sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Rébeilhão!

Ah!!!! Finalmente a diversão, a loucura, o sensacionalismo do reveillon, ou como eu tenho ouvido, o rébeilhão.
A noite da loucura, dos foguetes, do champanhe, das passas, das cuecas azuis, dos saltos da cadeira, das pernas partidas a saltar das cadeiras, dos tiros para o ar e das festas loucas pela noite dentro. Mais ou menos como o carnaval, mas sem os disfarces... pelo menos em alguns lados...
Há muitas coisas que eu nunca cheguei a perceber nesta festarola... Para que é que servem as 12 passas? Se eu nem gosto de passas, começo logo o ano mal, a tentar engolir 12 calhaus cheios de graínhas. É mais ou menos o mesmo que tentar comer um elefante de uma só vez e só para começar bem o ano. Para resolver esta situação eu fiz aquilo que se pode chamar de interpretação livre. Troquei 12 passas e um copo de champanhe por 12 copos de champanhe e uma sultana (o mesmo que uma passa, mas em tamanho S).
Depois na minha terra há um costume recentemente instaurado que são os tiros de festejo. Ora, como a malta não deve ter dinheiro para foguetes, arranjam-se uns tiros para o ar que fazem com que muitas vezes tenhamos chuva nos telhados que não é de água mas sim de chumbos... enfim, diversão à brava. Não encontrei nada para substituir isto, tirando gases, mas acho que é capaz de ser chato desatar a bufar ruidosamente para festejar um novo ano.
Subir para uma cadeira e saltar dela abaixo com o pé direito? Parece-me arriscado e nos anos que se têm passado, tenho visto pessoal quase a partir pernas e braços à conta deste processo arriscado...
Enfim, há várias coisas estranhas na passagem de ano, acabando sempre em grandes festas de xicabum e pastilha até às tantas, capazes de deixar qualquer aventureiro a ouvir batuques pelo menos durante 3 semanas...
Bom, para já deixo aqui algumas das dúvidas que me assaltam sobre a passagem de ano.
Abraços e beijos a quem de direito.


PS: Já alguém reparou que apesar do ano passar tudo continua na mesma? Para que raio é que se festeja a passagem do ano?

sábado, 23 de dezembro de 2006

Os embrulhos

Embrulhar prendas! Ah! Esse belo desporto de Inverno...

Acho mesmo que devia ser incluído como modalidade olímpica nos jogos de Inverno!

Eu até gosto de fazer embrulhos, papel para um lado, tesoura para o outro, fita cola em tudo o que é canto. Enfim, um mar de adereços e objectos necessários para proceder a esta árdua tarefa.

Só não gosto mais de fazer embrulhos porque quando acabo fico com a terrível sensação de que algo não correu muito bem... ok, algo correu um bocadito mal... pronto, algo correu mal... definitivamente, fico com a sensação que o embrulho parece uma peúga mal enjorcada e embrulhada jogada ao chão...

Sério... chego ao fim e todos os meus embrulhos parecem-se quase com rebuçados... amarfanhados nas pontas e muito esticados no meio... qual Dr. Bayard...

E depois do embrulho estar ajeitado ou pelo menos o suficientemente amarfanhado para que não se perceba o que vai dentro dele, surge a ainda mais árdua tarefa de escolher e fazer o laçarote... Ora, se o meu jeito para fazer embrulhos é comparável ao de um elefante para fazer balet, escolher laços não fica atrás... combinar cores, não exagerar no tamanho, escolher o sítio certo, colar, ajeitar... xissa... fico de rastos logo no primeiro embrulho... e depois chego ao fim e quando olho para a minha obra não deixo de pensar num ninho que um pássaro desajeitado fez à pressa só para desenrascar...

Enfim... Ao menos que me perdoem as pessoas que recebem as minhas prendas...

Abraços e beijos a quem de direito...





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sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Muito bem! Vai buscuar!

Foi com enorme emoção que pude ouvir ontem mais um dos debates mensais na Assembleia da Republica, entre o suposto governo do país e os supostos deputados que são os vossos representantes. Vossos, porque eu não me deixo representar por eles.

Mas a minha alegria não vem do debate em si, mas sim de um pequeno detalhe de que me apercebi na emissão através da TSF.

Sempre o o elemento que discursava terminava um parágrafo ou lançava uma ideia pseudo-importante, os colegas de bancada que estavam por perto diziam (e alguns gritavam): "Muito bem", "M'to bém". Ora isto, não mais do que um "Vai buscuar!" camuflado. Ninguém me tira da cabeça que os grunhos haviam de querer dizer "Todo lá dentro", "Toma lá que é grosso!", "Aguenta-te com esta!" ou mesmo "Já foste!", mas o local e a ocasião deixou-os reprimidos...

Enfim... de qualquer forma, além do caricato da situação, aquilo irrita. Aquilo dá a sensação de que os rapazes que gritam estes slogans de apoio estão lá contratados e pagos a peso de ouro apenas e só para isto. Bem, agora que penso nisso, isto explica muita coisa...

Bom, mas eu a esses senhores quero dizer: "Pó'carvalho".

Abraços, beijos e um grande "Bai buscuar" a quem de direito...




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quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Luzes e mais luzes e mais luzes!

Chegou o Natal! Finalmente! Já tinha saudades deste espírito que envolve o Natal e que por acaso agora não me estou a lembrar qual é, e tinha sobretudo saudades das luzes que enfeitam casas e outras coisas para nos lembrar, mais ou menos como quem nos grita ao ouvido, que o Natal está aí.
Fico maravilhado com a quantidade exponencial de luzes, adereços, pais natais, renas, lantejoulas que subitamente regressam à vida e cobrem tudo à volta das casas e dentro delas...
Árvores completamente derreadas com o peso de centenas de luzes que piscam de forma psicadélica, capazes de tirar o sono a pássaros e a todo o ser vivo que tentasse pernoitar ao abrigo dessa árvore...
Escadas e vielas que piscam milimetricamente como se de súbito tivessem sido invadidas pelo espírito de 30 mil discotecas dos anos 80. Chaminés possuídas com um pai natal decrépito e mirrado, cheio de luzes que lhe entram e saem pelo rabo, deixando-o de tal modo sodomizado que dá a impressão de que ele não está a tentar entrar pela chaminé, mas que ficou electrocutado por uma mangueira de luzes piscadeiras colocadas em forma de armadilha por um sádico qualquer...
Enfim, tudo coisas que derretem o imaginário das crianças e de alguns adultos. Ainda ontem vi uma cena deprimente. Um pai falava para outro: “Então já sabes quem se vai mascarar de pai natal este ano?” ao que o outro responde: “Ninguém, o meu filho deixou de acreditar no pai natal no ano passado.”. “Então porquê? Não me digas que puxou a barba e viu que era o teu pai disfarçado de pai natal!” disse o primeiro, ao que o outro respondeu: “Não, só que ele começou a achar estranho os 36 pais natais pendurados nas janelas do prédio em frente e em todas as chaminés das casas que via em caminho de casa para a escola, e então percebeu que era uma grande peta... crianças... são bastante precoces...”
E assim, por causa desta competição desenfreada de pais natais se acaba com os sonhos de natal de dezenas de crianças.
Mas por falar em competição. A mim parece-me até o natal se transformou numa corrida atrás da casa e jardim mais enfeitados do bairro. As pessoas enfeitam tudo, as janelas, as chaminés, as escadas, as caleiras (como eu fiz), as árvores de fruto, os animais, os postes, as paredes, enfim, tudo, tudo serve para pendurar luzes decorativas!
Ah! O Natal!
Abraços, beijos e OH OH OH a quem de direito!

sábado, 4 de novembro de 2006

Halloween...

Cá está uma bela invenção dos povos celtas para celebrar o fim do Verão e outras coisas mais, que os irlandeses e a malta desses lados se encarregou de levar para os EUA e uma vez aí, resolveram tornar esta celebração numa espécie de carnaval capitalista.
Os americanos ficaram malucos com isto e deve ser esta a data que mais festejam a seguir ao 4 de Julho. Chamo a isto carnaval capitalista porque eles não se contentaram em ir pelas ruas mascarados de coisas estranhas, eles quiseram fazer algum negócio com isso e por isso resolveram que talvez não fosse má ideia irem a todas as casas e sacar umas coisas. O intuito deles nem seriam as guloseimas, mas com as máscaras a malta não entendia metade do que eles diziam, e resolveram que era melhor despachar esses mascarados com um rebuçadito para ver se se iam embora. A moda pegou e neste momento, temos uns festejos capazes de rivalizar com o carnaval carioca e europeu, só que mais pequenino.
Cá pelos nossos lados, o sonho de alguns é poder vestir as roupas justas das mulheres e andar a pavonear-se um dia inteiro com o fio dental bem engavetado, e depois à noite beber até cair para o lado (talvez mesmo depois de descobrir que se calhar o sucesso não é ser Arnaldo o camionista, mas sim Arnalda, a engolidora do cabaré)... O degredo do carnaval.
No Brasil a táctica deles é diferente, é abanar o capacete dois ou três dias seguidos, e pelo meio fazer bastante sexo com tudo o que se mexer... basicamente, é por isso que as mulheres se passeiam meias despidas por lá, assim poupam tempo e sempre têm a desculpa de que está calor e não sei quê...
Nos Estados Unidos, para não copiarem o tradicional carnaval, tornaram o halloween no seu próprio carnaval... “Ai e não sei quê, e é o momento do ano em que o véu que separa o mundo dos vivos e dos mortos é mais ténue” e vai daí, espetam abóboras em tudo o que é canto, vestem-se como os seus antepassados de à 150 anos atrás, espetam umas facas na cabeça e mais umas coisas giras e aí vão eles para o negócio. “Oh senhora, ou me dá um rebuçado ou vou ter que lhe fazer xixi ali no cando do jardim!”.
E assim vai o mundo nos “países desenvolvidos ou quase”.
Agora se me desculpam, vou ter que ir limpar os muros onde pendurei abóboras, que elas desfizeram-se e ficou tudo desgraçado!
Abraços e beijos a quem de direito...

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Facilito!

Os anúncios para vender coisas fascinam-me! Desde carros, casas, mobiliário, computadores, neste nosso Portugal tudo se vende, e todos são vendedores, o que dá origem a algumas coisas capazes de entreter o comum dos mortais por longas horas.
É por isso que vou reflectir sobre alguns slogans ou palavras-chave que os pseudo-vendedores portugueses usam para suscitar o interesse de potenciais compradores.
Quantas e quantas vezes passo na rua e vejo um pequeno papel que simplesmente diz “Vende-se”. Uma dessas vezes fiquei junto a um carro à espera que ele se vendesse durante 1 hora, mas o raio do carro nem pestanejou. Enfim, mas este é o mais comum e menos problemático.
Um dos que mais me chateia é o “Procuro novo dono”... Isto faz-me lembrar os cães que, descontentes com os actuais donos, resolvem sair de casa, quais jovens adolescentes revoltadas, e procuram um novo dono capaz de os entender. Dá-me vontade de chegar ao pessoal que escreve isto e cola no carro e dar-lhes uma valente mocada na cabeça com um pau de eucalipto...
Depois há os que nem se querem chatear, escrevem um número de telefone num papel e pronto. Nos primeiros tempos, ainda pensei que fosse alguém que se sentisse só e apenas quisesse companhia, carinho... Este pessoal espera que o mundo olhe para eles e para o seu número de telefone e pense imediatamente em comprar, comprar, comprar! Tansos!
E depois há alguns que simplesmente me deixam desconcertado. É o caso do “Facilito” e do “Trato”... mas que raio... o que é que vai na cabeça das pessoas? Estou sempre à espera de ver cartazes deste género nas costas daquelas mulheres que trocam sexo por dinheiro, aquelas que estão na beira da estrada... sei lá, estou sempre à espera de ir a passar na estrada e ver um pequeno cartaz ao lado de uma matrafona a dizer “Facilito” ou “Sucções” ou outras coisas ainda mais atractivas... Haviam de ter sempre o estaminé cheio de clientes! Ou não... de qualquer maneira, nos carros faz-me sempre alguma espécie...
Deixo aqui o réptil a quem está atento a estas coisas, para me deixar aqui informação sobre alguns destes slogans de venda, só para eu saber se há algum que eu não conheça.
Abraços e beijos a quem de direito...

quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Sô'tor!

