quinta-feira, 8 de maio de 2014

O bom, o manco e o visgarolho!

Escrevo-vos a história de três cães.
Para efeitos dramáticos, chamemos-lhes: o bom, o manco e o visgarolho. São três cães como tantos outros, mas com algumas peculiaridades.
Um é castanho, pelo liso e é o vigilante da zona, vai a todo o lado ver o que se passa. Outro é uma espécie de esfregona negra com uma pata em obras (manco) e por fim há o visgarolho, uma espécie de esfregona semi-branca com problemas ao nível da visão (ou pelo menos tem uns olhos muito esquisitos).
(Neste momento, e dado o título deste artigo, talvez seja melhor clicarem neste link e aumentar o volume)
Vou eu muito descansado um dia destes, no meu carro, numa determinada rua e, mesmo no meio da faixa de rodagem, está o seguinte aparato: O bom, em cima do manco e o visgarolho ao lado a olhar (ou qualquer coisa do género). O que chama a atenção é que o bom estava a... a... vamos lá ser criativos... a encher a bilha ao manco... e o visgarolho devia estar a dar apoio moral. Depois de eu abrandar, tiveram a amabilidade de se desviarem para eu conseguir passar. Depois de o fazer, olhei pelo retrovisor e apercebi-me que estavam a tomar os seus lugares naquela "cena" pitoresca. Se calhar há um pormenor que talvez seja melhor clarificar. Eu não conheço os cães, mas dá-me ideia que eram todos machos...
Pronto, isto passou-se.
No dia seguinte, à mesma hora, no mesmo local, lá estava a bicharada... o bom a "empurrar" o manco, este a pegar de empurrão e o visgarolho a "ver"! Desviaram-se, desta vez a muito custo, quase como que incomodados pela minha passagem, e quando olhei pelo retrovisor, mais uma vez a cena repetiu-se, voltaram aos mesmos locais, às mesmas posições, à mesma "acção".
Várias dúvidas me assolaram durante um ou dois segundos:
Será que estão a fazer aquilo à vez? Será que quando estão a atestar a bilha do manco não ficam com as cosas doridas porque o bicho tem o chassis empenado?  Será que o visgarolho vê o que vai fazer ou limita-se a fazer "air sex" com o que calhar? Como o castanho é mais alto, será que eles se usam uns aos outros como escadotes? Hã? Não?
Será isto uma espécie de Brokeback Mountain para bichos?
Enfim, assim vai o mundo canino.
Abraços e beijos a quem de direito.


sábado, 1 de março de 2014

Se você pensa que cachaça é água... Hê, meu amigo Charlie...

Ah... o carnaval! Essa altura do ano tão... tão... tão carnavalesca!
Bem, este ano a coisa promete. Carros alegóricos preparados, caretos armados, biquínis polidos e a brilhar e... como é que se chama aquilo... CHUVA! Isso mesmo, chuva. Parece uma coisa extraordinária, no nosso país, passam-se meses e meses a preparar uma coisa, gastam-se pequenas fortunas e nunca ninguém reparou que estamos no... como é que se chama aquilo... no... Inverno? Hã? Depois vão passar uma semana a lastimar-se que o tempo não ajudou e choveu e estragaram-se os carros e os fatos e as meninas despidas... perdão... pouco vestidas que acham que o Brasil é no hemisfério norte, ficam constipadas.
Para quando um Carnaval pensado e preparado para o clima português desta altura? Ou então mudem o Carnaval para Agosto! Não é que uma procissão de miúdas descascadas não seja uma coisa animada (às vezes...).
Se fosse eu a preparar a temática carnavalesca, o tema deste ano seria o mar! Assim, as pessoas disfarçavam-se de gôndolas, traineiras, atuns, orcas. Enfim, coisas marítimas. Depois vinham as matrafonas disfarçadas de submarinos e por fim os réis do carnaval, dentro de um aquário (seco, claro!). E assim se faria um Carnaval adequado ao clima que temos vivido nos últimos meses.
Devo alertar para os mais distraídos que tem chovido, e muito, nos últimos... sei lá... MESES! Chove e chove e depois chove e no fim ainda chove mais um bocadito... perceberam a ideia?
Abraços e beijos a quem de direito, menos àquelas pessoas que vestem cinco tamanhos abaixo só para animar o corso!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Coisas verdadeiramente embaraçosas...

