantes disparates...
Quero ver se em cada dia faço uma nova entrada e dou a conhecer as minhas teorias da constipação (ou conspiração).
Abraço e beijos a quem de direito.
The Ripper