Fez-se luz, acabei de descobrir porque raio é que os políticos são tão inúteis e incompetentes!
O problema é que eles têm que memorizar um grande conjunto de individualidades de estado para os seus discursos, o que os deixa sem tempo para tratarem daquilo que são realmente as coisas importantes. Passo a explicar...
Quem já assistiu a formalidades autárquicas, de estado ou simplesmente aos debates na assembleia da república (que podem ser maravilhosamente contemplados no canal AR), sabe que antes de começar qualquer discurso ou mesmo uma curta apresentação, esta malta gasta pelo menos 5 minutos dos 6 minutos a que tem direito a nomear e cumprimentar minuciosamente todos os ilustres presentes. É por isso que nunca chegam a fazer nada e andamos como andamos.
Eles estão próximos de atingir aquele que eu considero o limite no que diz respeito a cumprimentos, e quando esse limite for atingido, o seguinte vai-se acontecer:
Diz o primeiro ministro: “Senhor presidente da assembleia, senhores ministros, senhoras ministras, senhores deputados da oposição à minha direita, senhoras deputadas...”, (5 minutos depois)”...senhora da limpeza dos nossos gabinetes, senhores que acartaram os barris de cerveja para o bar, senhora que ainda agora ajeitou a gola da blusa, senhores jornalistas...”
De repente é interpelado pelo presidente da assembleia da república: “Faça favor de terminar senhor primeiro ministro...”
Continua o primeiro ministro: “...senhoras jornalistas, senhora que está a olhar para a nódoa no meu casaco, senhores que estão aí em cima a dormir, senhor que está a coçar os tomates, senhores e senhoras, estamos aqui hoje para discutir...”
O presidente da assembleia da república interpela-o novamente: “Senhor primeiro ministro, terminou o seu tempo, tem a palavra o senhor deputado da oposição...”
E pronto, assim se passa o tempo na assembleia...
Eu tenho uma solução para resolver isto... era chamá-los a todos para o estádio do Dragão e soltar uns quantos leões esfomeados. Parece que já os estou a ver: “Oh Sô'tor, não fuja! Caro leão, faça favor de não me comer a perna, isso é altamente inconstitucional... Isso é pura demagogia sô'tor, todos percebem que o leão o quer comer a si...”
Enfim... Pode ser que um dia aconteça isso...
Abraços e beijos a quem de direito!

terça-feira, 8 de agosto de 2006

Se fosse eu que mandasse...

Dei comigo a pensar num conjunto de coisas, que alguém inventou, mas que na verdade gostaria de ter sido eu a mandar no assunto. Não só pelos rios de dinheiro, mas principalmente porque mudava algumas coisas... Por exemplo:
Se fosse eu a mandar no carro Smart, fazia-o pequeno como ele é, com bastante qualidade interior e exterior como ele tem, mas fazia-o com mais trinta e duas toneladas de peso, só para não ter que passar pela vergonha de ser ultrapassado por um... Se eu tivesse filhos, já os estou a ver a comentar quando vissem um Smart a ultrapassar-me: “Oh pai, vai ali meio carro a ultrapassar, porquê?”
Se fosse eu que mandasse, instalava em cada político um aparelho que fizesse com que, quando eles mentissem se soltasse do seu esfíncter anal um farfalhudo e estrondoso peido audível a mais ou menos 3 quilómetros... O canal parlamento havia de ser bem mais divertido... e nem falo dos comícios.
Se fosse eu que mandasse na televisão portuguesa, passava tudo o que é programa da manhã para a madrugada, Fátima Lopes, Praça da alegria e Goucha tudo a começar à 1h da manhã. O país ia melhorar substancialmente porque a malta não ia ficar até altas horas a ver televisão porque nada daquilo interessa. E em vez das 300 novelas começava a passar coisas menos interessantes, como programas tecnológicos e outras coisas aborrecidas como programas de desenvolvimento.
Se fosse eu que mandasse, o estado teria que me pagar impostos por eu lhes fazer o favor de morar cá em Portugal... Mas como não sou eu que mando, limito-me a pagar impostos para eles andarem todos contentes a gastar do que é meu...
Enfim... há mais coisas que eu mudava, mas ficam para depois.
Abraços e beijos a quem de direito...

quinta-feira, 13 de julho de 2006

Isenção, sim!

Os jogadores que disputaram o mundial de futebol com as cores portuguesas pretendem não pagar impostos dos 50 mil euros que vão receber. Eu acho muito bem!
Finalmente alguém teve a coragem de dar a mão a esses pobrezinhos que quase não ganham para comer, nem para as imensas casas que têm, nem para os carros topo de gama e outras coisas mais.
Na verdade, penso que poderíamos fazer algo mais por eles. Acho que se cada um de nós fosse capaz de dispensar o valor de umas duas ou três refeições semanais para pagar a esses senhores o benefício que eles trouxeram para Portugal. Graças ao que fizeram, Portugal tem agora um défice... igual... ou pior... um PIB... igual... ou pior... com uma diferença, como ninguém quer saber disso porque só querem futebol, deixam que se lhes mexa nos bolsos à vontade.
Eu acho que se devia dar esse incentivo e também deviamos eleger toda a federação e os jogadores para serem deputados durante um mês... assim juntavam a isenção dos impostos com a inutilidade do salário de um deputado e pronto, estava feito o agradecimento aos nossos jogadores que salvaram Portugal da banca rota e da desgraça...
Enfim... Vão pedir isenção ao raio que os parta. Parabéns pelo feito desportivo, mais que isso já é estupidez...
Abraços e beijos a quem de direito...

quarta-feira, 12 de julho de 2006

Site da diva da TV infantil ou site porno?

Foi com grande espanto que recebi por mail o link para o site da apresentadora e “cantora” Ana Malhoa e foi com ainda mais espanto, talvez até um pouco de estupefacção que dei conta de que se trata de um site um pouco... digamos... um pouco pornográfico ou pelo menos de conteúdo mais explícito.
Quando se espera um site com músicas pimba, letras nanhósas, e pimbalhadas até fartar, encontra-se um site de pimbalhadas, claro, mas de outro tipo... bem... a sério que eu ainda não percebi se aquilo é suposto ser mesmo o site da tal cantora ou se é mesmo para ser um site pornográfico... enfim... acho que a única coisa que não o faz ser um site pornográfico é o facto de ter uma irritante e incrivelmente ruidosa música ambiente capaz de levar qualquer cibernauta a ficar descuidadamente exposto aos colegas de trabalho.
Para a cantora e quem idealizou o site e a sua carreira, tenho a dar os parabéns porque deve fazer inveja a algumas actrizes porno consagradas.
Começa-se como cantora e apresentadora de programas infantis e acaba-se a fazer poses ousadas para auto-promoção... boa técnica... não sei o que vai acontecer aos miúdos do Disney Kids, mas eles que se preparem para o estrelato porno, talvez numa dupla, quem sabe de nome "Os pestinhas"...
Abraços e beijos a quem de direito...

A explicação das derrotas portuguesas no mundial

Chegou ao fim o mundial de futebol, cheio de loucuras e devaneios portugueses. Todos esperavam ver a equipa aguentar-te muito tempo, o que acabou por ir acontecendo até às meias-finais. Depois perdemos e eu descobri porque isso aconteceu.
Portugal perdeu porque o senhor Artur não tinha as suas cuecas da sorte vestidas no dia dos jogos!
Milhares de portugueses acostumaram-se a fazer as coisas metódicamente, a usar certos amuletos, ver o futebol de uma certa maneira, assistir ao espectáculo num determinado local.
Como nem sempre é possível reunir esse conjunto de coisas, às vezes há derrotas. Coisas como “Eh pah, viste isto, não tive tempo de ir buscar o meu cachecol e por isso Portugal perdeu...”, “Que caraças, esqueci-me de me benzer três vezes antes do jogo, eu tinha feito isso conta Angola e resultou e desta vez esqueci-me...”, “Oh Arnaldão, esqueci-me de vestir o fio dental cor de rosa da minha mulher e agora, se calhar Portugal vai perder!” foram proferidas durante e depois dos jogos em que Portugal perdeu...
E pronto, assim se descobre que afinal as vitória e derrotas de Portugal estão encerradas em cuecas, cachecóis e outros amuletos e nunca nas pernas dos jogadores que andam lá a correr atrás da bola apenas para fazer espectáculo.
Enfim...
No final de tudo, tenho-vos a dizer que a culpa de Portugal ter perdido foi minha, pois eu esqueci-me de comer uma maça antes do jogo... é chato, mas há que assumir as culpas...
Abraços e beijos a quem de direito...

segunda-feira, 19 de junho de 2006

Regressaram os Tamagotchi!

Fiquei admirado quando reparei que, aquela que foi uma das pragas mais electrónicas de sempre, os tamagotchi, regressaram.
Quem não se lembra daquelas maquinetas irritantes, em formato de porta-chaves, com 3 botões que pediam incessantemente para comer, dormir, cagar ou simplesmente para brincar?
Pois bem, os bichos regressaram, cheios de vitalidade, força e novas funcionalidades e prontos para conquistar o mundo.
Agora, além de comer, dormir, brincar e cagar, podem ficar doentes, ser medicamente tratados e interagir com outros irritantes e desamparados Tamagotchis.
Estamos perante uma clara evolução da espécie, mas penso que esta era a altura certa para fazer alguns ajustes e melhoramentos que tornariam o brinquedo ainda mais interessante. Como sou bastante simpático (tem dias) vou deixar aqui as sugestões para aquele que seria o Tamagotchi português mais evoluído de sempre.
Primeiro, em vez de uma luz a avisar que o bicho precisa de comida, eu punha as entranhas da maquineta a fazer uns barulhos estranhos. Mais ou menos como se tivesse engolido um rinoceronte. Se o utilizador não lhe desse comida, o bicho começava a berrar coisa do género: “Tenho fome...”, “Quero comer...”, “Ai...”, “Quero um hamburguer...”, “Quero uma feijoada”, etc. Se ainda assim o distraído tratador não lhe desse comida, ele ia emagrecendo e mudava a nacionalidade para Etíope algum tempo antes de morrer.
Se o bicho ficasse doente, o utilizador tinha que activar o STS (Sistema Tamagotchi de Saúde) e o Tamagotchi ia desaparecer às portas de um hospital decadente durante umas 5 horas, aparecendo depois, ainda doente mas com uma carrada de medicamentos para aviar e o conselho “Vá para casa e descanse que isso já passa”. Depois de morrer, o utilizador poderia autopsiar o seu Tamagotchi e saber ao certo que doença tinha.
Quando o bicho cibernético tivesse à rasquinha para arriar o calhau, começava por largar uma pequena e sussurante bufa mal-cheirosa (a máquina devia vir preparada para largar maus odores). Se o utilizador não pusesse o bicho a cagar, ele deveria, desta vez, largar uma estrondosa e ainda mais mal-cheirosa farpa, que havia de pôr o aparelho a vibrar e deixar o utilizador embaraçado. Se isto não resultasse, por fim o tamagotchi deveria largar umas bojardas valentes, borrar-se todo e borrar o aparelho.
Ora, dando uso às novas funcionalidades, eu acho que o Tamagotchi português deveria vir equipado com um kit de piropos. Ora, o bicho estaria sossegado no seu mundo, e quando uma Tamagotcha se aproximasse ele imediatamente desatava a assobiar, a gritar “Mudava-te a pilha”, “Dava-te de comer, oh boua!”, “Deixa-me carregar-te nos botões, sua máquina...”, enfim, coisas assim. E quando a coisa resultasse, a Tamagotcha saltava para a máquina dele, e pronto, era ver os bolsos do dono ou dona do Tamagotchi a saltar e gritos robóticos de prazer... seja lá o que isso for...
Fica o meu contributo para os construtores destas geringonças, aproveitem! Estou ansioso por ter uma coisa destas...
Abraços e beijos a quem de direito...

quinta-feira, 15 de junho de 2006

Eram dois quilos de cerejas e aquela matrafona que ali está ao lado sff...