Parece-me que será este o momento de reflectir sobre os momentos "awkward":

Cá vão alguns exemplos de coisas verdadeiramente... coiso...

- Passar 5 minutos a ver a programação das televisões nacionais generalistas aos dias da semana durante a manhã...
- Pisar uma poia do tamanho de um pneu de tractor deixada pelo caniche da vizinha do décimo andar...
- Encontrar numa viagem de elevador a vizinha do andar de cima, o décimo, que na noite anterior não nos deixou dormir tal era a gritaria que fazia no decorrer do acto sexual...
- Encontrar numa viagem de elevador a vizinha do andar de baixo, o nono, que na noite anterior bateu com o cabo da vassoura no tecto por causa da gritaria, que se fazia ouvir do andar de cima, pensando ela que éramos nós e afinal era a vizinha do décimo andar...
- Passar na autoestrada a respeitar o limite de velocidade enquanto duas cegonhas pousadas num dos pilares de sinalização se dedicam a tórrido amor selvagem!
- Dizer à amiga que não vemos há meio ano: "Parabéns, é menino ou menina?", quando afinal é apenas comida a mais ou gases...
- Enfardar com o trombil na porta de vidro do café onde vamos tomar café todos os dias, mesmo na placa que não vimos e que diz: "volto já"...
- Estar num WC publico onde se foi fazer a número um, onde esteve alguém a fazer uma valente número dois e deixou uma "aragem" daquelas que infesta a roupa durante três meses mesmo depois de ser lavada a oitenta graus e quando um gajo está a lavar as mãos entra alguém que imediatamente fica a pensar que está ali o culpado daquele chernobyl!

Ficam só alguns... Aguardo por mais momentos embaraçosos!

Abraços e beijos a quem de direito, menos às vizinhas do nono e décimo andares...

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Horóscopo!

Quando era mais novo, achava alguma piada em ver o que me reservavam os astros mas um dia apercebi-me que aquilo às vezes é tão genérico, que até eu poderia fazer uma rubrica acerca do assunto, bastava usar frases como: "Cuide das suas finanças". "Um problema de saúde pode surgir, tenha cuidado". "Esta é uma boa semana para os que estão a gostar dela e menos boa para os outros".
Enfim... Lembro-me que na altura, só pensava em encontrar boas notícias, o que se revelou nem sempre ser verdade.
Mas vou começar por uma abordagem concreta. Há normalmente, nesses horóscopos, uma lista dos chamados números da sorte para determinado signo. Devo dizer-vos que, ou me entregaram o signo errado ou então alguém anda a brincar com isto, porque eu nunca acertei no totoloto com aqueles palpites.
Normalmente falam também do trabalho. Frases como "empenhe-se, vai ver o trabalho recompensado", ou então "surgirá em breve um novo emprego" ou "não se deixe influenciar por um colega de trabalho mal intencionado" eram espalhadas pelas previsões e eu só pensava na altura, olha que jeito que isto me vai dar quando eu estiver à procura de trabalho!
Outro dos assuntos, senão o mais abordado, era o amor. Lembro-me que um dia li na minha pseudo-previsão, a frase: "Este mês, vai encontrar o Amor". Naquele mês andei em pulgas e ser extra-simpático e a sorrir para tudo o que mexesse e tivesse saias... O que é que aconteceu? NADA!
Volto a dizer que se calhar atribuíram-me o signo errado e eu andava na altura a ver o programa de outros canais...
O que podia acontecer, é que o meu ascendente não estava localizado numa casa favorável para determinadas coisas ou o meu signo chinês podia estar a influenciar a vida e as coisas não serem exactamente aquilo que eu ansiava. Os signos do Zodíaco já são em si um pouco suscitadores de chacota: experimentem dizer alto e bom som que são virgens, ou carneiros sem que haja logo um risinho maldoso ou um revirar de olhos. Juntem a isto os signos chineses e podem dizer frases bem finas como "sou porco e virgem ao mesmo tempo" ou "sou um rato ou um carneiro?"
Para o meu signo, que para o caso não interessa diz-se hoje que: "Intensidade emocional, paixão e intuição estão hoje activadas. Devemos ter cuidado com a tendência a agir de forma radical e possessiva. Aprendizados emocionais. Negócios e intimidade são temas importantes do dia. Mudanças significativas", ao que eu digo: OI?
E eu faço a minha previsão astral: Amanhã ou chove ou não. Se chover leve guarda-chuva, pode molhar-se. Os seus números da sorte são iguais aos do euromilhões, mas tem que os registar até às 19h. Atenção no trabalho, podem-lhe dar o que fazer. No amor, coiso.
Pronto, deixo-vos com abraços e beijos, menos aos de signo chinês do coelho porque deixam muito pelo agarrado à roupa.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Alerta violeta!

