quarta-feira, 27 de abril de 2005

Estatística...

Sabem o que é a estatística?
É aquela ciência exacta, ou com uma margem de erro muito pequena, que diz que se duas pessoas forem a um restaurante e uma delas comer dois bifes e a outra ficar simplesmente a olhar, na verdade comeram um bife cada uma…
Ora, isto parece-me claramente estupidez!
Para mim, as estatísticas servem única e exclusivamente para encher chouriços. E porquê, perguntam vocês (Vá, perguntem!). Já perguntaram?
Ok, então eu respondo: Servem apenas para empregar pessoas que aprenderam a contar e pouco mais que isso. E passo a explicar: Uma pessoa reúne um conjunto de respostas, conta-as, e pronto, aí temos uma estatística! E é a isto que se resume, essas pessoas recebem rios de dinheiro para contar coisas.
Mas o que eu gosto na estatística, são os inquéritos. Trabalhadores sujeitam-se a fazer as perguntas mais disparatadas e a ouvir os mais diversos insultos, tudo para poderem anotar uns números!
Imaginem um inquérito sobre sexo. Ora, pede-se que os inquéritos sejam abrangentes, de forma a espelharem o máximo possível a realidade. Sendo assim, como é que se faz um inquérito sobre a vida sexual a um velhinho de 89 anos? – “Sexo? Que é isso jovem? Já não deve ser do meu tempo. Para que é que isso serve?”
Além disso, na altura que estão a responder aos inquéritos, as pessoas nunca se lembram que normalmente, eles são anónimos, e têm sempre receio de responder a verdade, e à pergunta: “Quantas vezes praticou o chamado sexo no último mês?”, toda a gente, mesmo que seja um puto de 15 anos, cheio de borbulhas que pouco mais fez que expiar as colegas da escola a tomar banho na piscina com o fato de banho vestido, vai responder: “pelo menos 45 vezes!” só para que toda a gente o admire…
Mas os maiores beneficiados das estatísticas são os políticos e os partidos. E como? Ora vejamos, quero fazer uma sondagem que revele se vou ou não vencer as eleições legislativas, e por isso marco uma sondagem que representa os (aproximadamente) 10 milhões de portugueses. Ora, aleatoriamente, escolho uns números à sorte, digamos que… uns 300 e pronto, temos 300 pessoas a representar 10 milhões e assim se faz estatística! Claro que o facto de todos eles serem filiados no partido é apenas um pequeno detalhe… acontece…
Da próxima vez que me virem num restaurante, eu não vou estar a olhar para as pessoas que estão comigo a comer, apenas porque não quero que a estatística diga que naquela mesa 4 pessoas comeram arroz de marisco, quando na verdade apenas um estava a dar ao dente, os outros estavam a chuchar uns torresmos cheios de gorduronga! A mim não me apanham mais!
Sabem quantas pessoas em média lêem este blog? Dez milhões! Digo-vos porque é verdade! Sondagem feita num universo de 3 pessoas, com 76% de respostas afirmativas (uma delas era a minha), por entrevista pessoal e com uma margem de erro de 2%.
Abraços e beijos a quem de direito…

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