Isto de andar a viajar de trabalho em trabalho, permite-me ver coisas que eu realmente nunca imaginei. Depois do “homem_que_pensava_estar_de_fato_mas_estava_de_boxers_e_meias”, tive oportunidade de constatar um facto bastante constrangedor.
Nesta altura do ano, rica em cerejas e vendedores das mesmas, costumo encontrar a estrada nacional 1 pejada de pequenas barraquinhas, protegidas pelos seus guarda-sóis apelativos e os seus placards anunciando a suposta proveniência das cerejas e a espectacular promoção.
Ora, a aparição destes pontos de negócio veio esbarrar com alguns pontos de negócio existentes na maioria desses locais, os chamados postos de câmbio avançado, aqueles sítios onde estão expostas as senhoras que vendem algum prazer ou algo que se pareça a quem queira parar e esteja preparado para um negócio de beira de estrada.
Bom, com esta proximidade de negócios, que não serão de modo nenhum concorrentes, digamos que até complementares, acontece que uma pessoa pode ir ao engano a uma dessas barraquinhas e acabar por negociar algo mais do que há para venda. Parece que já estou a ver um homem a parar o carro, depois dos filhos de 3 e 5 anos terem pedido insistentemente cerejas, a dirigir-se ao estaminé de venda e a dizer: “Olhe, quero dois quilos de cerejas para levar para os meus filhos e aquela matrafona de mini-saia com as mamas ao léu e as banhas de fora que está ali encostada ao êclipe para eu me entreter enquanto os putos comem as cerejas e cospem os caroços para os bancos do carro, se faz favor. E só por curiosidade, quanto é que é o tombo? Hã? Também é a 5€ como as cerejas?”
Enfim...
Outra coisa que me tem espantado, é o estabelecimento que estas ditas “trabalhadoras do prazer” hoje em dia têm onde esperam clientes. Antes vinham apenas armadas de uma latinha de tinta para se poderem sentar de perna escanchada enquanto liam a maria e esperavam pelo próximo cliente que se abeire delas. Elas agora trazem cadeirinha, guarda-sol, mochilas e algumas até o próprio carro, que usam logo a seguir ao trabalhinho, como eu já tive oportunidade de ver, sem roupa na parte de baixo, com uma perna dentro e outra fora do carro, usando toalhetes para fazer a sua higiene e estarem frescas e fofas para o próximo pato. ARGH! É só o que consigo realmente articular a essas prestigiadas trabalhadoras... ARGH! Muito Argh...
Abraços e beijos a quem de direito...

PS: Não sei se alguma vez tiveram a oportunidade de ver alguém conhecido a parar perto de uma dessas senhoras e negociar, mas eu já e agora questiono-me: Como é que eu vou reagir da próxima vez que encontrar o senhor? Hã?

Antes de sairem à rua, olhem-se ao espelho...

Todos sabemos que andar nas ruas portuguesas hoje em dia pode ser muito perigoso. Não só por causa de carros, motas ou bicicletas desembestados, capazes de nos cilindrar num piscar de olhos, mas principalmente por causa de alguns transeuntes que insistem em não se olhar ao espelho antes de sair pela porta de casa.
Digo-vos isto, porque recentemente dei de caras com um senhor que certamente se viu atrapalhado e deve ter saído a correr de casa pela janela, talvez a fugir de alguma coisa, ou simplesmente saiu de casa para marcar um estilo.
O dito indivíduo estava na rua a falar com outro senhor, com uma indumentária bastante curiosa. O homem trajava apenas e só boxers brancos com riscas negras, chinelos de quarto e meias até aos joelhos. Só isto... Se calhar apanhou-se desprevenido e teve que vir à rua de qualquer maneira... Mas intrigou-me o facto de que ele comportava-se naturalmente como se estivesse de fato e gravata...
Enfim... Depois da Lili Caneças só me faltava ver isto...
Abraços e beijos a quem de direito, especialmente a quem tem espelhos perto das portas...

segunda-feira, 29 de maio de 2006

Hardrock Halellujah!

Todos falam com espanto da música que este ano ganhou o festival eurovisão da canção, e eu como não quero ficar atrás nisso, vou falar também.
Primeiro que tudo, penso que o raio do festival esteve até este ano ultrapassado, pensei até que não passaria de nada mais que uma distante memória que os portugueses tinham posto de lado, mas depois percebi que iam mandar umas miúdas lá para nos defender... ou nos enterrar... qualquer coisa.
Mas este ano, finalmente aconteceu algo de diferente que me chamou a atenção, a mim e a metade dos europeus que vêem televisão, um grupo chamado Lordi, que é composto por artistas vestidos com os fatos usados e já deformados das sagas da guerra das estrelas e da guerra dos mundos, concorreram e ganharam!
Finalmente, alguém teve a coragem de ir lá e gritar um grande “Acordem” à malta da eurovisão, que tinha adormecido nos anos 70, e aguardava a todos os momentos pelo regresso dos ABBA.
Eu não só achei bem os Lordi terem ganho, pelo espectáculo visual que levaram lá, mas até porque eu achei piada ao raio da música!
Tenho uma coisa a propor, nós que andamos nisto da eurovisão desde que havia dinossauros e no entanto parece que somos alérgicos a ganhar, devias pedir aos Cebola Mol, os Gato Fedorento e ao Toy para, juntos, se dedicarem por inteiro a conquistar o troféu de melhores da Europa para nós! Hã? Que acham? Todos em palco, com bigodes postiços e suiças até aos joelhos, a cantarolar uma daquelas coisas que nos faz rir... Hã? Que tal? Hã? Não?
Eu acho boa ideia... mas espero sugestões...
Abraços e beijos a quem de direito...

sexta-feira, 19 de maio de 2006

Tapa aí se faz favor!

Hoje vi-me recordado de uma realidade que estava afastada à uns tempos da minha memória.
Estou a falar dos tapa buracos. Os senhores que andam com umas pás e enchadas a tapar os buraquitos das estradas.
Ora, eu não sei quem um dia pensou que aquilo era uma boa ideia, mas de certeza que vos posso assegurar que não só estava errado, como teve possivelmente a ideia mais estúpida da sua época.
Digamos que, tapar os buracos com aquela poia de alcatrão gravilhado é mais ou menos como tapar o coto de uma perna decepada com um penso rápido. A ideia é boa, mas não funciona! É mais ou menos como se, na segunda guerra mundial, os enfermeiros em vez de morfina e ligaduras andassem com uns pensos rápidos, daqueles com desenhos a tapar furos de balas, cabeças abertas, corpos cortados a meio, e barrigas com tripas ao léu.
E porquê? Ora, eu não sei se já repararam quanto tempo é que esses remendos na estrada duram, mas pelo que estou a ver nos remendos que fizeram aqui na estrada em frente, que apesar de terem sido feitos logo cedo pela manhã, já estão novamente a aprofundar.
Mas o que me chateia realmente, é o efeito que aquilo tem nos carros. Passamos por cima ou nas imediações de um desses remendos e há gravilha “nhanhenta” a saltar por todo o lado e o efeito são toneladas de alcatrão agarradas à pintura do carro...
Em poucas palavras, posso dizer-vos que o carro cinzento que comprei é neste momento uma amalgama de chapa e alcatrão, que lhe dá o aspecto de uma tela de um pintor famoso, depois de ser atacado por 39438723 moscas com diarreia. Dá para entender?
Agora se me desculpam, vou tapar um buraco no estômago com umas bolachas, isto sim, um belo remendo.
Abraços e beijos a quem de direito...

O desemprego vai desaparecer em Portugal!

Acabaram de me confirmar que realmente o desemprego vai passar dos 8% para 0,01%, tudo à custa do mundial de futebol da Alemanha.
Tudo isto vai acontecer à custa do chamado sexo. Consta que nos países à volta da Alemanha e na própria Alemanha os homens vão procurar mais sexo com prostitutas e com estrangeiros e estrangeiras que vão estar atentos aos jogos.
Ora, os portugueses já toparam isso, e vão todos para a Alemanha a dar o seu contributo e por os seus corpos latinos a render, isto porque toda a gente sabe que os estrangeiros ficam doidos com as miúdas e miúdos portugueses, vejam o Camarinha...
O estado português, na sua ânsia de matar o desemprego já se ofereceu para pagar as viagens e estadia a todos os portugueses desempregados, de forma a reduzir o desemprego até níveis record em toda a união europeia e mesmo no mundo! Seremos os primeiros numa coisa... claro que depois vai exigir uma comissão pelo trabalho desses emigrantes do sexo, o que fará na realidade que deixemos de ter um estado para passar a ter uma cambada de chulos... mas esperem... isso já temos...
Enfim... “Rai'os partam”...
Abraços e beijos a quem de direito...

quarta-feira, 17 de maio de 2006

Assassino, precisa-se!

Acho que chegou a altura de alguém chamar o mundo à razão. Não sei se o mundo vai ouvir, mas eu vou chamar na mesma!
Penso que já toda a gente viu, mesmo sem querer um raio de um sapo com o pirilau ao léu que não deixa as televisões e os telemóveis do mundo em paz. Estou a falar obviamente do estúpido do crazy frog, uma invenção claramente ridícula que alguém pensou em atirar para as luzes da ribalta, e qual emplastro, nunca mais de lá saiu...
Logo pela manhã, ainda andamos a tentar retirar remelas do tamanho de baleias dos olhos ainda meio fechados, e a debater-nos com a necessidade de tomar um pequeno almoço despachado e já há um sapo pronto a saltar da televisão com uma música irritante.
Ninguém se apercebeu de como o conceito é estúpido? Vamos lá pensar. Um sapo com uma dentadura e um detalhe atroz, a falta de um dente. É estúpido? Então e o facto de andar de camisa, casaco ou camisola e sem calças e com o pirilau à vista? Hã? Já agora, quando foi a última vez que viram um sapo com pénis e testículos humanos? Hein? E para terminar, como se não bastasse a já flagrante estupidez do conceito, há o facto de o raio do sapo se descolar impulsionado por gases. Não o gás usado nos carros, mas gases intestinais!
Enfim, é uma coisa que não entendo. O raio do sapo não se vai embora! Apareceu, teve o seu sucesso e pronto, devia ter ido embora. Mas não! Volta sempre com o mesmo ar estúpido, sendo perseguido pelos mesmos captores e acaba por safar-se sempre da maneira mais estúpida possível, normalmente mandando uma peidola mais forte do que o habitual.
É por tudo isto que eu acho que alguém que perceba de armas, estratégias de captura ou simplesmente seja um assassino, devia aniquilar o raio do bicho e livrar a humanidade do sofrimento que é vê-lo...
Abraços e beijos a todos os assassinos e assassinas sanguinárias e a quem de direito...

quarta-feira, 10 de maio de 2006

Posso tê-lo assim?

Já anteriormente abordei aqui o assunto da música pimba. Todos falam mal dela, que é isto e aquilo, mas a verdade é que se calhar basta prestar um pouco de atenção para perceber afinal quem é que faz música estranha...
Andei a procurar um grande sucesso das discotecas e rádios nacionais e internacionais e dei de caras com uma música que não só é estranha, como tem uma letra parva e um sucesso avassalador... E porquê? Não sei... Penso que tenha alguma coisa a ver com uma loira que a co-canta...
Passo a “traduzir” a letra da música...
Senhoras e senhores
Pois é!
Vamos lá!
Pois é!
Quentinho não é?
Sempre a andar, com os meus tin-tins a bater
Leva-os e liga-me de manhã
Havias de ver as correntes, davam-me um charme e
Eu voava como um pássaro da Nelly Furtado
Merda pah, chega aí umas garrafas e umas tostas
Vê se andas, pois este é o disco do ano
Um preto trouxe-te gelados, dois para cada um
E anuncias oficialmente este caso porque,
Naquele dia, havia nuvens cinzentas
E parece que os anjos não as afastavam
Mas depois vendi um verso e comprei um NSX
Mas ainda andava com o cu dormente,
Mas agora meu, vejo muito melhor pela janela do terraço
E tenho falado com o meu telefone sobre as merdas que ouviste
Estás a ouvir bem? Hã? Estou? Consegues ouvir-me?
Posso tê-lo assim?
Podes tê-lo assim!
Posso tê-lo assim?
Podes tê-lo assim!
Posso tê-lo assim?
Podes tê-lo assim!
Posso tê-lo assim?
Podes tê-lo assim!
Larga a tua pochette e agarra as ancas,
E faz de conta que estás a ganhar dinheiro
Por isso posso tê-lo assim?
Podes tê-lo assim!
Posso tê-lo assim?
Podes tê-lo assim!
Acho que a letra diz tudo... Fósgasse... Volta Toy, estás perdoado...
Posso tê-lo assim?!
Abraços e beijos a quem de direito...

quarta-feira, 3 de maio de 2006

Tudo se vende! TUDO!

Tenho estado atento a algumas notícias sobre a venda de peças de roupa e medalhas do José Mourinho, e estou prestes a enriquecer para além dos limites que qualquer pessoa possa imaginar, seguindo o exemplo desta malta que coloca peças de roupa e outros objectos à venda.
Falam de valores enormes para um casaco que o homem usou num jogo qualquer e que depois deu a um fã que por acaso estava cheio de frio, e de uma medalha qualquer que ele ganhou e que mandou para a plateia e que eu imagino que fosse para acertar nos dentes de um adepto qualquer que lhe estava a chamar alguma coisa menos simpática. Vai daí, as pessoas afectadas por isto, acharam que era boa ideia fazer uns trocados com isto e o pessoal que frequenta os sites de leilões endoideceu e começou a oferecer rios de dinheiro por tudo isto.
Eu acho tudo isto muito bem. Tão bem que arranjei umas quantas coisas que vou colocar também a leilão, a começar por uns boxers sem botão, que já não uso, precisamente por causa da falta do botão. Vou também colocar à disposição uma escova de dentes antiga que usei umas quantas vezes. Estou também a pensar pôr à venda um lenço de papel usado, já com uns burriés ressequidos.
Enfim, a lista de coisas que vou pôr à venda irá certamente aumentar, basta-me para isso dar uma vista de olhos pelas minhas coisas e depois irei colocando as coisas a leilão, esperando com isto que me possam pagar, por exemplo pelos boxers a bela quantia de 1356€, pelo menos...
Bem, e fico-me por aqui, porque tenho que ir procurar coisas para vender e fazer frente ao Mourinho e aos seus objectos!
Abraços e beijos a quem de direito, especialmente para quem me comprar umas coisas!

sexta-feira, 28 de abril de 2006

A técnica mortal do supositório!

Estou abismado com uma descoberta recente que fiz alertado pela minha namorada. Uma pessoa anda anos e anos enganado e quando a verdade lhe é dada a conhecer, é como se o mundo todo fosse uma plena e integra conspiração contra os incautos!
Anda o mundo inteiro preocupado com guerras e petróleo e mais umas quantas coisas, quando anda a espetar supositórios erradamente nos esfincteres anais da petizada?
Pois é meus amigos, e inimigos, e desconhecidos e outros, recentemente descobri, após o tal alerta da minha namorada e alguma pesquisa na net que erradamente, gerações e gerações de pais, avós, irmãos e uma ou outra vez educadoras andam a colocar mal os supositórios à criançada!
Imagino que todos estejam cientes da forma de um supositório. Se não estão, eu explico: Um supositório tem mais ou menos o formato de um míssil Scud, daqueles que os USA usam para chatear os seus inimigos de estimação.
Ora, é lógico que a sua forma “missilar” provoque nos aplicantes de supositórios, a noção de que devem colocar o supositório na posição que coloca a parte mais arredondada ou bicuda para a frente e empurrar na parte de trás do míssil levando-o a detonar no interior do petiz em que está a ser aplicado. Ora, não poucas vezes esta acção corre extremamente mal, e é comum que o artefacto venha parar novamente fora do esfincter anal em questão e muitas vezes seja mesmo projectado vários metros, dando um aspecto viscoso à parede do quarto ou mesmo ao ecrã da TV.
Foi com espanto que descobri que afinal o raio do supositório deve meter-se ao contrário, e que o formato missilar do mesmo não se deve ao capricho de um qualquer cientista da medicina tradicional, mas sim a um profundo e adequado estudo da fisionomia anal. De facto, o supositório deve ser colocado com a parte bicuda para trás, local que se empurra com o dedo, o que fará com que não seja preciso sudomizar a criança com a sua aplicação, já que o formato do objecto faz com que ele entre automaticamente e quase sem ajuda...
E assim se desvendam os mistérios da medicina e da natureza... Quanto a mim... venham os comprimidos, as cápsulas e as injecções, porque supositórios são demasiado complicados.
Abraços e beijos a quem de direito e especialmente a quem já sabia a maneira correcta de aplicar os mísseis, aos restantes... aprendam...

quarta-feira, 26 de abril de 2006

Filme de terror?

Normalmente a petizada tem por hábito, gabar-se de grandes blockbusters do terror, aproveitanto para se superiorizarem aos amigos, por tal facto. Sexta-feira 13, Perigo em Helm Street, tudo coisas verdadeiramente assustadoras e capazes de fazer com que algumas pessoas sujem a própria roupa interior, ou capazes de por as míudas doidas agarradas aos braços dos moços, que agradecem.
No entanto, eu acho que pouca gente viveu uma verdadeira cena de terror, não das que se vê nos filmes, mas daquelas cenas de terror que irá povoar a mente do mais corajoso ser humano o resto da vida.
Mas eu já vivi algumas cenas de terror. Por exemplo, ainda há pouco tempo fui parar ao hospital com uma dor abdominal extremamente aguda. Ora, como não tinha nada que fazer além de esperar que a garrafinha de soro que estava pendurada por cima de mim se desvasiasse, ia apanhando as conversas do ar. E aqui é que surgiu a coisa mais assustadora que alguma vez ouvi! Ora, eu estava deitado com grandes dores abdominais e ouvi uma enfermeira a chegar perto de outra e a dizer bem alto, “Então, foi aqui que pediram um clister? Hã?”. Bem, nem imagino que cara terei feito nessa altura, mas sei que aquilo assustou-me e muito... Não vos assustaria?
Há outra coisa que me tem assustado muito. Não percebo, às vezes até me tira o sono. Estou a falar dos reality shows da TVI... isso sim, também me assusta, agora filmes?
Por falar em filmes, alguém sabe quem é o responsável por colocar, qualquer filme da TV portuguesa, tirando na RTP1, depois da meia noite? Esse individuo devia levar uns valentes sustos...
Abraços e beijos a quem de direito...

quarta-feira, 5 de abril de 2006

Pirataria? Em Portugal?

Tenho ouvido dizer, para grande espanto meu que vai haver uma espécie de cruzada contra a pirataria de música em Portugal. Não sei se vai ser uma coisa à séria, com pessoas a cavalo com escudos e espadas, perseguindo os infiéis e julgando-os em praça pública, terminando com o seu enforcamento num poste de telefone.
Isso sim era bem bonito! E dava um bom espectáculo e até mesmo um filme do Mel Gibbson. Pelo menos eu ia ver.
Isto tudo faz-me lembrar aquelas situações em que um puto pega no brinquedo do outro e este último desata aos gritos porque o outro lhe roubou o brinquedo, e depois vem a mãe e dá-lhe um tau-tau.
Em vez de irem perseguir os infractores para os obrigar a pagar 5000€, que ninguém vai conseguir pagar porque nem têm dinheiro para comer, deviam andar à procura do porquê deste fenómeno. Parece que já estou a ver 80% da população portuguesa que tem Internet na choldra a ser sodomizada por malta sem escrúpulos que vendia CDs e DVDs nos mercados e faziam negócio disso.
Como eu quero ajudar a malta da fiscalização, eu estudei o porquê deste fenómeno. Toda a gente sabe que as novelas estão em alta. Ora, toda a gente vê novelas, mesmo aquelas pessoas que dizem “Eu? Novela? Não, claro que não, eu por acaso costumo ver os programas d'«a dois»” (Se querem tramar quem diz isto, logo a seguir perguntem nomes de programas desses, vão ver o pessoal a gaguejar). Ora, estava eu a escrever que as novelas estão em alta e como toda a gente vê novela, toda a gente ouve músicas da novela, que calham de ser um grande e poderoso veículo de promoção de música na televisão (já que não há qualquer programa de música nas generalistas). No final da novela, o pessoal mete a mão ao bolso para ver se tem dinheiro para comprar os CDs com a banda sonora da novela e vêem que nem para os medicamentos têm dinheiro, logo sentam-se confortavelmente no computador e pesquisam pelas músicas que gentilmente estão por aí espalhadas. E pronto, assim se infringe a lei à custa das novelas. É por isso que em vez de 3048582738247652 novelas diárias eu acho que deviam passar para no máximo 3. Era uma redução potente, mas haviam de ver que o pessoal acalmava.
Tudo por causa das novelas!
Mas há uns tempos atrás, o problema foi também grave, porque as pessoas punham-se a ver filmes pornográficos e ficavam com as músicas na cabeça e iam logo a seguir sacar músicas de 10 minutos, com grandes solos de saxofone e piano.
Enfim... Coitadinhos dos meninos das editoras e distribuidoras que estão a ficar pobrezinhos. Ainda há dias em conversa com dois dos empregados do dono de uma editora, e eles disseram-me que a vida não estava fácil e que o patrão já não tinha quase dinheiro para comer. Mas depois não me contaram mais nada porque ele estava quase a regressar das férias na Republica Dominicana e eles ainda tinham que lavar e encerar os quatro BMW que tinham ficado na garagem.
Abraços e beijos a quem de direito...

sábado, 1 de abril de 2006

Dia 1 da Abril, o dia das mentiras...

Dia da usabilidade, dia das zonas húmidas, dia dos direitos do consumidor, dia das mentiras. Tudo dias certamente importantes, mas que eu por acaso não estou a ver porquê... Alguém achou boa ideia inventar isto...
Hoje aproveito o especial do dia e vou falar do dia das mentiras. Não percebo... porquê? Dia das mentiras?
Para mim é um conceito intensivamente parvo. As pessoas passam todos os dias do ano a mentir, vidas inteiras de mentira, e como se não bastasse, alguém inventa um dia especial para a malta mentir ainda mais. Um dia só para dizer mentiras! Hã! Que espectáculo.
As televisões fazem disto uma verdadeira festa. Além da já habitual festarola à volta das notícias, inventam qualquer coisa ainda mais fantástica do que as notícias que já apresentam. Felizmente nem sequer vi o suficiente na televisão para ver as petas que eles pregaram desta vez...
Ainda assim, fui atacado pelo dia da peta...
Não é que a minha senhora namorada me espeta uma peta daquelas que até fazem arrepiar? ARGH... Mas já vou a esta. Num dia 1 de Abril mas de outro ano, liga-me ela toda aflita que tinha partido uma perna e que tinha estado no hospital e mais não sei quê... Quase que tinha um ataque cardíaco por telefone e de repente, desata a rir e a dizer: “Apanhei-te, apanhei-te”
Hoje ligou-me, toda triste e não sei quê que tinha reprovado numa cadeira, e eu todo atrapalhado, numa de conforto ainda comecei a dizer que pronto, havia outra hipótese e tal e imagino que enquanto dizia isto, ela estaria quase a desmanchar-se a rir...
Sou sempre apanhado nisto, saio que nem um patinho...
Ainda por cima, eu não consigo e quase nem me lembro de espetar umas valentes petas ao pessoal... que raio... lembro-me que um ano ainda tentei.
Comecei a dizer a um amigo que o meu irmão era polícia, e mais não sei quê. Ele mostrou-se logo muito interessado e eu senti-me o mestre do mundo, pensei logo que o estava a levar... no entanto ele começa a desbobinar coisas de polícias, e fiquei logo entalado. No fim de me bombardear de perguntas, explicou-me que o tio dele era polícia...
Que raio de pontaria... na minha triunfal e bem preparada mentira, o gajo que eu queria apanhar tramou-me logo na hora... fósgasse...
Agora vou fechar-me em casa do resto do dia, à espera que ninguém mais me aldrabe.
Abraços e beijos a quem de direito...

quinta-feira, 30 de março de 2006

O faquir dos pirilaus!

Esta cena de estar atento às notícias é mesmo uma coisa de malucos. Não só ouvimos que a malta das finanças e do governo nos vai novamente sodomizar os bolsos, mas também é possível ouvir a seguinte notícia.
Um homem em Chicago foi cercado por polícias depois de ter partido vários vidros de carros e por ter entrado numa casa que por acaso nem era a dele. Quando se viu cercado pelas forças da ordem, o homem começou a lançar aos guardas várias facas e o seu próprio pénis, que atempadamente cortou para poder usar como arma de persuasão.
Parece que já estou a ver a situação:

    - Senhor Fakub, saia com as mãos no ar já!
    - Não, vão embora seus coirões!
    - Oh senhor Fakub, saia daí se faz favor senão vamos ter que ir aí dar-lhe um tau-tau e quem sabe enfiar-lhe um balásio nos cornos!
    Sentindo-se ameaçado, o homem abriu o faqueiro que lá estava e começou a lançar os facões em direcção ao polícia!
    Depois de arremessadas umas quantas facas, os polícias tentam novamente.
    - Oh senhor Fakub, pare lá com isso, olhe que está a suja a loiça à senhora, venha lá para fora antes que a gente se chateie e lhe dê com um cacete nas fussas!
    - Saiam vocês daqui senão vai ser já o c@r@l#o!
    E dito isto, reparou que já só tinha uma faca, e lembrou-se da última palavra que tinha dito. Imagino o processo mental na cabeça do gajo. Pera, se eles estão lá fora, e isto vai ser já um problema, eu vou é mandar a minha pila à frente e enquanto eles estão distraídos eu saio a correr e vou à minha vidinha!