Numa época de intempéries, temporais e tempestades, assistimos quase todos os dias ao lançamento de alertas por parte do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
É impressão minha, ou faz mais ou menos o mesmo tempo que antigamente, hora chove, ora vem vento e outras vezes nem por isso e criou-se o hábito nos últimos tempos de tudo ser alertado por uma cor... Eu proponho que em vez da previsão do estado do tempo com desenhos de nuvens ou o sol, seja apresentado o distrito com uma cor.
Vamos supor que vai chover em Lisboa? Alerta azul-bebé.
Vamos supor que vai estar sol em Alcobaça? Alerta lilás.
E trovoada em Viana do Castelo? Alerta verde-água.
Não só acho que se deve alertar para o estado do tempo mas devia ser criado um instituto para lançar alertas para as próprias pessoas.
Por exemplo, está uma pessoa descansada no escritório, aproximava-se uma pessoa estúpida e rapidamente surgia um alerta no canto superior direito do campo de visão com o alerta amarelo. Se por exemplo se aproxima-se de uma pessoa que faz nudismo, pumba, alerta cor-de-rosa. Ao aproximar-se um daqueles vizinhos chatos que querem saber e transmitir todas as novidades dos outros vizinhos, alerta roxo! Assim uma pessoa mantinha-se em estado de prontidão consoante as pessoas que lá viessem.
Voltando ao estado do tempo, eu não tenho ideia nenhuma de antigamente haver tantos alertas.
Já me dizem que cada vez haverá fenómenos meteorológicos extremos, mas eu tenho ideia que antigamente também chovia, vinha vento, estava sol e essas coisas assim. Não?
Abraços e beijos a quem de direito.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Nudismo, coisas arejadas e afins!

