sexta-feira, 22 de abril de 2005

Casas de banho públicas!

Cá está um tema actual, de interesse social, com conteúdo e realmente… estúpido…
Chamamos WC público a um local que os homens só usam em caso de emergência, se forem o George Michael ou um polícia qualquer ao acaso que possa ser apanhado com as calças na mão, e claro está, com o George Michael, caso contrário, preferem mijar nos postes e paredes.
Não sei se alguma vez repararam na expressão de algumas pessoas ao entrar nas casas de banho públicas, mas há verdadeiras situações de pânico. Pessoas sóbrias e capazes, olhando atabalhoadamente em volta, tentando encontrar o momento ideal para não serem vistos. Uma vez lá dentro, mudam de técnica, passam de “ser inapto” para “raposa astuta e perspicaz”, tentando ser o mais eficiente e rápido que conseguirem.
Agora conto-vos como é que reage um homem quando está atrapalhado, e vê-se obrigado a ir urinar a uma destas casas de banho, em que geralmente nem a porta existe e os grafites escondem as inscrições de limpeza. Primeiro escolhem um urinol escondido, ou simplesmente que funcione e não esteja atafulhado de beatas, papeis ou preservativos usados, depois olhando nervosamente para todos os lados, retira a respectiva mangueira (dizem as más línguas que o George Michael falhou neste ponto, porque em vez da sua mangueira, retirou o cacetete de um polícia…). Após terem o pirilau de fora, continuam vigilantes olhando para todos os lados, e procedem à tarefa que os levou lá. O problema reside em alguém entrar pelo WC adentro. Em primeiro lugar, pode ser uma pessoa também atrapalhada e tímida em relação aos quartos de banho públicos e ao ver que está outro homem dentro do WC dizer bem alto: “Oh diabo, eu pensava que isto era a repartição de finanças e afinal é um quarto de banho público! Eu bem estranhei o cheiro e o facto de ter nas portas desenhado a figura de um homem e uma mulher” e depois sai porta fora, mas mantém-se nas redondezas para quando tiver oportunidade ir mudar a água às azeitonas em paz. A outra reacção, é o homem chegar-se ao urinol, timidamente retirar o seu pirilau para fora, enquanto o outro ainda está a urinar, e fazer a sua necessidade olhando para todos os lados menos para onde está o outro homem, com extremo receio de que possam pensar que ele está a apreciar o “marzápio” do vizinho…
Tudo isto apenas na necessidade número um, agora imaginem a necessidade número dois… ui… Eu pessoalmente, prefiro borrar-me todo, e ter caca a escorrer-me pelas pernas abaixo, enquanto ando como um pinguim, do que usar uma casa de banho pública para esta necessidade.
Agora se me dão licença, vou ali lavar-me e mudar de roupa.
Abraços e beijos a quem de direito…

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