E “clank” corta fora o pirilau, lança-o fora e desata a correr... Claro que com a adrenalina, não deve ter dado mais do que dois passos quando começou a perceber que aquilo estava a começar de doer um bocadito e tal...
Cortou a coisa rente a pensar que se safava da polícia... fósgasse... E depois o que é que os polícias iam fazer com aquilo? Eram provas? Aquilo guarda-se ou põe-se no sítio com uns agrafos?
Fósgasse... Isto há gente para tudo... E não se ter lembrado de cortar uma perna para usar como matraca...
Abraços e beijos a quem não corta os genitais para atirar à polícia...

O Xôr condutor mostre-me, os seus documentos, os do veículo, da mulher nua que está em cima de si e a caixa de Viagra...

Um casal de pensionistas italiano foi preso na noite de núpcias. Os coitados foram presos só porque estavam a fazer aquilo a que regularmente se chama de sexo. Que cena maluca, o senhor de 70 anos e a sua noiva de 59 foram apanhados numa cena intensa de sexo.
Sei que já estão a pensar que os coitados foram presos porque com essa idade já é uma coisa do outro mundo conseguirem praticar este tipo de exercício, mas a verdade é que foram apanhados não só a fazer sexo, mas numa situação muito especial.
Os senhores estavam no carro, no regresso da boda do próprio casamento, em direcção a casa e foram apanhados porque o carro que o senhor septuagenário conduzia, seguia aos ziguezagues pela estrada. Quando a polícia se apercebeu e mandou parar o carro, descobriu o senhor condutor todo despido e a sua esposa também despida sentada em cima dele... Hamm... estranho...
Eu penso que os senhores foram injustamente presos...
Até digo mais, não deveriam ser presos, deviam ter direito a escolta policial até casa e deviam ser premiados pelo Guinness o livro dos recordes. Isto porque não só com aquela idade e estavam a conseguir fazer o tal sexo, mas porque o conseguiam fazer enquanto conduziam... Já viram? Um homem com 70 anos a fazer sexo alegremente com a própria esposa enquanto conduz... cá metem-se contra a mão, lá fazem sexo... que cena...
Tenho uma teoria sobre como tudo começou. Alguém durante a boda quis pregar uma partida. Em vez de pintarem o carro dos noivos, o encherem de pasta dos dentes e de creme de barbear, com preservativos à mistura, juntaram uma caixa inteira de Viagra no champanhe dos noivos. Quando eles foram à vidinha deles, o efeito começou a sentir-se e imagino que quando isso acontece seja de aproveitar! Se é a conduzir, paciência, lá terá que ser... É proibido falar ao telemóvel, mas não me lembro de nada que impeça um condutor de aproveitar o tal do sexo.
“ - Oh Giovanna, o nosso carro tem duas alavancas de mudanças? Hã?
- Eu acho que não Giuzeppe!
- Então olha, acho que está alguma coisa no bolso que está a chamar por ti... e tal...”
E pronto, é isto que acontece nas operações stop em Itália... país maluco!
Abraços e beijos a quem de direito...

quarta-feira, 22 de março de 2006

Purpurinas?

A publicidade está a deixar-me maluco... Anda a passar um raio de um anúncio que fala numa coisa que eu não sei o que é...
Por isso eu queria perguntar... Alguém no universo me sabe dizer o que raio são purpurinas e quem é a Bé?!
Fósgasse!
Abraços e beijos a quem não tem purpurinas...

Ups...

Há coisas que me deixam agastado, irritado e até mesmo estupidificado!
Não é que um normal utente anda por aí na sua vidinha, a tentar ganhar pelo menos o salário mínimo, e a malta das finanças não largam do pé, sempre a querer couro e cabelo por tudo e sobre-tudo daquilo que não temos. Se um destes utentes normais por lapso ou sem saber se esquece de declarar o que quer que seja relacionado a impostos, ou por não ter hipótese de pagar, é imediatamente avisado, sodomizado e até atacado por cartas, missivas, avisos e ameaças. No entanto, se se tratar de um qualquer gestor bem pago de uma empresa multinacional de telecomunicações, que ganha um pouco mais do que o salário mínimo, assim como que 10 vezes mais o salário mínimo (isto sou eu a especular, porque deve ser mais, muito mais!), e por acaso se esquece de pagar às mesmas finanças que caçam violentamente o outro trabalhador do salário mínimo e eles, oportunamente, esquecem-se de lhe pedir esse pagamento...
Parece que estou a ver o sôr António Carrapatoso em casa, descansadinho, quando é interrompido por uma carta das finanças. Imagino que a carta diga assim: Caro senhor Carrapatoso, pedimos desculpa pelo grande incómodo, mas era só para lhe pedir desculpa porque nos esquecemos de lhe exigir o pagamento do IRS de 2004 e por isso não vamos receber 740 mil euros. Pronto, era só para o manter a par da situação, e mais uma vez pedimos desculpa pelo incomodo.
740 mil euros... que coisa pouca... esqueceram-se... Parece que estou a ver os funcionários a comentar uns com os outros: Eh pah, ainda agora me esqueci de cobrar aqui uns milhares de euros em impostos aquele senhor que é dono de 334 empresas, mas vou ver se saco todo o dinheiro a este empregado de balcão ali do café em frente! Ele há-de lixar-se a trabalhar a vida toda só para pagar impostos! Nhiá ah ah!
Coños... era mesmo empalá-los com um ferro em brasa...
Abraços e beijos a quem de direito...

segunda-feira, 20 de março de 2006

Canções infantis

Quem não se lembra de ouvir canções infantis cantadas por adultos? Quem não se recorda de ser embalado ou distraído por estas coisas? Eu lembro-me, e tardou, mas descobri que estas coisas das canções infantis são no fundo a causa de todos os males da sociedade. Se acham que estou passado da cabeça, acertaram mas ainda assim, dêem uma vista de olhos nisto...

Lá vai uma, lá vão duas

Lá vai uma, lá vão duas, [Eh lah, duas logo seguidas? Sem respirar?]
três pombinhas a voar,
[Se estão a voar é porque ainda n têm H5N1]
uma é minha, outra é tua,
[Ai o caraças, minha?]
outra é de quem a apanhar.
[Então mas afinal é para andar atrás das pombas?]

Sete e sete, são catorze,
[Fui buscar a máquina e confirmei, a conta está certa]
com mais sete são vinte e um,
[Ok, esta parte também está certo, não vejo é o que isto tem a ver com pombas]
tenho sete namorados,
[Fósgasse! Sete? Isto é que é começar de pequeno, depois dizem que não sei quê e não sei que mais e fidelidade e tal... começam desde pequenos...]
e não gosto de nenhum.
[Quer dizer, uma criança a enganar sete de uma vez e não gosta de nenhum... modernices...]

Machadinha
Ai, ai, ai, minha machadinha
[No meu tempo não podia brincar com estas coisas...]
Ai, ai, ai, minha machadinha [Nem um canivete suiço quanto mais uma machada]
quem te pôs a mão, sabendo que és minha. [Mas espera... pôs a mão onde?]
quem te pôs a mão, sabendo que és minha.
[Outra vez? Hmmmm... essa coisa de andar sempre a pôr a mão...]

Sabendo que és minha, também eu sou tua,
[Ok, isto é demais, eu sou tua? Da machada?]
Sabendo que és minha, também eu sou tua,
[Mas... mas... mas...]
salta machadinha, para o meio da rua.
[Sim, salta e vaza a vista a alguém...]
salta machadinha, para o meio da rua.
[Ou então desfaz a moleirinha ao senhor do talho...]

No meio da rua, não hei-de eu ficar
[Pois não, depois de mandar a machada é melhor fugir, não vá alguém ter visto...]
No meio da rua, não hei-de eu ficar
[Além de psicopata arremessadora de machados, a pequena desta canção também se repete um bocado...]
Hei-de ir à roda, buscar o meu par
[Para lhe espetar uma facada no bucho?]
Hei-de ir à roda, buscar o meu par
[Será que esta coisa da roda tem alguma coisa a ver com os sete namorados da canção anterior?]

Bom, por agora deixo-vos estas para reflectirem sobre o que andam a ensinar às vossas crianças. Depois trarei a este blog mais uns exemplos de como andamos a povoar as mentes dos petizes com coisas bem estranhas...
Abraços e beijos a quem de direito, desde que saiba arremessar facas e machados...

A máquina “quase” perfeita...

O corpo humano. Um sistema com milhares de milhões de neurónios e respectivas redes neuronais, com componentes químicos avançados, com cartilagens especiais à prova de impactos, com mil e uma coisas avançadas que dão água pela barba aos melhores cientistas.
Somos capazes de alojar milhões de vírus, bactérias e células e no entanto, uma máquina tão evoluída tem algumas pequenas e notórias imperfeições.
Podia começar por vos falar da unhaca que cresce e fica irremediavelmente cheia de catinga por baixo, ou dos problemas de cabelos, mas na verdade vou abordar uma temática diferente destas. O corpo humano, capaz de rivalizar com os mais avançados computadores, uma máquina perfeita, mas na qual construíram um cano de escape bem estranho.
A verdade é que a natureza certificou-se que o nosso sistema digestivo iria produzir toneladas de gás metano ao longo da vida, e que iria ser libertado aleatoriamente em quantidades silenciosas ou profundamente ruidosas. Estranho mecanismo incontrolável que nos impõe a vontade de soltar estes gases em situações constrangedoras e que, caso o humano em controlo daquele corpo não ceda à vontade natural, ruídos estranhos, equivalentes a ter um jardim zoológico inteiro alojado na barriga são emitidos incessantemente provocando grande agitação na pessoa que tenta reter a actuação do circo.
Digo isto, porque ainda hoje um cliente esteve na minha loja, e como estava a resolver um problema que demorou ainda um bocado a ser tratado, teve que esperar algum tempo ao meu lado. Comecei a notar que em certas ocasiões ele mexia-se muito, e de início pensei que ele estava impaciente. Mas depois percebi que o homem estava era atrapalhado para não deixar ouvir a sinfonia que se passava dentro do seu corpo.
Tirando algumas vezes em que ele nem sequer tinha tempo para disfarçar os ruídos que eram emitidos no interior dos seus intestinos, nas outras ele tossia, mexia-se e falava muito alto para disfarçar tudo.
Fiquei grato por o ser humano, em especial aquele senhor, conseguir reter os excedentes gasosos do nosso sistema digestivo, caso contrário, penso que ter-se-ia dado certamente o detonar de uma bomba muito mais letal que a atómica, algo certamente capaz de exterminar toda a humanidade!
ARGH!
Bem, vou para o WC.
Abraços e beijos a quem de direito...

quinta-feira, 16 de março de 2006

Desprevenido?

Onde é que o mundo vai parar? Hã?
Estreou na SIC um novo concurso/coisa esquisita com um moçoilo que anda na rua a fazer perguntas às pessoas e que quando elas respondem a perguntas certas, ganham dinheiro. Estranho? Eu também acho.
O programa é bem estúpido, mas tem uma vantagem, o pessoal não precisa de passar 3 meses numa casa, ou ultrapassar um circuito de provas semi-militares. Basta dar conversa a um gajo com ar de tótó e responder de qualquer maneira.
O português é tão desconfiado de tudo, que quando o gajo entrega dinheiro à pessoa assim sem mais nem menos, todos ficaram com cara de indignado, mais ou menos como quem diz: “Olhe aí, olhe aí que me está a deixar aqui dinheiro na mão, oh'migo olhe aqui o dinheiro, hey psssssttttttt!”. Até houve um senhor que correu atrás do gajo para devolver o dinheiro.
Eu no máximo ir a correr atrás do gajo mas era para lhe sacar mais uns trocados. Dava-lhe uma coça e deixava-o num canto, dentro de uma poça de mijo.
De qualquer maneira, isto está a dar-me a volta à cabeça. Hoje andei o dia todo sobressaltado à espera que alguém depois de me fazer um conjunto de perguntas me entregasse umas notas de 20€. Estava no café pela manhã e um senhor que chegou ao balcão disse para quem quis ouvir: “Já viram que tempo está hoje?” Ao que eu respondi, mais ou menos com a entoação de quem chama um taxi no meio da avenida da república no Porto enquanto olhava em volta, mais ou menos como se estivesse a responder para toda a humanidade “JÁ, EU JÁ VI, ESTÁ UM TEMPO DO CARAÇAS... É... E TAL”. Escusado será dizer que fui convidado a sair do café apressadamente e a não voltar a pôr lá os pés.
Depois estava na loja, e chegou um cliente e disse: “Olhe, eu tenho aqui este computador meio avariado, e queria saber se me pode dar uma ajuda se faz favor”. Eu topei logo que era a malta do concurso e respondi, mais uma vez com a mesma entoação com que se chama um taxi “Claro, a minha resposta é: Ajudo” e depressa estendi a mão à espera dos meus primeiros 20€. O cliente deve ter ficado assustado e atrapalhado e estendeu a mão dele... em vez de 20€, tive o gentil cumprimento do homem que não conhecia de lado nenhum... e do concurso, ninguém...
Resumindo, passei o dia a responder a perguntas desnecessariamente...
Estou convencido que se algum dia for apanhado por esses senhores do concurso da SIC, vou responder mal a todas as perguntas e vou ser usado na parte do concurso em que apenas mostram a malta que não ganhou absolutamente nada e que vai ser motivo de chacota nacional... Quando chegar a essa altura, cá estarei para dizer que estava distraido...
Bom... agora se me desculpam, vou ler uma enciclopédia, só para o caso de alguém me perguntar umas coisas...
Abraços e beijos a quem de direito...

sexta-feira, 10 de março de 2006

Jurassic Fart

Bem, hoje os meus dedos não estão com vontade de escrever, de modo que se quiserem, dêem uma vista de olhos neste vídeo: http://aiocatano.com.sapo.pt/Jurrasic_Fart.wmv
Abraços e beijos a quem de direito...

quinta-feira, 9 de março de 2006

A tomada de posse!