Numa altura em que se fala tanto de actividades à beira mar, como o surf de vagalhões, empranchamento de esplanadas e outras coisas radicais, acho que é pertinente reflectir sobre o nudismo balnear.
Primeiro que tudo, deixo claro que não sou contra o nudismo nem nada que se pareça.
O meu problema é que há demasiadas variáveis a controlar e um gajo que quer ir para a praia relaxar, pode sair de lá com uma pilha de nervos ou com outras coisas... coisas como: muita areia nas virilhas!
Das dúvidas que me assolam, a primeira prende-se logo com a entrada. Um nudista deve entrar na praia já fardado ou será que pode ir vestido, escolher o local mais apropriado e depois equipar-se a preceito?
E o telemóvel? Onde raio é que fica o telemóvel? Nem sequer há cueca com bolso para o guardar... Depois aparece um cachalote ou um cargueiro que por acaso se esbardalham contra o areal e o chamado jornalismo amador fica jogado por terra e não há fotos exclusivas nem nada que se pareça. Enfim, um problema.
Independentemente de um homem poder ir sozinho ou acompanhado, vários cenários podem ocasionar um problema de "expressão". Imaginemos que vai acompanhado pela esposa, namorada ou amiga e esta respira de maneira mais atrevida? E se vai sozinho e lhe aparece qualquer coisa resplandecente? Ou então simplesmente adormece e acontece-lhe aquele fenómeno que todos os homens saudáveis já presenciaram quando a meio da noite acordam com qualquer coisa armado na zona pélvica? Já percebi que talvez seja melhor, para nudistas homens, levar uma pá para a praia e cavar uns quantos buracos à volta da toalha para o que der e vier.
Estão a ver, são demasiadas variáveis a ter em conta e eu só abordei a questão de forma superficial.
Há uns anos, decidi que era altura de voltar a uma praia onde ia na minha infância. A modernidade trouxe-me um dissabor. Quando antes era possível ir com o carro até perto do areal, agora era necessária uma caminhada de uns bons 10 minutos para lá chegar. Só isto devia ter sido aviso suficiente... mas o revivalismo é tramado. Depois de 10 minutos, lá cheguei eu, à paisagem que recordava da minha infância. Comecei a descer as dunas e rapidamente percebi que havia meia dúzia de pessoas espalhadas pelo areal. Como vejo mal ao longe, pensei: "Olha que engraçado, quase toda a gente usa fatos de banho da cor da pele. Que giro e tal." Qual não foi o meu espanto, quando uma das pessoas se virou para as dunas e percebi que estava qualquer coisa de errado na paisagem, havia ali arejamento a mais! Foi com surpresa que constatei que a praia onde brinquei tantas vezes em miúdo estava agora transformada numa estância balnear de nudismo. Todas as pessoas estavam em pelota! Rapidamente os pensamentos anteriores me atravessaram a mente. Como estava numa de descansar e não tinha levado nenhuma pá, pensei que o melhor seria fazer a meia-maratona em direcção ao carro e dirigir-me para uma praia atulhada de gente... Enfim...
Eu acho que não haveria problema em ter lá ficado sem fazer nudismo, mas acho que da mesma maneira que um adepto de futebol de uma determinada equipa não gostaria de ver o jogo no meio da claque adversária, também eu me senti a destoar a abandonei aquele barco.
Deixo-vos com esta reflexão e vou-me vestir que estar a escrever posts todo nu num dia de chuva, só com um barrete de campino é desconfortável.
Abraços e beijos quem de direito, menos à senhora que naquele dia fatídico se virou para trás na praia nudista e me mostrou que a gravidade terrestre é madrasta...

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Histórias da beira da estrada e afins!

Hoje quero falar-vos de duas espécies animalescas que nunca vi retratadas nos programas da BBC Vida Selvagem.
A primeira espécie são aqueles animais que se metem à estrada mesmo no último instante e como percebem que fizeram asneira grossa, chegam-se para a berma com uma roda a fazer offroad por cima de um eucaliptal e a outra e calcar o traço contínuo limitador da estrada. Depois seguem a baixa velocidade, como quem diz: “vá, eu não estou a estorvar, só vou aqui na minha vidinha e até estou a dar espaço para ser ultrapassado”. Depois nunca olham para os lados, só para a frente, como quem pensa: “Lá lá lá eu não estou aqui… tu não me estás a ver…”.
A outra espécie, são aqueles mamíferos que param na berma para urinar contra o para-choques da viatura. Vejamos uma coisa: quando a natureza chama com muita força, não há outro remédio que não atender ao chamamento. Já me aconteceu, tudo bem, mas eu nas raras vezes em que isso aconteceu, eu entro pela floresta dentro, percorro o equivalente a 3 meias-maratonas e depois, atrás da moita mais serrada que encontrar, é lá que faço o regamento da vegetação, depois um pouco de água resolve o problema da higiene das mãos (qualquer garrafa no carro resolve isso). Mas esses coisos fazem logo ali, parece que o mundo se apaga e repentinamente e o carro passa a ser um biombo… A esses senhores, eu digo: vós o que fazeis é esconder a pilinha, porque todo o universo percebe que estão a mictar contra o para-choques! Desconfio que alguma desta malta, tal não fosse o pudor de esconder a pilinha e certamente iriam urinar para o eixo da via…

Abraços e beijos a quem de direito e aos senhores que lavam as mãos depois de se aproximarem da berma da estrada!

