segunda-feira, 20 de março de 2006

Canções infantis

Quem não se lembra de ouvir canções infantis cantadas por adultos? Quem não se recorda de ser embalado ou distraído por estas coisas? Eu lembro-me, e tardou, mas descobri que estas coisas das canções infantis são no fundo a causa de todos os males da sociedade. Se acham que estou passado da cabeça, acertaram mas ainda assim, dêem uma vista de olhos nisto...

Lá vai uma, lá vão duas

Lá vai uma, lá vão duas, [Eh lah, duas logo seguidas? Sem respirar?]
três pombinhas a voar,
[Se estão a voar é porque ainda n têm H5N1]
uma é minha, outra é tua,
[Ai o caraças, minha?]
outra é de quem a apanhar.
[Então mas afinal é para andar atrás das pombas?]

Sete e sete, são catorze,
[Fui buscar a máquina e confirmei, a conta está certa]
com mais sete são vinte e um,
[Ok, esta parte também está certo, não vejo é o que isto tem a ver com pombas]
tenho sete namorados,
[Fósgasse! Sete? Isto é que é começar de pequeno, depois dizem que não sei quê e não sei que mais e fidelidade e tal... começam desde pequenos...]
e não gosto de nenhum.
[Quer dizer, uma criança a enganar sete de uma vez e não gosta de nenhum... modernices...]

Machadinha
Ai, ai, ai, minha machadinha
[No meu tempo não podia brincar com estas coisas...]
Ai, ai, ai, minha machadinha [Nem um canivete suiço quanto mais uma machada]
quem te pôs a mão, sabendo que és minha. [Mas espera... pôs a mão onde?]
quem te pôs a mão, sabendo que és minha.
[Outra vez? Hmmmm... essa coisa de andar sempre a pôr a mão...]

Sabendo que és minha, também eu sou tua,
[Ok, isto é demais, eu sou tua? Da machada?]
Sabendo que és minha, também eu sou tua,
[Mas... mas... mas...]
salta machadinha, para o meio da rua.
[Sim, salta e vaza a vista a alguém...]
salta machadinha, para o meio da rua.
[Ou então desfaz a moleirinha ao senhor do talho...]

No meio da rua, não hei-de eu ficar
[Pois não, depois de mandar a machada é melhor fugir, não vá alguém ter visto...]
No meio da rua, não hei-de eu ficar
[Além de psicopata arremessadora de machados, a pequena desta canção também se repete um bocado...]
Hei-de ir à roda, buscar o meu par
[Para lhe espetar uma facada no bucho?]
Hei-de ir à roda, buscar o meu par
[Será que esta coisa da roda tem alguma coisa a ver com os sete namorados da canção anterior?]

Bom, por agora deixo-vos estas para reflectirem sobre o que andam a ensinar às vossas crianças. Depois trarei a este blog mais uns exemplos de como andamos a povoar as mentes dos petizes com coisas bem estranhas...
Abraços e beijos a quem de direito, desde que saiba arremessar facas e machados...

4 comentários:

Saraï disse...

... Lembrei-me logo do "Atirei o pau ao gato..."! Quantos animais andaram por aí maltratados devido a esta canção infantil?

Anónimo disse...

E a barata que diz que tem sapatinhos de fivela? Afinal é mentira... ela roubou-os. Diz a canção que eles não são dela. Ah pois é...

Anónimo disse...

Eu cá prefiro o Zás trás trás a caminho de Viseu...Enfim,coisas minhas!:p

Anónimo disse...

Simplesmente fantastico!!! Man, continua nesta onda!!!