Finalmente um acontecimento digno de directos e largas reportagens nos últimos dias. Televisões e rádios já andavam desesperadas por alguma notícia que lhes desse que fazer.
Tenho estado atento à emissão de uma das rádios, e digo-vos que já há muito tempo que não me ria assim tanto. Isto é qualidade.
Os jornalistas que têm que fazer estas coberturas têm que ter um treino de enchimento de chouriços extraordinário, porque de outra forma seria uma situação mais caricata.
A emissão tem estado mais ou menos neste ponto, desde as 7h da manhã: “Chega neste momento a senhora da limpeza, trás um balde com água e detergente cor de rosa e com cheiro a lavanda e também uma esfregona e dois panos ao ombro. Senhora da limpeza, como se sente neste momento solene? - Eu sinto que vou ter aqui muito que fazer vocês andam a sujar-me isto tudo e quem se lixa sou eu. Muito obrigado... hammm... e tal... Peço desculpa por te interromper, mas está a chegar o técnico de som que vai ligar os microfones e todo o sistema de comunicações interno. Senhor dos coisos, diga-me se faz favor, o senhor vai ligar o som e o sistemas de comunicação? - Não, eu vou só tomar uma bica e comer um pastel de nata... estúpida... que raio é que eu vinha aqui fazer? Bom, foi a reportagem possível aqui com o senhor dos coisos.”
Bom, e até à chegada dos convidados a coisa ficou-se por estas entrevistas de ocasião aos trabalhadores da assembleia e por reportagens especiais de jornalistas pendurados em postes e em varandas perto das casas dos presidentes e das figuras de estado, a tentar ver o que estavam a fazer e se algum deles estaria com crises de hemorroidal.
Como não têm muito para dizer já que durante dias tem havido reportagens especiais, e emissões prolongadas sobre tudo, absolutamente tudo o que diz respeito a isto, os jornalistas têm que encher monumentais chouriços à espera que aconteça algo de extraordinário e verdadeiramente interessante. Chegou o George Bush (Pai) e a jornalista da TSF fez a seguinte reportagem: “Bom, vejo um carro preto a aproximar-se com mais velocidade que o normal e com segurança reforçada. Esse carro tem colocadas frontalmente duas bandeiras dos Estados Unidos, Joana Ramalheira, consegues confirmar se é o pai do presidente americano?”. Nesta altura, apeteceu-me ligar para lá e dizer: “Olhe, é só para avisar que esse carro esquisito que falaram agora é a outra senhora das limpezas, o ex-presidente dos estados unidos vem de taxi”.
Quando perceberam finalmente que era mesmo o George Bush, e ele saiu do carro as palavras de reportagem foram as seguintes: “
Aí está George Bush pai, com um fato azul, com um risco mais escuro de lado e uma gravata clara a contraste. Ele sorri, acena com o braço e olha para a frente com os seus olhos azuis...”. Só tenho uma palavra para isto: Fósgasse...
Depois toda a reportagem de chouriços continuou mais ou menos nos mesmos moldes, e com algumas frases que eu gostava de registar: “
Segurança reforçada para o representado dos EUA, com seguranças muito grandes e musculados.”, “Chega também Xanana Gusmão, com um ar bem disposto e muito sorridente e nem se aproxima dos jornalistas”, “Chega neste momento Marques Mendes: Senhor Marques Mendes, está um bocadinho atrasado, não? Bom, Marques Mendes não quis responder...”, “Cá está, o presidente de qualquer coisa que não me lembro agora, com um fato cinzento, uma gravata vermelha e com os vestígios de uma pinga de urina nas calças, talvez fruto de alguma pressa.”, “O derrotado e ex-presidente Mário Soares encontra-se já acomodado e com uma mantinha ao canto da tribuna VIP a dormitar, enquanto alguma baba lhe escorre pelo canto da boca.”, “Manuel Alegre, apressa-se neste momento a alinhar a gravata, que se encontrava um pouco desalinhada já à alguns minutos.”, “Reparei à pouco que há um dos guardas de honra que não para de olhar para as minhas pernas e posso afirmar que neste momento consigo já notar alguma coisa acordada perto da sua braguilha.”, “Neste momento há já alguns deputados a esticar as pernas.”, “Neste momento, algum dos colegas jornalistas soltou um estrondoso gás intestinal que fez de imediato alertar a segurança”, “Bom, vou ter que mudar de lugar, porque tenho dificuldades em respirar com este cheiro...
Jornalismo de qualidade, é o que é!
Abraços e beijos a quem de direito...

quarta-feira, 8 de março de 2006

Dia mundial?

Hoje festejou-se o dia mundial da mulher... Estranho... não pelo dia, mas pela finalidade. Dá aspecto das mulheres serem umas coitadinhas e como dizia a minha namorada: “Parece que estamos em extinção – ajudem a mulher em extinção”.
Faz-se o dia mundial da criança, porque elas são frágeis e merecem uns mimos, embora o conceito de reservar isso apenas para um dia por ano me pareça estúpido. Faz-se o dia mundial da floresta, para alertar quem de direito para a destruição da flora a nível mundial. Faz-se o dia mundial da paz, porque há pouca paz. Tudo bem... mas da última vez que eu vi, as mulheres nem estavam em extinção, e nem são umas coitadinhas... por isso o conceito é parvo.
E aqui volto a impor a minha teoria da conspiração. Tudo não passa do estratagema megalómano de um comerciante à rasca que queria vender umas flores, uns cartões e umas entradas no bar de strip masculino do qual também é dono. Vai daí e subornou alguém no poder para instituir esse dia, e as coisas foram acontecendo em todo o mundo e pronto, internacionalizou-se o dia mundial da mulher...
Então e para quando o dia mundial do carrapato, o dia mundial das pessoas que vêem mal, o dia mundial da comichão na micose, o dia mundial do gás intestinal, o dia mundial do homem, o dia mundial da catota, o dia mundial da música do José Cid, o dia mundial do político, o dia mundial do bêbado, o dia mundial do “Não me chateies que hoje dói-me a cabeça” e quem sabe até o dia mundial do “Tá'fazer crálho?”. Imagino que haja neste momento alguém, que conhece alguém, que conhece alguém, que certamente conhece alguém que pode instituir algumas destas datas. Sugiro que comecem por instituir o dia mundial do “Hoje limpei o cú a papel higiénico preto, mas acho que sujei os dedos, porque não consegui perceber onde acabava o papel”.
Estou muito agastado! (Agora um bocadinho mais a sério) Parabéns às mulheres por o serem e feliz dia delas!
Abraços e beijos a quem de direito...

Também quero ser presidente!

Que raio, será que é assim tão importante fazer directos, especiais de informação, grandes reportagens e talkshows só porque o senhor Sampaio almoçou com o senhor Cavaco? Eu almoço todos os dias e nunca ninguém no raio do universo inteiro fez qualquer tipo de reportagem acerca do assunto! Ainda assim fiquei muito admirado porque não houve nenhuma cadeia de televisão com imagens exclusivas dos pratos dos presidentes e também com imagens do interior do estômago dos mesmos, enquanto almoçavam neste que era o terceiro encontro destas duas pessoas... até os contam... o terceiro... os senhores nem sequer se podem encontrar em segredo? Aposto que deve ter havido um jornalista que durante um directo qualquer deve ter tentado perguntar aos boxers do Jorge Sampaio como é que se estavam a sentir neste momento de tamanha importância...
Mas será que um raio de um almoço é assim tão importante?
No fundo só estou chateado, porque eles devem ter comido alguma comida especial de corrida, paga com o dinheiro dos contribuintes e eu tive que comer um raio de um arroz de feijão que parecia betume de rematar azulejo, com umas batatas fritas que mais pareciam baratas fritas, montadas por um bife panado raquítico que parecia ter sido lavado numa máquina de lavar roupa industrial à temperatura de 39834987347 mil graus e por isso encolheu... chamem-lhe inveja... eu chamo-lhe outra coisa qualquer, que por agora não estou a ver o quê...
Relativamente a isto da mudança de presidentes, há umas coisas que me intrigam. Eles quando mudam, têm que usar as roupas dos outros? É que se calhar há roupa já rota e gasta que eles devem sentir-se constrangidos a usá-la. E os lençóis? Será que a meio da manhã o Cavaco ainda vai tirar uma sesta de 15 minutos nos mesmos lençóis ainda quentes onde o Sampaio dormira minutos antes?
É este tipo de coisas que me tira o sono. Não vou conseguir dormir a pensar em almoços e em lençóis...
Deixo-vos por agora, porque vou ver a repetição da entrevista: “Já viu o Cavaco alguma vez a fazer compras aqui?” que está a começar na TV.
Abraços e beijos aos senhores responsáveis políticos e a quem de direito...

Mostre-me o seu CDA xôr transeunte!

José Socrates aposta cada vez mais forte no choque tecnológico. Desta vez o primeiro-ministro resolveu que toda a gente deve registar nas juntas de freguesia todos os animais de capoeira que possuírem. Toda a gente pensa que é uma medida para combater a gripe das aves, mas eu consegui apurar que não passa de um estratagema para colocar Portugal na vanguarda da evolução. Isto dará origem ao aparecimento dos primeiros Cartões dos Animais, os CDAs.
No fundo, tudo isto vai servir para controlar melhor a vida das aves.
O próximo passo, vai ser criar uma força de segurança pública dedicada apenas a bichesas. Parece que estou a ver um pato a sobrevoar um terreno à procura do melhor sítio para poisar, e um homem, fardado a mandá-lo encostar. “Senhor pássaro, mostre-me os seus documentos se faz favor!”, e o pato lá lhe mostra o CDA. O guarda observa o cartão e os dados contidos no mesmo e pode observar aqui coisas como: “Diz aqui que o xôr tem asas brancas, e no entanto eu vejo aqui umas manchas mais escuras, você não sabe que é proibido alterar as características do veículo?” e ainda “Pelo que estou aqui a ver, o xôr pássaro nunca foi ao dentista, pode-me explicar isto? É que não estamos em altura de brincadeiras, o xôr tem que controlar a sua saúde!”.
Enfim, esta coisa do registo das aves e do choque tecnológico vai dar muito que falar... A situação anterior é um bocadito exagerada, coisa pouca, mas pode muito bem acontecer que tenhamos que andar com os documentos das bichesas sempre connosco, por forma a andarem identificados. Vamos ter que lhes dar nomes e começar a controlar as horas de entrada e saída das capoeiras: “Galinha Isaura, porte-se bem e esteja na capoeira antes das 17h, senão fica de castigo e corto-lhe a milháda” (milháda pareceu-me o termo mais próximo de mesada, mas no mundo galináceo).
Até as nossas compras vão passar a ser muito mais difíceis. Quando comprar-mos uma embalagem de cochas de galinha, vamos ter que ler toda a biografia do animal só para ter a certeza que não teve comportamentos de risco.
Começo a achar que tudo se complica. Se queriam um choque tecnológico, bastava colocarem em alguns locais públicos uma televisão com antena digital e com bastantes fios de cobre descarnados e ligados a 220 com uma placa a dizer “Grátis”. Toda a gente iria tentar pegar naquilo e apanhavam um valente choque, capaz de abalar cada célula, desde a ponta dos cabelos, passando por todos os pelos púbicos e até às unhas dos pés.
Enfim.... modernices...
Agora se me desculpam, vou ali conferir os dados de registo das minhas galinhas...
Abraços e beijos a quem de direito...

terça-feira, 7 de março de 2006

Limpem às couves!