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Mau tempo, filetes panados e afins!

Então dizem por aí que vai estar mau tempo e, como é que se chama aquilo... chuva... e vento e... bem, deixem-me informar os mais distraídos, estamos no INVERNO. É suposto chover no inverno, é suposto estar frio no inverno, é suposto estar vento no inverno.
Antigamente vinha chuva e essas coisas e nós apanhávamos com ela, todos contentes e pronto. Agora não, vai chover e imediatamente o IPMA espeta alertas coloridos em distritos e nas ondas e o catano... mas para quê? O máximo que acontece, é que as pessoas são informadas dos alertas e passam o dia a olhar para o ar a ver se chegou o momento... Enfim...
Os alertas na verdade também têm um lado lúdico. Servem para que os mirones que gostam de surfar vagalhões de 10 metros em cima do capô do carro, saibam qual a melhor altura para ir para perto do mar com a máquina fotográfica e o Kispo verde fluorescente. Fugir de uma onda ressabiada com as calças arregaçadas devia ser desporto olímpico.
Os filetes panados, eram só para enganar.

Abraços e beijos a quem de direito...

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Ressuscitar um morto com piropos!

A pedido de muitas famílias (??), vou aplicar com toda a força uma descarga de desfibrilhador a este blog para ver se ele ressuscita.

Estava eu a pensar na melhor maneira de dar carga ao desfibrilhador, quando me lembrei daquelas peças de poesia de andaime que dão pelo nome de piropos. Não aqueles banais do género de "Ó flor, dá para pôr?", mas aqueles profundos e filosóficos, capazes de deixar o ser humano à beira de um Apocalipse romântico, ou então de um AVC, uma das duas coisas...

Assim, junto algumas jóias de filigrana "andaimal" que penso que fará maravilhas pela vida amorosa daqueles que a procuram (e ao mesmo tempo prepara as mulheres para aquilo que possam ouvir um dia destes).

1 - "Tantas curvas e eu sem travões." No momento em que a prevenção rodoviária toma proporções avassaladoras e houve mudanças no código da estrada, heis um piropo que alerta para os perigos da manutenção dos travões... Isso ou simplesmente um gajo que vem a cair dos andaimes e só lhe sai isto antes de enfardar com o trombil no betão.

2 - "Tanta carne boa e eu em jejum." Não estou a ver o que possa ser dito acerca deste... Bem, daqui a nada está aí a Páscoa...

3 - "Até davas uma boa actriz mas és muito melhor atrás." Este tem que ser usado com cuidado. Nem eu percebo muito bem qual o objectivo ou o porquê... Só me lembrei que fosse o caso da senhora ser feia que nem a parte de trás de uma vaca encardida e então o poeta gostasse mais de a ver por trás...

4 - "O meu amor por ti é como a diarreia, não o consigo manter cá dentro."... Que raio é que eu hei-de dizer sobre isto?

5 - "Diz-me lá como te chamas para te pedir ao Menino Jesus." Estão a ver, é religioso e tudo!

6 - "Posso não ser bonito como o Brad Pitt, nem ter os músculos do Schwarzenegger, mas a lamber sou uma Lassie." Oi? Hã?

Bem, acho que já me alonguei bastante e tenho que parar antes que tenha um derrame cerebral...

Abraços e beijos a quem de direito.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Qual Toy qual quê...

