sexta-feira, 27 de maio de 2005

Socorro, está um cheiro que não se pode!

Olá a todos os que lêem isto (duas, três pessoas no máximo).
Lembrei-me de um tema que é capaz de interessar a todos e é mesmo de grande importância. Além disso é também um alerta para a ciência que terá uma palavra a dizer na resolução destes problemas.
Eu queria reflectir convosco sobre o que é que se faz quando se vai num avião e se tem um súbito e poderoso ataque de flatulência?
Sim, flatulência! O que é que se pode fazer num avião para resolver esta situação? Não se pode simplesmente pedir ao piloto para encostar com a desculpa que precisa de apanhar ar, para ir do lado de fora e gasear a atmosfera. Também não estou a ver uma pessoa a abrir uma janela enquanto diz “ – Está aqui abafado e tal…” e tosse insistentemente para disfarçar o barulho das bufas matreiras.
Mas estas eram as situações de disfarce, mas e se uma pessoa se farpa silenciosamente (mas de forma mortífera), ninguém vai saber na realidade quem foi, e vão passar o resto da viagem a olhar de maneira horrorizada para os parceiros de viagem, com o ar de quem diz: “Fósga-se, alguém está podre e pelo jeito que me olham, pensam que sou eu…”. Em tentativas de fazer perceber que foi outra pessoa, lança-se gritos de desespero para o ar dizendo: “Xiii c’a cheiro, quem se descuidou?”.
Há sempre a hipótese de ir ao WC, mas e se for impossível levantarem o rabo do banco sem soltarem uma torrente de gases intestinais? E se depois de irem ao WC o cheiro ainda vos persegue?
E nas viagens transatlânticas? Ui… nem quero imaginar… Deviam impor uma lei a todos os que planeiam viajar de avião. Tinham que fazer um tratamento antigases para evitar que as pessoas entrassem no avião antes da viagem saudáveis, e saíssem totalmente gaseadas e amarelas, com lenços a envolver as fuças.
Eu se fosse terrorista, não estava com essas mariquices de bombas, mísseis ou sequestros. Isso é roto. Eu se fosse terrorista trocava toda a comida, aperitivos e snacks por feijoada, comida muito picante e leguminosas, de modo a fabricar tanto gás intestinal nos passageiros que tinha que vir toda a gente de cabeça de fora e portas abertas para se aguentar no avião.
E vocês agora dizem: “Ah e tal, mas és mesmo parvo, não se podem abrir as janelas e portas num avião em pleno voo”. E eu digo-vos: “E? Isto também é para ter piada!”
Abraços e beijos a quem de direito…

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