Uma grande empresa portuguesa em fase de expansão, decidiu apostar numa ideia que teria tudo para ser vencedora, não fosse ser um bocado parva... Bem, mas pelos vistos há países que acharam piada...
Estou a falar da Renova que tem andado ocupada a criar algumas coisas que me intrigam. No início dos tempos a humanidade em geral limpava o seu rabiosque a folhas de couve e outros vegetais, mas a tal empresa desatou a criar umas coisas para ajudar o pessoal. Começou pelo papel higiénico normal, aquela coisa que há uns anos atrás todos nós usava-mos para limpar o rabo e que provocava a estranha sensação de “arranhanço”. Ora, como esse papel era feito de árvores e toda a gente tem noção que uma árvore, desde a casca ao centro da mesma é áspera, não havia problema. Algum tempo depois, começou a aparecer o papel de múltipla folha, muito mais macio e fofo, que dava a sensação de estar a limpar o rabo ao pêlo de um cão. De início a malta estranhou, mas depois já não trocava essa suavidade por nada.
Não contentes com a evolução do papel que tem o destino mais sujo que se possa imaginar, o pessoal da Renova resolveu que era uma boa ideia juntar cheiro a rosas da Argélia ou a malmequeres do Burkinafasso ao seu já famoso papel higiénico macio. Nos primeiros tempos a ideia foi tenebrosa, porque os perfumes usados eram... assim como que... um bocado abixanados. Em vez de sair do quarto de banho com uma sensação de leveza e dever cumprido, o pessoal saía da casa de banho a cheirar a rosas e com o rabo todo cheiroso, com um fedor que se propagava por 10 km numa questão de segundos. Se o cheiro era normal para o George Michael, para um homem normal, não passava de um chamariz para rabetas descontrolados... Alguns começaram mesmo a levar jornais e revistas para o wc, de modo a usarem-nos em vez do outro papel (foi assim que começou o hábito de lerem no wc). Felizmente o pessoal do papel higiénico percebeu e lá alteraram a intensidade do cheiro de modo a que deixasse de ser embaraçoso.
Como passaram algum tempo sem ter novas ideias para complicar a escolha de papel higiénico, começaram a ficar um bocado obsessivos e não foram de meias medidas, criaram um papel que além de fofo, cheira a perfume e é húmido... O papel higiénico humedecido... A ideia de juntar papel macio e perfumado com um bidé, mas em pequenas folhas que serviam para molhar o rabo e para deixar os dedos que nelas seguram impregnados com o cheiro de 300 milhões de sabonetes de centro comercial que davam a sensação que o utilizador tinha tentado afogar-se numa piscina cheia de sabonetes... Grandes malucos!
Mas a pior, foi a última invenção desses senhores... eles criaram o papel higiénico, macio e preto! Papel higiénico preto... A ideia pode parecer inovadora e brilhante, mas eu pergunto: Para quê? Mas que raio de utilidade tem um papel higiénico preto? Por acaso descobri a tempo o objectivo da empresa. Ora, como o papel é preto, o que vai acontecer, é que as pessoas vão gastar muito mais papel, porque não vão perceber se já estão limpos ou não. E mesmo as pessoas que nunca olhavam para o papel higiénico ao limpar-se, vão passar a fazê-lo apenas porque vão estar curiosas sobre o aspecto da sua pintura anal naquela tela a que chamam de papel higiénico. Tudo não passa de uma técnica para ganharem mais e mais dinheiro!
Eu acho que o próximo passo vai ser fazer um papel higiénico, com desenhos por colorir, e cujo objectivo é passar no rabo orgulhosamente sujo de modo a dar cor aos desenhos impressos no papel. Também acho que não vai tardar a chegar o papel higiénico campestre. Uma espessa película com restos de folhas, ramos de árvore, couves, penas de pássaros e um tenebroso e impregnável cheiro a merda de vaca e porco.
O futuro é já hoje, e isso vê-se pelo papel higiénico! E também se vê pelos pensos higiénicos, mas isso é outra história que depois vou abordar.
Agora se me desculpam, vou ali mandar um fax e pelo sim pelo não, vou levar aqui umas folhas de jornal, não vá o diabo tecê-las.
Abraços e beijos a quem de direito.

segunda-feira, 6 de março de 2006

Gastrofranguite!

Consta-se que há duas semanas atrás, um senhor que trabalha numa pequena banca de venda de golos, num clube azulado do qual não me lembro o nome agora, teve um caso de gastroentrite, quanto a mim, provocado pelo gigantesco e bem-vindo frango comido no encontro com uma tal equipa de águia ao peito...

Grande maluco!

Abraços e beijos a quem de direito...

terça-feira, 28 de fevereiro de 2006

O urânio do terceiro mundo...

Cá está um tema político e bastante actual, a tentativa do Irão em empobrecer urânio para fins atómicos. Não?
Eu acho que isto é uma lufada de ar fresco nesta sala de fumo que é o mundo. Numa altura em que todos os países tentam sair da crise, há um país destemido que luta pela pobreza, neste caso a pobreza do urânio.
O que eu ainda não percebi, é o que raio é que um composto como o urânio tem de mais útil depois de lhe ser tirado todo o dinheiro e todos os bens. Será que fica mais eficiente?
Alguém devia avisá-los que isso não vai resultar, porque nós aqui em Tugal, somos pobrezitos e nem por isso temos valor acrescentado por isso... Ou se calhar temos... Os terroristas e senhores do mal confundem-nos com uma província rota de Espanha e não nos ligam nenhuma...
Só uma curiosidade... hammm... os Iranianos querem fazer pesquisa nuclear, não é? E temem que seja por causa de produzir uma bomba nuclear, certo? Então e porque raio é que só os países que já têm bombas nucleares é que se chateiam com esta tentativa de investigação? Vão ficar chateados porque querem ser os únicos a ter uma bomba que se assemelha a um peido engarrafado, mas produzido por uma besta balofa com 400 kg de peso que só terá comido feijoada durante 3 meses a todas as refeições?
Eu acho que os países deveriam ter direito de escolha. Sim senhora, queriam ter uma bomba nuclear, tudo bem, mas tinham que passar numa prova de teste para tal. Em troca do direito a ter uma dessas bombas, todos os políticos e dirigentes activos do país teriam que ser empalados e sodomizados com um ferro com diâmetro generoso e em brasa
No fundo eu acho que os Iranianos não querem urânio empobrecido, eles na verdade precisam de trabalhadores emigrantes de um país do terceiro mundo, com pouca capacidade financeira, mais ou menos um Ucrâniano Empobrecido, só que a malta entendeu mal...
Tansos...
Abraços e beijos a quem de direito...

domingo, 26 de fevereiro de 2006

Ai o Carnaval...

Está aí o Carnaval, para muitos a época alta do ano, para outros como eu, uma festa tão estúpida que mete dó...
Perdoem-me os que gostam do Carnaval, mas a ideia de andar o dia todo mascarado tem muita piada, até ao momento em que se faz 10 anos... Até a ideia de ver malta a desfilar mascarada não me encanta por aí além... mas que raio de festarola...
Muitos são os portugueses que aguardam avidamente pelos dois dias de desfile para poderem vestir o fio dental, os collants e o body da esposa, e andarem a pavonear-se aos amigos e vizinhos naquelas figuras degradantes, sempre a puxar as cuecas da gaveta e a dizer: "Então, sou boa ou não sou?"
Até entendo que no Brasil eles festejam o Carnaval da maneira intensiva que fazem, é o hino deles, é o que faz deles brasileiros. Agora cá em Portugal não fazemos nada mais que figuras de parvo e tentamos ser o mais brasileiros possível... Não é estúpido? Eles lá ainda se divertem, e pelo que se conta, há sexo com fartura no desfile em si.
Se queriam fazer uma coisa comparativamente avançada, acho que era de apostar nas marchas populares, o equivalente português ao Carnaval do Brasil... Faziam um marchómedro e era ver a malta a rebolar de contente... ou não...
Enfim... Este ano vou mascarar-me de homem invisível...
Abraços e beijos a quem de direito...

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

Turismo espacial!

Esperem lá, há um português que se anda a meter nisto? Mas... mas... mas... que raio, um português a pagar adiantado por uma coisa que pode mesmo nem se realizar? Que estranho...
Não sei até que ponto isto é uma coisa inteligente...
Primeiro, se alguém quiser ver a terra a partir do espaço, basta instalar o google earth e pronto, dá para ver a terra e passear às voltas sobre a mesma, e depois aproximar a imagem do local que bem desejar e continuar a aproximar mais e mais até ao ponto de ver a vizinha do terceiro direito a tomar banhos de sol nua no terraço. Já vêem que é estupidez gastar dinheiro nisto... é possível fazer a mesma coisa de graça, e sem a desvantagem de ter que participar num treino de uma semana que mais se parece com três anos de tropa na primeira companhia...
E se por acaso o objectivo das pessoas que estão a apostar nesta viagem é ver as estrelas mais de perto, eu não me importo de, por muito menos dinheiro fazer com que vejam as estrelas bem de perto, mesmo muito perto. Até digo mais, em vez de 200 mil dólares, bastava pagarem-me 200 euros e eu imediatamente pego num martelo, e enfio uma descarada e potente pancada no dedo mindinho do pé, que irá provocar uma visão de estrelas de tal maneira forte que até vai trazer umas quantas lágrimas aos olhos...
Hã! Quem é que tem ideias espectaculares e geniais? Hã?
Abraços e beijos a quem de direito!

Energia nuclear, finalmente!

Um empresário português quer investir na construção de uma central energética nuclear! Já não era sem tempo, finalmente alguém quer aproveitar algo que é natural neste país, a criação de energia.
Nem sequer vai precisar de urânio, basta que peça aos portugueses para armazenarem os gases intestinais...
Não tarda e seremos os maiores produtores de energia ao cimo da terra, capazes de fornecer energia em pequenas garrafinhas enchidas com a energia nuclear produzida pelos gases intestinais da malta! É ou não uma ideia vencedora? Não acham que eu sou um génio?
O pessoal chegava ao reservatório, recebia um euro ou uma outra quantia, entrava na câmara de extracção e rebentava com as hemorróides como se não houvesse amanhã. Ao mesmo tempo ganhava dinheiro, fazia algo de libertador e ajudava o planeta...
Enfim... Este empresário está a ver o mesmo objectivo que eu... Grande maluco!
Abraços e beijos a quem de direito...


Só por curiosidade... o gás da galp não é enchido com o esfíncter anal, pois não? Espero que não... isso seria assustador...
Ah, e outra coisa... com tanta portuguêsa jeitosa, era mesmo preciso ir buscar uma loira russa para carregar com uma botija de gás? Hein? Pelo que percebi até a Odete Santos podia com a tal botija... enfim... se era para parecer leve, tinham era que ter convidado a senhora Elisabete do Barreiro que tem 89 anos, assim veriamos que até essa senhora velhinha consegue pegar na bilha... (a frase é estranha, não?)

Está a chegar a gripe das aves, não entrem em pânico...

Só se ouve falar de galinhas constipadas, gansos com gripe e patos com hemorróides... hammm... qualquer coisa... Parece que não há mais nada no mundo... não se devem recordar que a gripe das aves é uma doença que já existe à uns quantos anos, mais ou menos uma década... enfim...
Mas isto provoca um certo mau estar e algum alarmismo na população em geral. Em todos os organismos de comunicação social, ouvimos apelos dos governantes, não-governantes e afins a dizer que devemos alertar as autoridades quando virmos aves mortas. Eu como sou um gajo informado, ando sempre atento a este tipo de situações.
Ainda hoje, fui às compras a um hipermercado e qual não é o meu espanto, quando ao passar por um dos corredores, reparei bem lá no fundo, espalhados por umas prateleiras, uma quantidade considerável de aves! Bem, desatei a correr pelos corredores a gritar: “Estamos condenados, estamos condenados, eles andem aí, fugem, fugem!”. Antes de avisar as autoridades ainda fiz uma pequena paragem na zona dos amendoins e das nozes para ajudar a malta que lá está sempre a comer minuins e nozes sem pagar... Depois chamei as autoridades e disse-lhes que tinha visto galinhas mortas, pernas de perus mortas e até algumas codornizes mortas e já dentro de sacos.
Depois é que me explicaram que não eram quaisquer aves que tinham o problema da gripe das aves, eram as aves mortas que aparecessem nos campos e no exterior... Depois ofereceram-me boleia para uma clínica de sanidade mental, mas eu consegui escapar a tempo...
Enfim, é preciso ter cuidado com estas situações de pânico... ainda bem que sou um tipo calmo...
Bem, alguém quer ir comer umas coxinhas de frango?
Abraços e beijos a quem de direito... desde que não tenha penas...