Caros leitores (sim, estou a falar para uma pessoa usando mesmo assim o singular),
É com contida e gaseada alegria que ressuscito este blog com um assunto de premente interesse. É desta forma que inauguro uma rubrica dentro da rubrica que é este blog e que dá pelo nome: "Já viste se esta música fosse cantada pelo Toy em português?"
Como todos sabem, há um género de música que no nosso país tem um sucesso avassalador, capaz de esgotar pavilhões atlânticos num ápice. É a chamada música pimba, que muitos gostam e que muitos outros criticam. É pois chegado o momento de vos abrir os olhos para a pimbalhísse (inventei e não sei se poderá ser escrito assim...) que anda por aí na boca de excelentes cantores em língua inglesa. Para exemplificar, trago-vos a letra de uma musiquita que gosto muito (mesmo muito), mas que serve de sobremaneira para exemplificar aquilo que vos quero meter na mioleira. Trata-se da exuberante música "Sexual Healing" do malandreco "Marvin Gaye", o homem que de cada vez que cantava esta música era capaz de engravidar umas 10 mulheres.
E agora o espectáculo da letra em pseudo-português (perdoem-me pela tradução livre):
"Cura sexual"
Oh - jeitosa, agora vamos a isto hoje à noite (??)
Jeitosa, estou quente como o teu forno
Oh - preciso do teu amor e,
Jeitosa, já não aguento mais,
Isto está a ficar grosso... mais grosso
E quando eu sinto isto
Eu preciso de cura sexual
Porque me faz sentir fixe
E ajuda-me a soltar a minha mente
Cura sexual, é boa para mim
Cura sexual, é mesmo uma coisa muito boa para mim.

Quando essas lágrimas azuis estão a cair (??)
Oh não, e estou a perder a estabilidade emocional,
Há uma coisa que eu posso fazer
Oh, eu posso pegar no telefone e ligar-te jeitosa
Querida, eu sei que tu estás lá para me aliviar
O amor que me vais dar vai-me libertar
E se não sabes no que te estás a meter
Oh . Eu digo-te jeitosa, é a cura sexual
Levanta, levanta, levanta, levanta
Vamos fazer o amor hoje à noite
Acorda, acorda, acorda, acorda,
Porque tu fazes isto bem (?? nem a deixa dormir)

Cura-me, jeitosa
Cura-me, jeitosa
Cura-me, jeitosa
Cura-me, jeitosa

Jeitosa, sabes que eu fiquei doente hoje de manhã
Um oceano estava tempestoso dentro de mom
Jeitosa, acho que estou a amalucar
Oh - as ondas estão a aumentar
E quando eu sinto aquilo
Eu quero uma cura sexual
Cura sexual
E faz-me sentir tão fixe, é uma excitação
E ajuda a libertar a mente, Deus - é bom para nós
Cura sexual, é boa para mim
Cura sexual, é mesmo uma coisa muito boa para mim.
E é tão bom para nós e é bom para mim jeitosa, woohhh
Agarra o momento e controla
O meu corpo e a minha mente, em breve faremos o amor
Docinho, oh... fixe...
És o meu medicamento, abre e deixa-me entrar
Jeitosa,
Jeitosa, és tão boa
Mal consigo esperar para entrares em acção

Ohh




...


E então? Faz sentido? Já viram o que eu posso fazer com uma das melhores músicas de sempre?
Abraços e beijos a quem de direito...

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Enterrados!

Caros seguidores! Sim, falo para as 2 pessoas que têm este blog como homepage por engano.
Quero falar-vos hoje de um assunto que me tem andado a ensombrar nas últimas semanas. Um programa, certamente criado por um canal de televisão com ambição desmedida, e que disfarçadamente criou o primeiro reality-show que é mesmo real.
Falo dos 33 mineiros chilenos que estão presos a alguns metros (700 m) da superfície. Ora pensem bem comigo, um canal de televisão, convida (sem que eles saibam) 33 pessoas escolhidas aleatoriamente para participarem num concurso televisivo cujo prémio é... não falecer!
Que outra justificação haverá para uma tamanha cobertura mediática a todos os assuntos supérfluos? Analisem e confirmem se aquilo não é igual a um qualquer big-brother, em que dão comida aos concorrentes, e eles falam para as câmaras e têm que cumprir determinadas provas. É ou não é igual? Hã? Hein?
Bem, agora vou ver quantos metros as máquinas já furaram.
Abraços e beijos a quem de direito...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Vampirilinizalinação!

