terça-feira, 21 de junho de 2005

Arrastões e assaltos na praia e nos comboios...

Quando toda a gente se queixa dos arrastões, eu acho que é importante defender os pontos de interesse deste tipo de actividades.
“Ai os arrastões e não sei quê… e uma pessoa fica sem nada e tal… e até a roupa nos rouba e mais não sei o quê…” – TRETA! É tudo uma grande treta.
Vamos cá ver. Se não são estas coisas, que tipo de animação é que uma pessoa tem na praia? Estar horas e horas deitado, a ficar vermelho como uma lagosta, com areia nas virilhas e em tudo quanto é lado, deitado ao lado de poias que os cãezitos largam e ao lado do amontoado de lixo que a família Moinâncio deixou é aborrecido. Ao menos quando há aquilo a que eu chamo o assalto comunitário, as pessoas ainda se divertem e saem da monotonia. Sim, porque aquilo é um tal de apalpar a vizinhança… “Ah e tal, roubaram-me o telemóvel e a carteira… mas aproveitei para passar a mão na Cátia Vanessa, e nem me importei. Ainda lhe roubei a carteira com as bolachas, o fio dental e o livro das palavras cruzadas!”
E no comboio… É pah, as pessoas adormecem no comboio. Um homem presta-se a figuras ridículas como a de adormecer encostado à janela e acordar devido a um pequeno RONCK de ressonar, com a boca aberta e baba a escorrer pelo pescoço abaixo, perante os olhos esbugalhados da morena mais bela da região que calhou de se sentar mesmo à sua frente… É contra isto que os assaltantes actuam. Vão lá, agridem umas quantas pessoas, roubam-lhes tudo e ainda se vão embora a rir, para que o pessoal que vai no comboio não adormeça…
Sinceramente… ninguém explica estas coisas e as pessoas pensam que aquilo é mesmo coisa de gangs organizados que andam no gamanço e no crime organizado…
Enfim…
Agora se me dão licença, eu vou esconder-me que estou a ver uma traineira a fazer um arrastão à sardinha…
Abraços e beijos a quem de direito…

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