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

O dia dos namorados...

Quem é que um dia inventou o dia dos namorados? Não me venham dizer que foi o Valentim, porque eu conheço-o e ele não faria uma coisa destas...
Quem inventou o dia dos namorados deve ter sido um caixa de óculos mesmo muito tótó, cujo único objectivo era o de ver gajas nuas... ou qualquer outro objectivo sem ligação directa...
Enfim, o que eu quero dizer é que alguém transformou o dia dos namorados nas 24 horas mais estafantes e estonteantes que uma pessoa pode ter. Desde há mais de duas semanas que na televisão só passam anúncios sobre belas, elegantes e dispendiosas prendas para oferecer-mos às nossas namoradas e vice-versa. Tudo desde a roupa interior, cuja aposta vai sempre recair na tanga com padrão de leopardo, ou no simples cuecâme com um focinho de porco na parte da frente... quem sabe a sugerir alguma coisa...
Com tudo isto acho que era correcto da nossa parte mudar o nome desse dia para dia do “comerciante que tem sempre uma coisa gira para nos impingir, mesmo que não precisemos dela”, isso sim, uma ideia acertada...
O próprio conceito pessoal do dia dos namorados está estragado. Se compramos uma bela prenda para a nossa namorada, ela sorri, e acaba por dizer que não era preciso, e que bastava dizer que a amamos, que não era preciso gastar dinheiro e outras coisas mais, mas se caímos no erro de não comprar nada, ou de não oferecer nada à nossa companheira, então está tudo entornado e as frases “Nem te lembraste, é o que é!” e “Pois, nem uma rosa tinhas para me oferecer” serão certamente usadas vezes sem conta, no meio de choros e das tentativas de fazer pensar que afinal esse dia nem tem muita importância... Isto sem contar que o mais certo é sairmos pela porta fora, em direcção ao hospital para passar o resto da noite nas urgências à espera que alguém retire a faca espetada no bucho...
Enfim... é um stress esse dia...
Já agora... só quero que fiquem a saber que há um deputado na assembleia da madeira que se chama “Coito Pita”... achei relevante que soubessem isto... Coito Pita... grande maluco, é o que é... grande maluco!
Abraços e beijos para a minha namorada linda!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

Ténias na mona!

FÓSGASSE! É o que eu tenho a dizer ao primeiro episódio de uma série que começou na TVI, o Doctor House!
Neste primeiro episódio, depois de 30000000000 diagnósticos diferentes (mais ou menos como cá em Portugal), descobriram que uma moçoila tinha ténias espalhadas pelo corpo, e uma dessas bichesas estava na cabeça.
Alguns sintomas que ela apresentava, eram a alteração dos estados de humor, personalidade constantemente em mudança, memória muito curta, espasmos e metabolismo desregulado.
Isto fez-me lembrar de uma coisa… será que para ser político é preciso ter uma coisa destas na moleirinha? É que eu vejo-os só a fazer merda e depois a comportarem-se como se nada se passasse. Outros fazem barbaridades e aparecem logo de seguida com um valente sorriso no rosto e outros ainda andam sempre com cara de tinhosos que faz pensar que eles próprios são a encarnação de uma ténia… enfim… bichezisses…
Bem, vou tomar os remédios…
Abraços e beijos a quem de direito…

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

OPA! OPA Já! OPA!

Portugal entrou numa doentia e ignorante contemplação à OPA, todos ouvem falar disso e ninguém sabe o que é…
Não, não é uma expressão de desagrado pelo estado de uma trabalhadora do sexo, aqui escrita numa forma mais suavizada: “Oh meretriz Aberta!”
Uma OPA é mais ou menos o seguinte. Alguém vê uma chaputa no mercado do peixe, vê o preço que está marcado, e grita para a vendedora que quer comprar aquele peixe pelo valor X. Isto também é uma OPA, uma oferta pública de aquisição.
Um homem, e os seus assistentes e familiares propuseram-se a comprar a maior empresa portuguesa… mais ou menos o equivalente a comprar Portugal.
Não vêem que isto é um erro? Se alguém comprar isto, vai ver que existem muitos erros de gestão, corrupção e mau funcionamento e não tarda, estamos a comunicar por sinais de fumo na Fumógal Telecome… Mais vale deixar tudo como está, e a empresa continuar a ganhar rios de dinheiro connosco os utentes que não têm outra escolha senão pagar e nem bufar.
Deixem-nos continuar a gastar se faz favor. Deixem continuar a empresa da qual toda a gente diz mal, todos criticam, todos acham erros, mas que continua sendo a única escolha, até para as pseudo-concorrentes, deixem continuar a empresa da qual a autoridade para a concorrência diz coisas estranhas e continua como se nada se passasse.
Deixem os Portugueses continuarem a ser sodomizados e empalados…
Abraços e beijos a quem comunica por carta!

Caricaturas…

O mundo anda doido com as caricaturas que uns moçoilos andaram a fazer sobre Maomé… Porrada em toda a gente…
Porquê?
Dizem que é proibido na religião deles… ok… e?
Eu nunca os vi chateados quando vêem Jesus a ser caricaturado e gozado… E até já vi Cristãos a gozarem eles próprios com as figuras centrais da sua religião…
Eu acho que na verdade o problema deles são as caricaturas em si… ninguém no seu perfeito juízo acha piada quando um suposto artista faz um retrato quase perfeito, com uma enorme e gigantesca ampliação do nariz e de todos os pelos da venta… Como raio é que é possível?
As pessoas ficaram chateadas, porque como eles são todos parecidos, todos usam barba, penca e turbante, todos acham que os caricaturistas estão a gozar com eles…
Aconteceria o mesmo se desenhassem um chinês com uma bomba na cabeça, era uma coisa capaz de pôr o mundo em guerra, porque eles ficariam confusos e pensavam que alguém estava a gozar com cada um deles…
Se me caricaturassem e publicassem isso num jornal, eu também deitava abaixo umas embaixadas e tentava provocar uma guerra mundial, nem que fosse por guerra química, comendo uma valente feijoada e começando os bombardeamentos! Torturava as pessoas com "Feeerrrrrriiiinnhhhéééééééééés", "Fuuuuuiiiiiiiiiiis", "Prrrrráááááááácccccccccs" e um ou outro "Pfffffffffssssssstttttttttt" - Silencioso mas mortal...
Enfim… Alguém que lhes explique que eles estão a ser recessos se faz favor…
Abraços e beijos a quem de direito…

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

Porrada na assembleia! :D

Os membros da assembleia da câmara de Tbilisi, capital da Geórgia, perto da Rússia envolveram-se em violentos e animados confrontos, com murros, pontapés, estaladões, cadeiras pelos cornos a baixo e pontapés no escroto à mistura.
Isto sim, animação à farta!
E tudo isto porquê? Porque desde há uma semana que andam com uma grave crise energética e a cidade não tem combustível para fornecer aos seus cidadãos para estes se aquecerem. Ah valentes!
Isto é que é gente dedicada, com uma semana de crise e desatam logo à porrada, a agredir tudo o que se mexe para defender algo! Sim senhor! Gostei. Então e cá em Portugal?
Dava jeito que alguém de lá viesse para cá, porque andamos em crise há uns anos e até agora não vi ninguém a desfazer a oposição à porrada!
Ai e tal e estamos aqui com um problema no TGV. Muito bem, um ministro do governo e um deputado da oposição reuniam-se no centro da assembleia e começavam a desancar o outro. O que ganhasse levava a sua ideia avante! Não era mais eficiente?
Enfim… mas cá as coisas não funcionam assim. Quando muito, os governantes mandam memorandos uns aos outros dizendo coisas do género: “Senhor deputado, se não aprovar esta lei, vou ter que lhe vazar uma vista com o bico da minha caneta. Atentamente, deputadoX.”, ou “Senhor primeiro ministro, a proposta de aquisição de submarinos para combater incêndios está na sua mesa há cerca de duas semanas, se não tomar uma decisão rápida, vou ser obrigado a empala-lo com o varão da bandeira de Portugal que está na fachada desta assembleia. Obrigado.”, ou mesmo “Caro sôr doutor, já o avisei: se não parar com essas acusações que sou violento, vou ter que lhe partir três costelas e mandá-lo abaixo do palanque quando estiver a discursar. Tenho dito.”, e quem sabe “A mim ninguém me cala, ouviu sua meretriz fedorenta? Se eu dissesse tanta porcaria como você, alugava a minha boca para aterro sanitário”, e pior que tudo "Sei onde o doutor mora, parto-lhe os dentes todos com um dossier de estado..."
Coisas giras… Mas estamos em Portugal… Há muitos problemas, e estes nossos governantes em vez de se esfolarem uns aos outros andam para aqui a ser politicamente correctos… Tansos… Se fossem era trabalhar!
Abraços e beijos a quem de direito... (Já agora, alguém sabe onde se pode adquirir um político Georgiano em bom estado, para desempenhar as funções de governante?)

terça-feira, 31 de janeiro de 2006

Há gente que não pensa…

Quem é o estúpido que pega no telefone, liga para uma empresa de informática e pergunta: “Olhe, queria falar com o responsável pela área de informática da empresa se faz favor!”
Só a mim é que acontecem estas merdas… O que raio é que eu havia de responder ao homem? Ainda pensei durante uns milissegundos que poderia ser uma brincadeira, mas o gajo parecia realmente empenhado naquilo.
Se calhar estão coisas a passar-me ao lado. Ora bem, ele liga para uma empresa de informática e pergunta quem é o responsável pela área da informática da empresa? Hein? Era o mesmo que ligar para um talho e perguntar quem é o responsável pela área da carne lá do talho… Tanso…
Claro que eu sou um espectáculo e disse que era eu o responsável por essa área, e ele ficou logo com a voz mais espevitada, assim como que se tivesse descoberto uma mina de ouro! Então com mais energia explicou que representava uma empresa que fazia um determinado tipo de serviço na área da informática, e depois perguntou: “Já teve conhecimento deste tipo de situações?”… Acho que foi nesta altura que todos os sonhos do homem foram por água abaixo, simplesmente porque eu disse: “Sim, nós fazemos esse tipo de operações aqui na nossa empresa…” ao que ele respondeu, quase gaguejando “Ah… pois… então pronto… hammm… pois… nesse caso, não é… pronto… Obrigado pela atenção…”
Enfim… nem sei o que pensar… bem, tenho que ir ali fazer uns telefonemas.
Abraços e beijos a quem de direito…

CSI Portugal

Toda a gente fica doida com a popular série CSI, quer seja em Las Vegas, ou em New York e até mesmo em Miami. Muita tecnologia, miúdas e miúdos giros, sangue, suor e lágrimas. Enfim, um mundo incrível que absolve os espectadores e deixa-os colados ao sofá, alguns dos quais ficam tão colados que nem sequer se levantam para ir ao quarto de banho.
Mas chega de conversa fiada. Esta série é baseada na força policial de cientistas que nos Estados Unidos investiga crimes e outros casos de polícia. Então e cá em Portugal? Existem brigadas de CSI? Eu acho que não, embora deva haver algo parecido, do género de peritos que ajudam a polícia judiciária a resolver crimes e a beber umas cervejas.
E se houvesse CSI em Portugal? Como seria?
Primeiro, acho que se chamaria ACM (Ai coitadinho, morreu!). Depois era uma equipa de quatro jagunços, três caixas de óculos e uma governanta desempregada. Fariam deslocar-se num Land Rover emprestado sem o vidro traseiro e num Fiat Uno com as portas arrombadas. Como pinças iam certamente usar as tenazes que os restaurantes usam para virar a carne na grelha, e em vez de lupas usavam os fundos das garrafas de Grants e Reserva Bruto. Em vez de computadores super potentes para analisar provas e identificar bandidos, usariam PlayStation para ocupar o horário de trabalho.
Enfim, eu só quero deixar uma questão sobre isto… Para quando a novela “Morangos com CSI”? Punham uns quantos putos vestidos com roupa de gente grande, a investigar o roubo de gelados e guloseimas na mercearia ao lado da escola. Era bom, não acham?
Abraços e beijos a quem de direito…