Talvez esta palavra inventada não seja suficiente para expressar aquilo que eu quero dizer, mas no que diz respeito a inventar palavras, eu fico-me pelo medianamente mau, deixo para profissionais situações mais complicadas.
Hoje queria falar-vos de uma espécie de tsunami sanguinário que está a invadir a sociedade mundial, e especificamente o nosso pequeno Portugal.
Estou a falar dos filmes de vampiros, as séries de vampiros, as novelas de vampiros, os desenhos animados de vampiros, as máscaras de carnaval de vampiros e uma ou outra sex shop com brinquedos sexuais sobre vampiros. A moda Lua Nova pegou de tal forma, que um homem só é sexy, se tiver caninos descomunais e um bronze tipo toupeira, e uma mulher só desperta o interesse masculino se tiver os olhos raiados de sangue e nunca tiver visto o sol na vida, pelo menos para aqueles a quem a saga lua nova não chegou e dedicaram-se às hordas de livros, filmes e "coisas" que apareceram a seguir.
Portugal, que era por tradição um país que demorava uns 10 anos a adoptar uma moda estrangeira, anuncia loucamente nas suas televisões, aquelas que serão as primeiras novelas sobre vampiros totalmente portuguesas.
Já não chega o estado deplorável dos conteúdos televisivos portugueses (para mim, claro), e ainda se corre a trás de uma moda internacional, que eu imagino que vá estar cheia de efeitos "especiais" (if you know what I mean).
Estou ansioso para começar a ver estas novelas, espero que não sejam à mesma hora.
RTP dos anos 90, volta... estás perdoada...
Abraços e beijos a quem de direito, especialmente àqueles que têm caninos normais e não são chupadores de sangue vampirescos!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Invenções de mulheres!

Deparei-me hoje com um adereço inventado por uma mulher, feito por mulheres e para mulheres usarem (esquecendo que há homens que usam sutien... outras maluqueiras).
Este invento dá pelo nome de "cleavage caddy", e não é nada mais nada menos que o cinto da ferramenta mas para mulheres, só que não é um cinto.
A senhora Laura McLaren achou que não estava satisfeita com a vida, e dá-lhe em inventar um adorno que se coloca no sutiã, sim no sutiã e que permite transportar adornos e ferramenta (entre os exemplos estão cartões de crédito, telemóveis, canetas, blocos de notas e tudo o que lá couber). Diz ela que pretende com o invento manter-se sexy enquanto trabalha, transmitindo a sensação de competência e dedicação ao mesmo tempo que desperta o desejo desinteressado dos colegas de trabalho (que não especifica serem masculinos ou femininos)
A essa senhora eu só tenho uma coisa a dizer: Oh senhora, isso é PARVO!
Parece que já estou a ver numa reunião, um colega de trabalho a olhar fixamente para o decote de uma senhora envergando um destes adornos. A senhora afinfa-lhe um estaladão e ele segue-se com a desculpa: estava a ver se tinha aí uma afiadeira!!!
Get a life...
Abraços e beijos a quem de direito, especialmente à malta que não guarda ferramenta nos sutiãs...

O sítio onde eu trabalho... parte 2

No sítio onde eu trabalho dizem-se coisas espectaculares como já referi no último post. Fica aqui mais uma digna de registo.
No seguimento de uma conversa sobre a energia eléctrica, alguém tentando referir-se a um contador bi-horário, profere a seguinte frase:
"Não, não, eu mandei trocar por um contador biológico!"
E pronto, assim se dizem coisas aqui onde eu trabalho...
Abraços e beijos a quem de direito, em especial à malta que instala os contadores biológicos!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O sítio onde eu trabalho...

