sexta-feira, 7 de outubro de 2005

A Flora e Flora Portuguesa.

Hoje vou tentar fazer um post especial “BBSP – Bida bem selvagem portuguesa” (lê-se bê-bê-sê-pê).
O alvo deste post sobre a vida selvagem, é principalmente a flora que abunda actualmente em Portugal e porventura alguns animais que interagem com estas novas espécies.
Depois das campanhas “Um vaso em cada janela”, “Uma flor em cada esquina” e “Plante uma árvore”, surge a surpreendente campanha “Tanto cartaz que até chateia”. Pois é meus amigos, estou obviamente a falar dessa espécie arborícola recentemente plantada em todos os cantos do país, quais ervas daninhas, os placares de campanha autárquica.
Centenas ou milhares de espécimes foram plantados em todos os cantos do país, e quando digo todos, é mesmo em todos. Ainda ontem estava em casa a ver televisão, e quando olhei para o corredor, lá estava um cartaz especado. É incrível!
A sério, que febre é esta dos cartazes nas campanhas políticas? Não basta termos que os aturar na rádio, na televisão, na Internet e nos jornais? Não bastam aqueles panfletos que recebemos em casa com as fotos de todos alinhadinhos e prontos a tomar de assalto as autarquias portuguesas?
Eu não sei que é o responsável pela ideia dos cartazes, mas devia ser empalado com um ferro de 5 cm de diâmetro em brasa. Ainda por cima os cartazes são relativamente semelhantes: Um candidato em pose imponente como se tivesse sido penetrado por via anal com um tronco de eucalipto com os galhos e tudo, sem ser avisado e sem lubrificante. Uns ficam com o ar sorridente, dando a entender que apesar da surpresa sodomizadora, aquilo até é do seu pleno agrado. Outros fazem um ar de sofrimento compenetrado, quase a fugir para o esgar de dor, mas aguentam firmes, pois a campanha depende disso e sacrifícios têm que ser feitos. Outros há ainda que nem sequer disfarçam e ficam na fotografia com aquele ar de “Olhe aí que me enfiou um pau pelo rabo e os ramos estão a rebentar-me todo”. Há ainda outro factor importante para todos eles. É que o diâmetro do objecto fálico que lhes é introduzido no momento da fotografia para o cartaz varia, fazendo com que vários candidatos, apresentando programas de governação semelhantes façam expressões quer de sorriso, quer de sofrimento diferentes.
Bom, fica aqui a minha contribuição autárquica. Espero que tenha contribuído para desfazer alguns tabus criados à volta desta mística da fauna e flora portuguesa que aparece em altura de eleições. Não tenham medo deles, só não se cheguem perto na altura das fotografias não vá o indivíduo que segura o pau enganar-se no candidato e vocês passam a cabeça de lista de um partido qualquer que pode mesmo não ser o vosso.
Abraços e beijos a quem de direito e não se esqueçam de votar, é mesmo muito importante, alguém tem que ir para os tachos chuchar-nos o caroço (bonita frase, não?)...

Sem comentários: