segunda-feira, 7 de novembro de 2005

The lone duck! A história de um pato solitário na busca dos porquês da vida…

Para aqueles que estão a pensar que eu andei a ver algum programa especial da BBC sobre a migração de patos, eu informo que não é nada disso!
Hoje tenho para vos contar a história de um pato que anda foragido da sua capoeira, e anda a passear alegremente pelas ruas da minha freguesia. Ainda na passada sexta-feira ao passar numa terra (Busturenga) a 4 km da minha casa, dei de caras com um pato, com um aspecto imponente, com as cores preta e branca formando um padrão semelhante ao das vacas, em cima de um muro, no preciso momento em que olhava em volta na expectativa de uma oportunidade de se lançar à estrada. Na altura achei piada ao assunto e pensei “Bem, fizeram a fuga das galinhas e agora alguém há-de notar a fuga do pato” e fui à minha vidinha. Qual não é o meu espanto quando, dois dias depois, no domingo, voltei a ver o pato, desta vez já na minha terra, 4 km afastado do local onde o avistei da primeira vez, a marchar pela berma da estrada, qual caminhante e com o ainda presente aspecto destemido e imponente com que o vira no primeiro dia.
Já estou a ver que o pato deve ter ouvido falar daquela coisa da migração e não sei quê, e ficou confuso, mas mesmo assim resolveu tentar e lá vai ele a fazer uma migração a pé… ora… a pé… eh pah, eu na altura não tive oportunidade, mas se por acaso alguém vir o raio do pato, era só para lhe dizerem que ele tem asas e tal… sabem… asas, aquelas coisas que permitem que algumas coisas voem… está bem que o pato parecia-me aerodinamicamente e fisicamente mal preparado para voar, mas ainda assim, custava-lhe menos a voar do que fazer os até então 4 km a pé…
Acho que ainda o vamos ver no telejornal, qual Tom Hanks no Forestgump a percorrer as estradas deste mundo em busca de… qualquer coisa… “Run duck, runnnnnnnn!”
Enfim… mas o pato fez-me recordar de uma série da qual não me lembro do nome, mas que envolvia um cão da raça pastor alemão, esquecido pela família que mudara de casa, e que se lançava ao caminho em busca deles, participando em enumeras aventuras em que era o herói que salvava toda a gente. Um pouco como o Rex, mas sem as sirenes e os sons estranhos que esse bicho endiabrado faz. Parece que já estou a ver o pato a apanhar criminosos, e a salvar um rio de ser poluído por uma empresa qualquer sem escrúpulos… coisas assim!
Abraços e beijos a quem de direito e um grande “força nisso bicho!” ao pato viajante…

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu vi! Sou testemunha.
Vai pato! Zumba zumba vai! :p

Rafael M. Silva disse...

Eu num vi mas podia ter visto e acredito nestes jovens que viram. Abreijos