No sítio onde eu trabalho é possível que aconteça tudo.
Quando eu digo tudo, quero referir-me a TUDO!
É possível, por exemplo, que uma pessoa diga a outra: "Oh homem, isto é possivelmente das melhores cabines de hidromassagem que existe no mercado. Tem massajador de pés, 6 chuveiros, rádio, telefone e mais espectacular que tudo, sistema de quimioterapia..."
Ou então: "Você leve esta peça... peça com E, não com I... seu preverso!"
Algumas vezes pode até ouvir-se: "Fá favore!"
Também é possível apreciar um espectacular concerto de: "Põe tua mão, na mão do meu senhor... láláláláláááááááá"
Ou o seguinte diálogo:
Personagem 1 - "Oh senhor X, faltou a luz, tem aí algum fox que me empreste?"
Personagem 2 - "Um quê dona Y"
Personagem 1 - "Um fox! Uma pilha! Para dar luz"
Personagem 2 - "AH, um foco!"
Personagem 1 - "Sim, um fox..."
Bem, no sítio onde eu trabalho posso assistir todos os dias a espectaculares manifestações de cultura, bom-senso e inteligência, mas só de vez em quando!
Abraços e beijos a quem de direito, especialmente à malta do trabalho... mas só a alguns!

Máscaras anti-qualquer-coisa...

Olá a todos.
Estou muito contente com a invenção do século.
Há poucos dias, uma americana, daquelas americanas mesmo muito americanizadas, apresentou ao mundo (mesmo sem o mundo ter pedido) a sua primeira e única invenção até ao momento (que eu espero ser a última). A espantástica doutora Elena Bodnar registou e patenteou o Sutiã-Máscara-de-Gás!
Não é nada mais nada menos que um espectacular sutiã que puxando aqui e ali se transforma rapidamente (depende do conceito) numa não menos espectacular máscara de gás, algo que se pode usar em Chernobil ou então nas urgências de um qualquer hospital.
O que acontece, é que as senhoras quando se virem aflitas com um gás qualquer, basta despirem-se da sua sustentação mamária, desmanchar o dito cujo e através de uma delicada operação transformar uma copa D numa máscara de gás eficiente.
De sutiã porta mamocas a máscara de gás... será que é só a mim que isto soa parvo, pervertido e até um pouco estúpido?
Há-os em todos os modelos, rendilhados, às cores, de diversos tamanhos, tudo para proteger os mais atrapalhados.
O que me parece, é que os homens, que já se esfalfam para tentar "meter a boca no trombone" ou de tudo para apreciar os seis desnudos de uma mulher, ou mesmo aqueles que gostam apenas de usar roupa interior de mulher (sim, porque os há), vão a todo o momento lançar alarmismo de forma a poderem ser bafejados pela copa protectora de uma mulher que esteja a jeito... Ou então aqueles mais precavidos, vão começar a andar com sutiã por perto, alguns até com o sutiã vestido, digo eu...
Eu por mim, já mandei vir um Victoria Secret 38 copa D rendilhado escarlate para me proteger do vírus da gripe e de um ou outro gás... Não sei é que desculpa vou dar para andar com um sutiã no bolso, isto porque penso que a desculpa: "é por causa dos gases" é coisa para não resultar...
Abraços e beijos a quem de direito...

terça-feira, 26 de maio de 2009

Até ficar tonto...

Dizem que os portugueses são o povo dos desenrascados.
Eu concordo, e tenho ainda mais certeza disso quando oiço alguns aportuguesamentos que equivalem mais ou menos a atropelar um dicionário da porto editora com um camião do lixo carregado.
Tive certeza disso quando ouvi um português daqueles de gema com bigode e tudo dizer para outro "Ele vai, controla aquela retunda e segue até aos sumafres"
Depois disso, deu-me cá uma urticaria...
Bem, agora se me perdoam, vou ali controlar umas retundas até desmaiar.
Abraços e beijos a quem de direito, especialmente aos que controlam as retundas pela esquerda!